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Resenha Psicologia Comunitária A Preocupação dos Psicólogos da América Latina

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  1.095 Visualizações

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 Psicologia Comunitária

Resumo dos textos:

- Psicologia Comunitária (Texto 1)

- Por uma psicologia comunitária como práxis de libertação (Texto 2)

  1. Texto 01

Psicologia comunitária - Cezar Wagner de Lima Góis

Desde 1975 a preocupação e o objetivo dos psicólogos da América Latina para uma psicologia social, com a necessidade de superar os graves problemas sócios econômicos e romper com a psicologia tradicional. A Psicologia Social tradicional se preocupava com estudos de grupos específico de conduta, ajustamento social, as atitudes, os estereótipo, as relações interpessoais, sem vincula - lá a seus contextos histórico culturais, enquanto base de descrição e explicação dos dados, como também sem questionar o papel da ideologia e das relações de classe, surgiu um movimento no próprio interior da Psicologia Social questionando essas posturas e concepções.

O distanciamento dos problemas  sociais e sua incapacidade  de dar respostas a estes problemas  levaram  um grupo  de Psicólogos sociais a questiona lá em seus objetivos, concepção, ações e resultados. Este movimento na psicologia social defendia a diversidade cultural e enfocava o contexto e a ideologia como questão que deveriam ser centrais na área. Uma relação mais ativa dos psicólogos com os problemas da sociedade.

Uma Psicologia Social crítica e contextualizada, comprometidas com a mudança social de fundo. Surgiu a psicologia política e comunitária que resolveria os problemas sociais no lugar de problemas particulares centrados em análise e mudanças sistemas sociais.

Nos EUA a psicologia comunitária originou principalmente como negação ao modelo médico tradicional - Saúde Mental Comunitária. Na América Latina surgiu da problematização social da própria psicologia social. Uma corrente da Psicologia tradicional social contrapôs aos modelos clássico-universalização, a historização, descontextualização, e descompromisso com os problemas concreto da população, questões relativas à concepção crítica da Psicologia Social, pautadas na história, nas diferenças culturais e nas relações de dominação das sociedades latino americanas.

Alguns nomes como Martin Baró, Sílvia Lase, etc. estavam voltado para a construção de uma psicologia social crítica preocupado com a realidade da América Latina. Numa concepção o sujeito é uma realidade histórico social enraizado num processo cultural  que lhe é próprio, em um modo de vida social peculiar, numa estrutura social de classes em um determinado  espaço histórico,  geográfico, social, cultural, econômico, simbólico e ideológico (realidade  concreta física social) participando de um rede de relação sociais complexas além de interpessoal e do grupo.

No Congresso da Sociedade Interamericana de Psicologia em Lima no Peru 1979 teve o foco no enfrentamento das concepções tradicional e crítica na psicologia social.

Entre as principais características da Psicologia Comunitária Latino Americana estão as orientação para fazer um trabalho social em função do desenvolvimento individual e social, orientação para a solução de problemas psicossociais saúde educação ambiente recreação. Uma visão histórica da Psicologia e de seu objeto cuja essência fundamental é dinâmica e dialética, um modelo sócio comunitário influência da psicologia social e o modelo clínico comunitário influência da Saúde Mental Comunitária.

Dentro seus objetivos o desenvolvimento dos moradores enquanto sujeito da comunidade potenciação empoderamento e desenvolvimento humano, o desenvolvimento da comunidade como instância ativa do pode local da auto sustentabilidade e do crescimento endógeno no lugar município ou região, e a construção da Psicologia Comunitária dentro do enquadre  teoria prática compromisso social.

A Psicologia Comunitária no Brasil surge a partir da problematização psicossociais da vida dos brasileiros, construção de uma sociedade mais humana justa e distributiva. Num contexto social econômica brasileiro e seus contrates, que explicam a importância da mudança social  e dos valores da libertação na psicologia comunitária em nova terra. A construção da Psicologia Comunitária no Brasil se baseou em modelos teóricos práticos da Psicologia Social integrados, principalmente a modelo de sociologia, educação popular e ecologia, na década de 60 foi a sua origem para socializar a psicologia que nesta época estava limitada a classes altas.

Os trabalhadores da área de psicologia crítica perderam seu caráter clandestino da época da ditadura, tendo a abertura do estado à problemática social e a participação social, institucionalização do espaço junto a população mais pobre, em busca de novos modelos teóricos e de ação principalmente da Psicologia Social crítica diferente da Psicologia tradicional.

  1. Texto 2

Por uma psicologia comunitária como práxis de libertação.

O presente artigo abrange temas importantes para o debate epistemológico dentro do campo da Psicologia Social, Psicologia Comunitária e ciências afins.  Trazem-nos esclarecimentos sobre a Psicologia Social de libertação de Martin Baró. Na América Latina a psicologia comunitária é resultante de um movimento de crise e transformação da Psicologia Social que até então se desenvolvia, em meados da década de 1970 e 1980, profundamente influenciados pelos movimentos populares e pelos problemas sociais vividos no continente. Apresenta um questionamento sobre a repercussão e o impacto dos trabalhos e da produção científica da Psicologia no novo contexto tendo que refletir sobre um novo fazer científico.

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