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O Melhoramento em Bovinocultura de Corte

Por:   •  30/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  6.407 Palavras (26 Páginas)  •  328 Visualizações

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Melhoramento em Bovinocultura de Corte

SÃO PAULO

2015

Eliane Souza Silva                            RA: 20424985

Hellen Bianca Machado                     RA:20422555

Janaina Fonseca Pinheiro                 RA: 20426428

Laudisleia da Silva Lau                      RA: 20461945

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SUMÁRIO

  • Sistema de Produção.........................................................

  • Melhoramento Genético....................................................
  • Cria.....................................................................................

Reprodução............................................................................................................

       Estação de Monta..................................................................................................

       Cuidados no pré parto e pós parto .......................................................................

       Desmame..............................................................................................................

  • Recria......................................................................................

  • Engorda...................................................................................
  • Manejo Sanitário....................................................................

1.Introdução

O sistema de produção indicado será o semi-intensivo devido as melhorias que adotaremos na propriedade, dentre elas podemos citar:o sistema de acasalamento que será com estação de monta pelo método da inseminação artificial, no qual um rufião demarcará o cio das fêmeas. Os piquetes serão inseridos de forma gradual e de acordo com as necessidades para que tenhamos lotes homogêneos, a pastagem será rotacionada com forrageira Brachiaria, uma vez que a mesma atinge a exigência nutricional do animal além de ser amplamente difundida no Brasil, e estar adaptada ao clima, vale ressaltar que essa forrageira terá um manejo adequado para que atenda individualmente cada categoria, com utilização de suplementos concentrados para animais que não tenham suas exigências nutricionais atendida pela pastagem em época adequada; conservação de forragens, controle zootécnico e profilático no qual será inserido um calendário de vacinas e vermifugação.

Esse sistema é indicado, por ter redução de idade ao abate, alto ganho de peso, precocidade, aumento do valor de arroba, melhor oferta nutricional na época da seca. Levando em consideração a meta estimada e as condições da propriedade.

2.A composição do rebanho e número de animais para venda

Levando em consideração o total de animais equivalentes a 3395, dentre eles 1400 são vacas (Zebuínas SRD), 350 fêmeas bezerras lactentes (½ Nelore, ½ SRD) e 357 novilhas(1/2 Nelore e ½ SRD), o total de cabeças é de 2375 vacas e novilhas. Considerando essas 2375 cabeças(V+N) e com a aplicação dos manejos do sistema semi-intensivo a taxa de fertilidade é de 85%, obtemos assim 2018 vacas em cio. Determinando uma taxa de concepção de 85% aplicada as 2018 vacas e novilhas que estão em cio, obtemos 1715 cabeças prenhes. Em relação a taxa de mortalidade uterina de 1% obtemos 1689 bezerros paridos. Considerando a taxa de mortalidade do nascimento até o desmame que é de 7%, teremos 1579 bezerras e bezerros desmamados. Devido também a taxa de mortalidade pós desmame que será de 1% determinamos um número de 1563 cabeças para o abate.

Se 2375 cabeças de vacas e novilhas fornecerão 1563 animais gordos por ano, então para a meta da propriedade que é de 1000 animais gordos por ano precisaremos de 1520 matrizes aplicando um bom manejo.

3.Instalações:
O primeiro ponto a ser pensado na pecuária é a fonte de água, considerando a qualidade e a quantidade, necessitando introduzir bebedouros. A seguir, destacamos a formação da pastagem, na qual utilizaremos a cerca elétrica, para contenção dos animais, que delimitam a área dos animais e o manejo das diferentes categorias de rebanho no piquete. Na suplementação será necessário a utilização de cochos adequados para cada tipo de alimento.Além das instalações citadas, ainda torna-se necessário curral com balança, tronco, brete, local de apartação, todos de fácil acesso.
Vale lembrar que a fazenda necessita de embarcadouros, instalações que permite conduzir os animais para dentro da “gaiola” do caminhão ou da carreta. Uma ressalva importante baseia-se na contribuição das sombras para o melhor conforto térmico dos animais, nas pastagens e também nas áreas de descanso, que contém fonte de água e sal.

Para obter a quantidade e o tamanho do piquete é necessário a escolha da forrageira, que será tanzania (panicum maximun),pois tem um auto potencial de massa seca e um bom valor nutritivo, além de ser adequada para o clima e solo da região Sudeste.Com a escolha da forragem em um sistema rotacionado, podemos assim calcular o período de descanso(35 dias) dividido pelo período da ocupação(de 5 a 7 dias, dependendo da quantidade de animal) mais 1.Assim podemos determinar o número de piquetes. Para o tamanho do piquete devemos saber a taxa de lotação da forrageira escolhida TL(3,0 UA/ha),assim calculamos o número de animais de cada setor(cria, recria e engorda) e dividimos pela taxa de lotação, obtendo-se o tamanho do piquete.

Cria = 1980 animais(vaca, touros e bezerros) dividido TL(3,0 UA/ha) = 660ha o tamanho do setor de cria. Assim, 660ha dividido por 150 animais que ficarão em cada piquete, resultando em 13 piquetes com 50ha cada.

Recria = 715 animais dividido TL(3,0 UA/ha) = 238ha vezes 3(sistema rotacionado: período de ocupação, descanso e área vedada) resultando em 714ha o tamanho do setor de recria. Para saber o número de piquetes precisa-se do período de descanso/período de ocupação + 1= 35/5+1 = 8 piquetes no setor de recria. Com isso obteremos 89ha cada piquete. Dessa forma teremos 8 piquetes para área de ocupação, 8 para descanso e 8 área vedada com isso teremos no total 24 piquetes  

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