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A Terapia Cognitiva de Aaron Beck Como Reflexividade na Alta modernidade: Uma Sociologia do Conhecimento.

Por:   •  6/4/2019  •  Resenha  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica De Goiás

Escola De Ciências Sociais e Da Saúde

Departamento De Psicologia

Matrizes do Pensamento Psicológico I

A terapia cognitiva de Aaron Beck como reflexividade na Alta modernidade: Uma sociologia do conhecimento.

                                            Goiânia

                                              2018

Resumo: A terapia cognitiva de Aaron Beck como reflexividade na Alta modernidade: Uma sociologia do conhecimento.

O trabalho analisa a terapia cognitiva de Aaron Beck por se tratar de uma área crescente no quadro da psicologia contemporânea e possibilita uma interpretação mais abrangente e crítica, além de postular que a metodolatria dificulta na construção de conhecido interpretativo na psicologia.

A alta modernidade

A modernidade é interpretada em dois momentos, o primeiro  é denominado por Bauman (1999) como modernidade solida na qual ele demarca como  ponto chave a confiança no saber técnico científico e na sociedade perfeita, proporcionando por exemplo o desenvolvimento de psicologias de controle do comportamento como o behaviorismo de J. B. Watson ou B. F. Skinner, a segunda se trata da alta modernidade em que Giddens (1999/2002) aponta o ceticismo generalizado já que o individuo se encontra em um momento da sociedade destradicionalizada  em que vários de tipos de informações de especialista vem a tona e estas muitas vezes são contraditórias, então tudo se torna incerteza.

Na alta modernidade o indivíduo não possui mais uma instituição ou tradição que, de forma homogenia tida para ele o que deve ser ou fazer, por exemplo a mulher que muitas das vezes já tinha o “papel” de cuidadora do lar  se vê em no momento da alta modernidade de reflexibilidade para decidir o que deve ser, já que não cabe mais somente a ela esse papel, mas tendo várias opções de escolhas. Então, segundo Giddens, para construir sua autoidentidade o indivíduo deve se engajar em processos cognitivos de reflexão.

Giddens fala sobre a colonização do futuro, ela é a construção reflexiva da autobiografia no qual o individuo faz projeções do futuro sempre calculando os riscos já que sempre há uma movimentação de conflitos nessa modernidade em que ele tem de resolver, o que possível com a reflexibilidades.

Ao falar das relações interpessoais ele nomeia a maioria das relações da alta modernidade como relações puras, em que os indivíduos mantem relações com alguém pelo grau de satisfação que esta traz, e não por obrigação como por exemplos os casamentos atuais versus o casamento da modernidade solida em que o casal se casava por arranjo da família ,muitas das vezes sem afeto.

Fazer escolhas torna-se então o estilo de vida do individuo da alta modernidade, ao ter de escolher entre uma coisa ou outra Bauman diz que isso gera possibilidades e angustias, somente o fato de ter que escolher já seria difícil pois é uma variedade de decisões que podem ser tomadas, mas sem um critério para a escolha.



A terapia cognitiva de Aaron Beck como reflexividade.

A terapia cognitiva de Aaron Beck trabalha com reorientação do sistema de crenças do cliente, estas são a forma como ele interpreta a situações, pessoas ou a si mesma, sendo assim, sua autoidentidade. Estas comissões a se desenvolver geralmente na infância e se modificando ao decorrer da vivência da pessoa, podem ser crenças funcionais ou disfuncionais, a segunda remete a interpretação distorcida da realidade. Elas costumam ser supergeneralizadas e rígidas, geralmente há presença de sentimento de desesperança do futuro e desamparo.

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