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A Filosofia na Universidade Nacional Autónoma de México

Por:   •  18/3/2023  •  Projeto de pesquisa  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  50 Visualizações

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Nascido em 1915 em Algeciras, cidade localizada ao sul da Espanha, Adolfo Sánchez Vázquez se formou em Filosofia pela Universidade de Madri.

Em 1939, migrou ao México, onde desde 1966 tornou-se professor de filosofia na Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM).Vázquez faleceu em julho de 2011

No livro pode encontra exemplos cotidianos atuais, que facilitam a compreensão sobre os objetos da ética, suas referidas posturas e consequências. O autor retrata que as condutas éticas reconhecidas como obrigatórias nem sempre são espontâneas e que o homem como ser social é caracterizado em sua generalidade, ou seja, pelo seu grupo social.

O autor aborda questões sobre a responsabilidade dos atos humanos e esclarece que “a ética é a ciência da moral”. Reforça também a importância da filosofia para o esclarecimento de questões fundamentais na discussão, como os conceitos de responsabilidade, liberdade e necessidade

Vazquez define da seguinte forma: a moral como sendo o conjunto de normas e princípios que orientam a conduta de uma comunidade ou sociedade, e a ética como a reflexão sobre os princípios morais.

Ele aborda a moral como conjunto de normas, princípios e valores essencialmente humanos e não absolutos. Segundo ele, a norma existe por ter sido estipulada de tal modo, ou seja, um número de indivíduos determinou que assim fosse. Argumenta que o homem é um ser de relações, que adquire os valores morais por meio da cultura (e somente por ela se dá a moral) na qual está inserido. Tais valores se dão por meio de consenso, como os mais válidos ou mais valorosos. Assim, se compreende o valor da moral principalmente pela orientação social, cultural e histórica, surgindo sempre de forma contextualizada, pela liberdade, a partir da qual as regras fazem sentido

A moral regula o ato livre e consciente do homem, sendo algo concreto e objetivo, não podendo ser confundida com moralismo, nem com uma especialidade, como a moral científica ou a moral religiosa, por exemplo. A moral também não tem a ver com defesa da honra, que possui uma visão negativa e rígida em nossa cultura, a qual está a raiz de muitos preconceitos. Ele complementa: Se a essência da moralidade é o saber consciente e livre sobre o que é bom ou mau para o homem, o que convém ou o que não convém, o que convém mais e o que menos convém a ele, não se entende moral também fora de um itinerário de busca de realização do homem na sua auto-construção como indivíduo, como pessoa e como sujeito histórico

A moral é tudo aquilo (aquele ato ou comportamento) que realiza o homem em si mesmo, num mundo que não é só dele, mas que adquire um sentido por ele e para ele”, enquanto o que é imoral distorce sua essência.

O que determina o que fazer em cada situação concreta é de ordem prático-moral e não teórico–ético. A liberdade da vontade que o ser humano possui é inseparável da sua responsabilidade, visto que no comportamento prático-moral não cumpre-se determinados atos, formulamos juízo e aprovação ou reprovação que se sujeitam de maneira cociente e livre de normas ou regras de ação.

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