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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

Por:   •  2/8/2015  •  Ensaio  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  596 Visualizações

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO

Laurinha, brasileira, casada,comerciária, RG: ..., CPF: ... residente na rua ..., nº..., Jardim ..., cidade ..., via de seu procurador, infra-firmado, nomeado no incluso instrumento de mandato, vem, à presença de Vossa Excelência, com respeito e acatamento costumeiros, promover a presente Reclamação Trabalhista em face de “MF Alimentos Ltda”, CNPJ: ..., com endereço na rua ..., nº..., Bairro ... CEP: .....-..., nesta capital, pelas razões adiante aduzidas:

I-OS FATOS:

A reclamante foi empregada da reclamada no período de 02 de janeiro de 2014 a 13 de março de 2015, quando foi demitida de forma desrespeitosa, vil, e agressiva em sua honra.

Até o presente momento a reclamada não se dispôs a proceder à quitação dos haveres trabalhistas da reclamante, tampouco consignou em pagamento ou mesmo ajuizou o componente inquérito judicial para apuração de falta grave.

Por ocasião da despedida, a proprietária da empresa reclamada, a propósito de descobrir furto de numerário do caixa por uma outra funcionária, arrolou a reclamante na mesma vala comum, e a levou para a polícia civil, de camburão, de forma humilhante, e impôs-lhe a indiciação em inquérito policial, no qual a reclamante deverá - sem poder- contratar advogado para comprovar sua inocência na infundada acusação.

O maior salário percebido pela reclamante foi de R$ 724,00 embora em janeiro de 2015 o salário mínimo tenha sido estabelecido em R$ 788,06, de forma que se faz necessário o pagamento das diferenças salariais de todo o período.

Sua contratação foi para fazer seis horas diárias. No entanto, cumpria carga horária das 14:00 horas as 23:00 horas, pois ao término de cada expediente, era obrigada ajudar na limpeza e organização para o dia seguinte, e jamais recebeu as desonras.

No entanto ela trabalhava de segunda a sábado, com folga no domingo, sendo comprovada por meio de registro de ponto eletrônico e jamais recebeu por tais excedentes, bem como 1:00 hora diária de adicional noturno.

No dia 13 de março próximo passado, foi retirada do local de trabalho e levada para a Delegacia de polícia, onde foi acusada de participar de desvio de dinheiro do caixa da empresa, o que, em absoluto, não se coaduna com o procedimento e a moral da reclamante, pessoa digna e reta.

Depois disso, embora a reclamante tenha procurado contato com a proprietária da empresa, esta informou que seu advogado entraria em contato. Entretanto, até o presente momento a reclamante não recebeu sequer o salário do mês de fevereiro de 2015, e os dias trabalhados em março de 2015.

A reclamante trabalhou todos os feriados de 2014, bem como os feriados do período de janeiro de 2015 a março de 2015, e jamais recebeu a dobra devida.

Não bastante isso, por ocasião da demissão, a reclamada lhe impingiu uma situação vexaminosa, levando-a indevidamente para a Delegacia de Polícia, como se a mesma houvesse praticado algum delito.

Essa situação, a par dos reflexos negativos externos que causaram à sua boa imagem, violentou sua honradez, e intimamente lhe tem causado um sentimento de impotência, de raiva, que ora se mistura com tristeza, depressão e vergonha.

Esses sentimentos íntimos violados devem ser indenizados, consoante arbitramento parcimonioso do magistrado que presidir o feito, eis que plenamente passível de indenização, na forma do artigo 186, do código civil vigente.

Para tanto, a reclamante sugere o valor de 50.000,00 (cinqüenta mil reais) a título de indenização por danos morais puros.

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