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ANÁLISE DA ATUAÇÃO E PERFIL DE LIDERANÇA DOS GESTORES DE TRÊS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE CHAPECÓ/SC – SOB O PONTO DE VISTA DOS SUBORDINADOS

Por:   •  16/4/2016  •  Artigo  •  4.128 Palavras (17 Páginas)  •  463 Visualizações

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ANÁLISE DA ATUAÇÃO E PERFIL DE LIDERANÇA DOS GESTORES DE TRÊS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE CHAPECÓ/SC – SOB O PONTO DE VISTA DOS SUBORDINADOS[pic 1]

 Orientador: Klam, Alisson

Pesquisador: Hüning, Deyse

Curso: Administração

Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas

 Por muito tempo, a liderança foi vista como algo pertinente a características pessoais e assumia-se que o líder já nascia com esses traços. Hoje já existe a convicção de que esta pode ser treinada e aprendida de acordo com o conhecimento e experiências. A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar a atuação e o perfil de liderança dos gestores de três instituições financeiras de grande porte na cidade de Chapecó/SC – sob o ponto de vista dos subordinados. Para isso, utilizou-se do método descritivo e exploratório, pois além de descrever, a pesquisa busca informações inéditas quanto ao perfil dos referidos gestores. Esta busca se caracteriza pela análise dos dados de forma quantitativa por meio de questionários, e é complementada também pela análise qualitativa, quando se obtém participação dos respondentes. A pesquisa resultou em um perfil de liderança predominante caracterizado como autoritário entre os três líderes em questão, resultado que pode ser explicado pelo mercado de atuação das empresas pesquisadas, pois o ramo bancário é movido por pressão e cobrança de metas na constante busca por resultados em função da concorrência. Todavia, é necessário intensificar pesquisas pertinentes ao clima organizacional, a fim de se obter informações precisas quanto à satisfação dos colaboradores, bem como a intensidade da mudança necessária por parte dos líderes. Assim, esta pesquisa não esgota as possibilidades da questão pesquisada, mas aponta caminhos para outros estudos que venham dimensionar e enriquecer o tema.

Palavras-chave: Liderança. Perfil.

  1. INTRODUÇÃO[pic 2]

A fim de tornar a liderança e suas possibilidades uma vantagem competitiva, é preciso entender que o cenário onde as empresas estão inseridas se caracteriza pela concorrência e consequentemente pela incessante busca por resultados. Desta forma, o papel do gestor torna-se fundamental, uma vez que este precisa gerenciar sua equipe de maneira a fazer com que os procedimentos da organização alcancem um resultado positivo. Percebe-se assim o grau de responsabilidade que o líder possui bem como a relevância desta pesquisa, a qual identifica e avalia o perfil predominante de liderança dos gestores de três instituições financeiras de grande porte na cidade de Chapecó/SC.

O estudo elaborado caracteriza-se por um instrumento que contribui para a melhoria no relacionamento entre líderes e funcionários, uma vez que permite o conhecimento sobre a postura profissional dos envolvidos e consequentemente coopera com as empresas estudadas a fim de alcançarem um clima organizacional satisfatório.

  1. CONCEITO, APLICABILIDADE E TEORIAS

O conceito de liderança é frequentemente discutido na literatura administrativa referindo-se a um tema constante e atual. Deste modo, para um estudo aprofundado, é necessária a percepção de um contexto, sendo que em cada organização há peculiaridades a serem consideradas e ponderadas. Hunter (2006, p. 18) define liderança sendo “[...] a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter”.

As inúmeras abordagens teóricas da liderança representam tentativas de entender sua natureza. Cada teoria é constituída por uma combinação de posições. Dentro dessas dimensões, os rótulos específicos são de menos importância do que a compreensão das escolhas que os líderes têm no desempenho de suas funções.

A abordagem dos traços apresenta a liderança como consequência de uma combinação de traços, destaca, sobretudo as características particulares do líder enfatizando seus atributos essenciais. Esta teoria enfoca os líderes particularmente e pressupõe a existência de características de personalidade que definem se um indivíduo é um líder. Percebe-se através da teoria dos traços que os líderes nascem feitos, não precisam desenvolver habilidades de liderança. Sobre esta abordagem, Spector (2002) declara que algumas pessoas são melhores líderes do que outras e é possível determinar as características de um bom líder.

A teoria comportamental surgiu quebrando o paradigma dos traços e defendendo a ideia de que os comportamentos adequados podem ser aprendidos e as habilidades de liderança podem ser desenvolvidas em todos os indivíduos, logo, as pessoas treinadas podem liderar eficazmente. Estes comportamentos de liderança podem se mostrar adequados em determinada ocasião e, em outra, decisivamente não seria apropriado, ponderando vários fatores. Segundo Motta (1997) líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que no seu conjunto formam uma pessoa incomum.

No estudo da teoria comportamental, comenta-se sobre os estilos de liderança mais conhecidos: autoritário, democrático e liberal. No estilo autoritário, o líder estabelece as regras e toma as decisões não obtendo participação alguma do grupo, ele determina a tarefa de cada um. Chiavenato (2011, p. 120) afirma que “O líder centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo”. No estilo democrático, o líder ouve os funcionários havendo debate e decisões no grupo. Outra particularidade da liderança democrática é segundo Ribeiro (2010, p. 70) o fato de que o líder procura igualar-se ao grupo, embora a realização das tarefas seja de competência dos subordinados; tem a característica de ser objetivo, limitando-se aos fatos em suas críticas ou elogios. Quanto à liderança liberal, há na verdade a ausência de liderança. Há a liberdade total dos subordinados de participação nas decisões em grupo com participação mínima do líder. Na liderança liberal, conforme Ribeiro (2010, p. 70): “O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos, limitando-se a comentários eventuais sobre a atividade cumprida, quando perguntado”.

Os estudos sobre liderança prosseguiram com a convicção de que o sucesso da eficácia da liderança não necessita de fatores avulsos como traços ou comportamento, pois se tratava de algo mais complexo, assim, os estudos focaram as influências da situação, isto é, os pesquisadores começaram a relacionar o estudo da liderança às variáveis situacionais, trata-se da liderança situacional ou teoria da contingência.

Existem dois modelos de liderança que possuem um vínculo forte quanto à influência recíproca, propondo-se como um acordo estável, onde líder e liderados aprendem juntos através das circunstâncias diárias, se referem ao procedimento dinâmico de atenção às necessidades e anseios dos subordinados. Trata-se da liderança carismática ou transformadora e da liderança servidora.

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