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MEMORANDO DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS

Relatório de pesquisa: MEMORANDO DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.714 Palavras (11 Páginas)  •  315 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

HILÁRIA RAMOS PEREIRA

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

ARCOVERDE - PE

2014

HILÁRIA RAMOS PEREIRA

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado às disciplinas Gestão Social; Serviço Social e Terceiro Setor; Oficina de Formação Pesquisa Social - Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.

Professores: Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon

ARCOVERDE - PE

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

Desde seus primórdios aos dias atuais, a profissão de Serviço Social tem se redefinido, considerando sua inserção na realidade social do Brasil, entendendo que seu significado social se expressa pela demanda de atuar nas sequelas da questão social brasileira, que em outros termos, se revela nas desigualdades sociais e econômicas, objeto da atuação profissional, manifestas na pobreza, violência, fome, desemprego, carências materiais e existenciais, dentre outras. A atuação profissional se faz, prioritariamente, por meio de instituições que prestam serviços públicos destinados a atender pessoas e comunidades, que buscam apoio para desenvolverem sua autonomia, participação, exercício de cidadania e acesso aos direitos sociais e humanos; podem ser da rede do Estado, privada e ONGS.

Sabe-se que o Brasil em 2010 possuía cerca 17,9 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, representando uma proporção de 10% da população brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) demonstram que a população estimada do país para o ano de 2025 será de 220 milhões de habitantes, com uma população idosa de 30 milhões de pessoas, devido à transição demográfica, colocando o Brasil na sexta posição de país mais velho do mundo.

Tendo em vista esse novo perfil populacional, e a que se aproxima, este projeto espera que as ações efetivas do Estado devam estar voltadas à garantia dos direitos básicos dos idosos e priorizar as políticas públicas que proporcionam uma velhice com igualdade de direitos perante os demais indivíduos no Brasil, onde a pessoa idosa é, não um ser passivo, mas um agente ativo e condutor da sua vida e muitas vezes contribui com sua aposentadoria para compor a renda familiar.

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A educação é o instrumento que tem o papel fundamental a cumprir na alteração do modelo social... a aprendizagem faz com que as pessoas deixem de lado velhos hábitos que hoje já não são úteis para o crescimento pessoal. Aprender a aprender transforma velhos paradigmas em conceitos mais fortes e mais competitivos. (LAPOLLI, 2005).

O Serviço Social se enquadra como uma disciplina pertencente as ciências sociais, que tem como objeto a intervenção multifacetadas nas expressões referentes as questões sociais, desta forma a contribuição de diversas ciências como a Sociologia, a psicologia, a economia, ciências políticas, além da antropologia, direito, ética são relevantes para base das ações desta profissão.

O Assistente Social, bacharel em Serviço Social, cuja profissão foi regulamentada pela Lei 8.662/1993, promove a intervenção investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, que tem como ação a formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.

A origem do serviço social se refere ao século XIX na Europa com surgimento do sistema capitalista e a revolução industrial, onde a classe dominante, à burguesia, subordinava as demais pessoas que eram utilizadas como mão de obra, chamados de classe proletariados.

Mudando a face, a estrutura e a dinâmica da Sociedade Europeia, em que foi engendrado e de onde se expandiu o Capitalismo fez de tal processo de expansão uma das páginas mais violentas da relação capital-trabalho. Instaurando-se como uma forma peculiar de sociedade de classe fundadas sob a compra e venda da força de trabalho, revelou desde logo sua força opressora em relação ao proletariado. Com o capitalismo se instituiu, a sociedade de classes passa a ter um novo modo de relações sociais, mediatizadas pela posse privada de bens. O capitalismo gera o mundo da cisão, da ruptura, da exploração da maioria pela minoria, o mundo em que a luta de classes se transforma na luta pela vida, na luta pela superação burguesa (MARTINELLI, 1991, P.54).

No Brasil o surgimento do serviço social se deu no século XX de forma igual como na Europa, burguesia mais igreja católica, trabalhando juntos para manter o sistema capitalista e a burguesia no topo.

O serviço social surge da grande necessidade apresentada pela questão social, do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica como também cultural, sendo estas referentes a problemas da sociedade capitalista, da diferença entre o capital e o trabalho.

O Serviço Social, nascido por influência direta da Igreja Católica, em âmbito de formação, prática e discurso de seus agentes, tinha como suporte filosófico o neotomismo. Em sua primeira fase, intervém no aparecimento da Questão Social, produzida pela relação de trabalho em moldes capitalistas, com o surgimento do trabalho livre profundamente marcado pela escravidão, seu passado recente. Momento em que “a força do trabalho é tornada mercadoria”, e o proprietário

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