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O suicídio

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Por:   •  7/6/2013  •  Resenha  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  684 Visualizações

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O suicídio não termina com o ato, ele traz consigo uma serie de questões importantes, uma serie de situações que se perdem por não se dar valor ao estudo desse fenômeno social, e necessário fazer com que a sociedade perceba o conteúdo critico do ato desses sujeitos.

Enfrentar o fenômeno do suicídio como uma questão de saúde publica e dar visibilidade a ele, uma oportunidade para que a sociedade ajude na sua resolução. Remover a invisibilidade, trazendo para o campo das políticas públicas, e uma forma de criar uma nova perspectiva sob o prisma do cuidado e acolhimento, da valorização da vida e da solidariedade.

Cabe ao psicólogo social estudar as diferentes manifestações do sofrimento psicossocial, desvelando os vários níveis de opressão e exclusão aos qual o individuo está sujeito, e como ele aguenta submeter-se as condições humilhantes e resiste a cada “miseriasinha”. E preciso realizar pesquisas para conhecer a maneira como esse processo se objetiva no cotidiano e é vivido subjetivamente na forma de necessidade, motivação, emoção, pensamento, sonho, desejo, fantasia, representações, nos diferentes agentes sociais (SARAWAIA, 1996, p. 165).

O suicídio e um problema mundial, social e histórico, que tem aumentado de forma assustadora, tornando-se motivo de preocupação e estudo por parte de autoridades sanitárias.

Integrada nesse conceito o suicídio faz parte do universo da Saúde Publica por razoes bem definidas, pois demonstra uma péssima qualidade de vida daquele que atenta contra sua vida, uma falha nas relações interpessoais. A complexidade do fenômeno do suicídio exige uma abordagem ao mesmo tempo sócial e psicológica, levando em conta inclusive, os aspectos biológicos.

Desde 2004 quando a OMS colocou o suicídio como um problema prioritário da área da saúde mental de lá para cá, aumentou significativamente os esforços na prevenção ao suicídio, às pesquisas sobre suicídio geralmente analisam o fenômeno sob a ótica da psicopatologia, ou sob abordagens psicológicas patologizantes.

E necessário pensar o suicídio alem do ponto de vista médico, e sim quais são as determinantes sociais, faz-se necessário um investimento acadêmico nesse tema a fim de superar algumas lacunas e desenvolver conteúdos substanciais a fim não só de entender o suicídio de outra forma, mas de poder construir uma intervenção junto a essas pessoas.

Conforme dados da OMS (2000), em média, um único suicídio afeta pelo menos outras seis pessoas, podendo atingir centenas, no caso de ocorrer em escolas ou em outros locais públicos. Assim, o abalo psicológico e social do suicídio em uma família e na sociedade é imensurável.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o suicídio, assim como

Botega et al (2006), como um problema de saúde pública - que pode estar associado a

uma diversidade de elementos e contextos - pois estima-se que, até 2020, deverão acontecer 1,53 milhão de suicídios. Ainda que a maioria dos casos ocorra entre pessoas com mais de 60 anos, é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos no Brasil. (ESTRATÉGIA NACIONAL PARA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO. PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: MANUAL DIRIGIDO

A PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, 2006).

Rossler (2004) menciona que quando a estrutura da vida cotidiana se hipertrofia, quando a vida se condensa num conjunto de atividades voltadas essencialmente para a

sua reprodução, tornando-se o único modelo de vida do indivíduo, tende a gerar,

subjetivamente, modos inflexíveis de pensar, sentire agir. Isto é, determina um modo de

funcionamento psíquico (afetivo e intelectual) cristalizado, que não pode ser rompido mesmo nas ocorrências que o exigem; nesses casos, estamos diante de um fenômeno de alienação. Ou seja, trata-se de uma estrutura social alienada, de um cotidiano alienado e, conseqüentemente, de um psiquismo cotidiano alienado.

Portanto, dependendo do tipo de

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