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História do Atletismo

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Por:   •  21/2/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.723 Palavras (11 Páginas)  •  458 Visualizações

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1. História do Atletismo

O atletismo é o chamado "esporte-base", porque sua prática corresponde aos movimentos naturais do ser humano: correr, saltar e lançar, que são à base das demais modalidades esportivas.

De forma primária, o atletismo é praticado a mais de quatro mil anos, mas foram os Cretenses, na Grécia Antiga, o primeiro povo a praticá-lo de forma sistemática por volta de 1500 a. C.. Na antiguidade, ser ágil, forte e valente era sinal de força militar, por isso, os atletas eram muito valorizados pelos comandantes dos exércitos.

O atletismo deu origem aos Jogos Olímpicos na Grécia em 776 a.C. quando, na cidade de Olímpia, aconteceram os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade. O lema das Olimpíadas, "citius, altius, fortius", que significa mais rápido, mais alto, mais forte, também é derivado do atletismo.

Desde os primeiros Jogos Olímpicos, em 1896 na Grécia, o atletismo é a prova que atrai o maior número de pessoas aos estádios e à televisão.

A entidade que rege o atletismo no mundo é a IAAF (International Association of Athletics Federations), que foi criada em 1912 durante Jogos Olímpicos de Estocolmo na Suécia.

A primeira participação do atletismo do Brasil em Olimpíadas aconteceu nos Jogos de Paris, em 1924. Já o primeiro resultado importante veio em Los Angeles, nos Jogos Olímpicos de 1932, com o 6° lugar de Lúcio de Castro no salto com vara.

A primeira competição de atletismo no país foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, que aconteceu em 1929. Em 1945, foi criado o Troféu Brasil de Atletismo, que é, nos dias atuais, a principal competição nacional da modalidade.

Em 2 de dezembro de 1977, foi criada, no Rio de Janeiro, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), que hoje tem sede em Manaus/AM. Antes de 1977, o atletismo estava sob a responsabilidade da CBD (Confederação Brasileira de Desportos). Hoje, a CBAt representa, além das 27 federações, mais de 500 clubes, 20 mil atletas, 900 árbitros e 700 técnicos federados.

2. Regras Básicas

O objetivo básico do atletismo é correr mais rápido, saltar mais e arremessar mais longe que seus adversários. Cada prova possui regras próprias.

Pista – tem 400m de comprimento com 8 raias e áreas para os demais eventos (lançamentos e saltos).

Todas as provas de pista (corridas) terminam no mesmo ponto, o que varia é apenas o local da largada e o número de voltas.

100m / 200m / 400m – os corredores com os oito melhores tempos nas eliminatórias classificam-se para a disputa final. O atleta que tiver o tempo mais rápido das semifinais largará na raia número 4, teoricamente a melhor raia, por estar ao centro da pista e possibilitar a visualização de todos os adversários. O atleta com o segundo melhor tempo largará na raia 5, o terceiro tempo na raia 3, o quarto tempo na raia 6 e, posteriormente, raias 2, 7 e 8. Se um corredor "queimar" a largada, ou seja, partir antes do sinal, uma nova largada será feita. Caso o mesmo atleta "queime" duas vezes a largada, ele será desclassificado da prova. A diferença, quanto às regras dos 100, 200 e 400m é somente o local de onde acontece a partida.

Nessas três provas não é permitido o desbalizamento, ou seja, cada atleta só pode correr dentro da sua própria raia. Caso haja invasão de raias, o atleta será desclassificado.

Revezamentos 4x100 / 4x400m – são as únicas provas coletivas do atletismo. São disputadas por 8 equipes de quatro atletas, que têm que passar um bastão após correr determinada distância (100 ou 400m) para um companheiro continuar a corrida até que se complete o percurso.

A passagem do bastão é o ponto crítico da prova, principalmente no revezamento 4x100m, por exigir muita velocidade e precisão na passagem. Existe uma área de 20m, sendo 10m antes e 10m depois da linha dos 100m, dos 200m e dos 300m, chamada zona de passagem ou zona de troca. O atleta que irá receber o bastão pode se posicionar até 10m antes da zona de passagem para iniciar a aceleração, mas só poderá receber bastão quando estiver dentro da área delimitada para a passagem do bastão.

Já no revezamento 4x400m, por ser uma prova de maior distância, a passagem do bastão não precisa ser tão rápida, pois pode haver tempo para recuperação. Nesta prova não existe zona de aceleração antes da zona de passagem. Apenas a primeira passagem do bastão é feita nas balizas de largada, as demais são realizadas na raia mais interna possível. A equipe que estiver na frente, tem preferência para se posicionar na raia 1.

100m / 110m com barreiras – a prova dos 100m é disputada apenas por mulheres e a dos 110m por homens. Como nas provas dos 100, 200 e 400m, os atletas com os oito melhores tempos classificam-se para final. As barreiras masculinas têm 1,06m de altura, enquanto as femininas medem 84 cm. Na prova masculina, as barreiras estão distantes 11m uma das outras; já na feminina, a distância entre as barreiras é de 10m, totalizando 10 barreiras ao longo do percurso. Não existe limite de barreiras que possam ser derrubadas.

400m com barreiras – como nas provas de 100 e 110m com barreiras, não há limite de barreiras que possam ser derrubadas, porém se um atleta, deliberadamente, derrubar a barreira apenas para evitar um desgaste físico maior, ele poderá ser desclassificado pelos árbitros. As barreiras medem 91cm para os homens e 76cm para as mulheres.

800m / 1500m – a largada não é feita com blocos de partida (apoio para os pés para facilitar o arranque) como acontece nas provas de menor distância.

Nos 800m, os 8 corredores largam em suas respectivas raias e, após a primeira curva, é permitido o desbalizamento, onde cada atleta vai procurar ficar na parte mais interna possível da pista.

Nos 1500m, podem correr até 12 atletas numa mesma prova. Eles largam lado a lado, porém o desbalizamento é permitido imediatamente após o sinal de partida.

3000m com obstáculo – é uma prova disputada por 8 a 12 atletas que largam um ao lado do outro e, a exemplo dos 1500m, o desbalizamento é permitido logo após o início da prova. São 7 voltas na pista, sendo que os 200m iniciais não possuem obstáculos. Após os corredores percorrem esses 200m, fiscais entram na pista para colocar os obstáculos no local.

Os obstáculos são diferentes das barreiras das provas de 100, 110 e 400m, pois são maiores e permitem que o atleta se apoie nele no momento de transpô-lo.

Durante o percurso, há cinco obstáculos, sendo quatro normais e um sobre a água,

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