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"Currículo" Como Instrumento de Manipulação

Por:   •  9/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  906 Visualizações

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“Currículo” como Instrumento de Manipulação

Hoje em dia os docentes-trabalhadores têm estado ausentes nos conhecimentos escolares, e os currículos sabem pouco das crianças, adolescentes e jovens que os aprendem, e vice versa. Isso porque vivemos em um sistema desigual capitalista, uma sociedade de classes, ou seja, a sociedade é desigual, e bilateral, de um lado nós temos a figura do burguês e do outro a do proletário (opressor / oprimido).

Segundo Paulo Freire, dentro das tendências progressistas, percebe-se que a educação não é simplesmente algo referente à escolarização. A escola é também uma instituição política e o currículo trabalhado dentro da escola tem natureza política, não dando a atenção devida a assuntos que envolvem as crianças, adolescentes e jovens que os aprendem, propositalmente.

Tudo isso está ligado com a concepção bancária da educação, que é uma das formas do opressor na busca pela manutenção de seus interesses e poder, se impor sobre o oprimido, ou seja, através da manipulação da informação e dá cultura que é gerada pelas classes mais ricas, “a cultura da elite,” essa cultura se impõe como verdade absoluta ao oprimido, que por sua vez não consegue contestar isso, ele tem que simplesmente aceitar essa cultura sendo como a verdadeira, “a cultura correta.”

Como que isso é reproduzido dentro da escola? Simplesmente jogando e transmitindo “informações e conteúdos”, essa cultura produzida pela elite é reproduzia para o aluno para que ele memorize, e também passe a fazer parte desse processo alienatório.

A concepção bancária da educação está muito voltada para a transmissão de conteúdos produzidos pela elite dentro da escola, com isso percebe-se que “saímos” de uma “discussão” política social e chegamos a uma questão pedagógica. Para continuar oprimindo, o currículo e aqueles que o prega, vai preparando as crianças para que quando adultos, adotem as mesmas ideias que a elite, ou seja, receba informações da elite passivamente, sem contesta-las, aprendendo desde pequeno, se inserir e aceitar esse processo.

Isso é o que a elite faz, através dos políticos, que não são engajados e que não tem muito interesse com a educação, e que só querem reproduzir uma sociedade cada vez mais passivas para que não haja uma mobilização contra as ideias que vigoram no poder político e econômico social.

Nesse processo todo, os professores também são uma vítima um “oprimido” por que são manipulados, treinados e domesticados o tempo todo a reproduzir para os alunos, aquilo que as elites querem, por meio do que é colocado no currículo. Essa manipulação é feita através do governo, com retiradas de direitos fundamentais e essências de qualidade de trabalho e de vida do docente trabalhador. Com tudo isso fica fácil entender o porquê de os docentes-trabalhadores estarem ausentes nos conhecimentos escolares.

Tendo em vista os aspectos observados, pode-se dizer que a escola por excelência é um instituição de opressão, e nós precisamos romper com isso, acabando com a reprodução de ideias dominantes dentro da escola, que é alienante e gera desigualdade social, se não gera mantem a desigualdade social.

A elite entende que ela é uma produtora de cultura e conhecimento e, que por está a doando, quem a recebe não tem

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