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Resumo da Violência

Por:   •  8/11/2017  •  Resenha  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  329 Visualizações

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2. História da violência

A violência faz parte da nossa sociedade e está na criação de cada um de nós, não é possível “viver num mundo sem violência” não tem como retirar do meio da sociedade, porque os homens são seres violentos por natureza. A violência é de existência humana, não há existência sem experiência, qualquer expressão de ação humana que você pensar envolve violência. Somos muito bons em inventar formas de violentar nossos próximos e, em seguida, achar normal, o ser humano gosta de fazer parecer que é tudo “normal”, que é “assim mesmo” e até que “sempre tenha sido assim”. A ideologia pode fazer a violência ser percebida ou passar completamente ilesa. No início da civilização humana, a violência foi usada como uma forma de sobrevivência, uma das condições básicas da sobrevivência do homem diante da adversidade da natureza foi sua capacidade de praticar uma forma de violência. Falando de contexto histórico bíblico relatamos algumas teorias sobre a violência, onde relata sobre os dois irmãos Caim e Abel que competiram pela preferência de Deus, oferecendo sacrifícios a Deus cada um ofereceu o que tinha como fruto de seu trabalho. Caim era agricultor e ofereceu seus frutos da terra, já Abel era pastor de ovelhas e ofereceu então os primogênitos de seu rebanho, Deus aceita somente a oferta de Abel e recusa a de Caim, no momento de raiva e inveja o resultado é trágico: Caim mata Abel inaugurando a violência entre os homens. Esse acontecimento pode ser considerado o início de toda violência, resultando em violências que veio ao passar do tempo. Fé e religião são outros motivos que podem ser geradores de atritos, a Igreja Católica, entidade religiosa mais atuante da história, fortaleceu papel político e ajudou a elaborar táticas de desligamentos entre os indivíduos através de tolerâncias e castigos a praticantes de heresias e violações à ordem social, querendo promover paz e respeito no meio da sociedade.

A história greco-romana deixou como herança: o habito de discriminação entre seus indivíduos em outras palavras, oficializou a violência social. As desigualdades são responsáveis por essa forma de atitudes e sua continuidade gerou conflitos que desenvolveram maneiras de eliminação e subordinação do outro. Com o desenvolvimento do comércio criou a necessidade de expansão dos domínios de terras entre as grandes nações que usavam do mercado como fonte de lucros, o capitalismo é, por natureza, discriminatório e sua ação prenuncia a desigualdade, portanto, a consequência de práticas violentas como condição do homem defender seus interesses deu surgimento a Primeira Guerra Mundial entre outros mais motivos.

2.1 História da violência doméstica no Brasil

A mídia relata informações preocupantes sobre a violência doméstica, o histórico de injustiça entre o sexo masculino e o feminino ocorre pelo simples fator biológico, a nossa sociedade fortalece o fato de que o homem é mais forte do que a mulher, e que os papéis sociais erguidos são impostos a um e outro, revelando o poder masculino e a violência entre os sexos. Historicamente a mulher é discriminada, o que dá origem à violência, pois ela é vista como um ser frágil, o que impediu que avançasse socialmente ou profissionalmente na mesma proporção do homem (BARBOSA; CAVALCANTI, 2007). Percebe-se que a mulher sempre foi relegada a um segundo plano, posta em um grau de submissão, discriminação e opressão. Tal opressão é geralmente praticada pelo homem, sendo que se torna mais grave quando cometida no ambiente doméstico e familiar (PORTO, 2012).

 A Declaração da Conferência dos Direitos Humanos de Viena de 1993, foi a primeira vez em que mostrou a expressão “direitos humanos da mulher”, a partir de que os abusos, estupros e violência doméstica foi sendo citados como crimes prejudiciais aos direitos humanos. O Congresso Nacional ratificou em 1984 a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher – CEDAW, começando a trajetória no combate à violência doméstica no Brasil, que foi aprovada pela ONU em 1979.  Em agosto de 2006, foi decretada a Lei 11.340, nomeada "Lei Maria da Penha", essa lei leva o nome de uma personagem emblemática da situação de violência sofrida pelas mulheres: Maria da Penha Maia Fernandes, que muitas vezes durante seu casamento foi agredida pelo marido e sofreu duas tentativas de assassinato, até ficar paraplégica em consequência dessas agressões.

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