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Capital próprio

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Por:   •  20/11/2013  •  Seminário  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  220 Visualizações

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Equidade.

A equidade é o princípio pelo qual o direito se adapta à realidade da vida sociojurídica, conformando -se com a ética e a boa razão, salvando as lacunas do Direito para

melhorá -lo e enobrecê -lo, tal como demonstram os pretores da Roma antiga.

O conceito de equidade como critério interpretativo permite adequar a norma ao caso concreto e chegar à solução justa. Diz-se, por isso, ser a equidade a justiça do caso

concreto. E a decisão será equitativa quando levar em conta as especiais circunstâncias do caso decidido e a situação pessoal dos respectivos interessados.

Para Paulo Nader[2], a equidade não é fonte do direito. É um critério de aplicação pelo qual se leva em conta o que há de particular em cada relação.

Na concepção de Aristóteles [3]

A equidade tanto pode ser um "elemento de integração" perante uma lacuna do sistema legal, como ser um "elemento de adaptação" da norma às circunstâncias do caso

concreto por ocasião da aplicação do direito. Na primeira hipótese, a equidade pode ser vista como sendo o ?direito do caso concreto?; na segunda, como a "justiça do caso

concreto".

Devemos observar que a equidade, seja como elemento de integração ou de aplicação da lei, sempre leva em conta o que há de particular em cada caso concreto, em cada

relação, para dar -

O art. 127 do Código de Processo Civil estabelece que o juiz decida por equidade nos casos previstos em lei.

cabe julgar do enquadramento ou não do caso, em face às diretivas jurídicas. Deste modo, o art. 13, sobre separação judicial, da Lei 6.515/77, que determina: "se houver

motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular por maneira diferente da estabelecida nos artigos anteriores a situação deles para com os pais".

Mas, é sobretudo através dos artigos 4 º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil que se demonstra o rigor criticável do estabelecido no art. 127 do CPC. Eles determinam a

obrigatoriedade de julgar, por parte do juiz, em caso de omissão ou defeito legal, e a obrigatoriedade de, na aplicação da lei, atender aos fins sociais a que ela se dirige e às

-se o predomínio da finalidade da norma sobre sua letra,

como está delineado no art. 5 º da LICC. Este autoriza, assim, corrigir a inadequação da norma ao caso concreto através da equidade, uma vez que esta relaciona -se,

intimamente, com os fins da norma, que é o bem comum da sociedade.

Desta forma, o art. 127 do CPC deve ser interpretado em comunhão com os arts. 4 º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil.

como instrumento para as tendências legiferantes do julgador; deve, antes, constituir-se num recurso de interpretação flexível da lei, atendendo à justiça concreta, exigida

pela situação concreta.

Direito Comparado.

Ao confrontar ordenamentos jurídicos vigentes em diversos povos, o Direito Comparado "aponta -lhes as semelhanças e as diferenças, procurando elaborar

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