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Resenha crítica Neoliberalismo

Por:   •  9/7/2018  •  Resenha  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  386 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Educação

Curso de Pedagogia

Disciplina: Políticas Educacionais e Educação Básica

Professora: Maria Augusta Peixoto Mundim

Aluna: Laysla Caroline Rosa de Oliveira

Resenha crítica a partir da leitura do texto “Escola S.A.” de Tomaz Tadeu da Silva e Pablo Gentili.

Como novo modelo de pensamento social e político, o neoliberalismo veio à tona como única saída para a crise capitalista que se instaurava ao final dos anos 60 e posteriormente nos anos 70. A crescente força privada e a crise do Estado intervencionista deram impulso às pregações neoliberais que baseia o mercado como princípio fundador, unificador e auto regulador da sociedade.

A partir dessa ideologia e na perspectiva neoliberal, há para eles uma nova forma de pensar e projetar as políticas. No campo educacional, os neoliberais acreditam que o sistema vigente mostra uma crise de eficiência onde, para eles, deve haver um reforço administrativo do sistema escolar promovendo uma mudança cultural, para introduzir e priorizar acima de tudo, a produtividade e a qualidade dos serviços educacionais. Entendem, que haverá mudanças significativas quando o Estado deixar de gerenciar as políticas públicas. Ou seja, somente através da privatização dos serviços garantirá para a sociedade mecanismos de desenvolvimentos no campo educacional. Somente com a concorrência no mercado e com base no esforço individual e seus respectivos méritos será possível “democratizar a escola”.

Essa “lógica” liberal, de culpar o Estado e trazer como solução o senso comum capitalista, é a realidade de muitos países nos dias de hoje. Essa lógica competitiva, através de um sistema voltado para o pensamento produtivista, onde a escola deve ser velada e subordinada às necessidades do mercado, aos padrões empresariais, produzindo de forma rápida, mecanizada, de acordo com normas de controle é, consequentemente, caminho para um sistema de educação como mercadoria.

A função social da escola para os neoliberais, se resume basicamente em um espaço onde a seleção vai de acordo com a meritocracia de cada indivíduo. Ou seja, ele mesmo, deve permanecer nesse mercado educacional de acordo com sua competência em um espaço altamente competitivo.

Através dessa “lógica” da desmontagem do Estado de bem-estar social, tanto quanto na educação entre outros serviços demandados para a sociedade, acarretará na acentuação das rupturas sociais, gerando extremos de pobrezas para a maioria das populações, e riqueza para um número reduzidos de pessoas. Desse modo, na escola, a exclusão e a desigualdade é consequência direta no acesso às instituições e na permanência do mesmo, beneficiando assim, apenas aqueles que possuem o capital para estudar nessas instituições.

Pensando no âmbito do sistema educacional, á toda uma função social. A educação não deve apenas oferecer esse objetivo de empregabilidade, é bem mais complexo que isso. A escola deve possuir uma organização cuja a função se encontra na necessidade de preparar indivíduos para o desempenho de papéis sociais. Fazer com que o indivíduo tenha a oportunidade de possuir uma capacidade reflexiva sobre o mundo que o cerca, pensar sua posição na sociedade, nas relações sociais e relações de poder. Dessa forma, não apenas prepara-lo exclusivamente para o mercado de trabalho, mas, formar cidadãos reflexivos com uma boa formação social.

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