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História da Empresa Folha da Manhã S.A.

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Por:   •  24/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.601 Palavras (15 Páginas)  •  268 Visualizações

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FOLHA DE SÃO PAULO

Folha de S.Paulo é um jornal brasileiro editado na cidade de São Paulo, é o segundo maior jornal de circulação do Brasil, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). A circulação média diária em 2010 foi de 294.498 exemplares.

Ao lado de O Globo, Correio Brasiliense e O Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo, que pertence ao Grupo Folha, é um dos jornais mais influentes do país.

Razão social Empresa Folha da Manhã S.A.

Periodicidade Diário

Formato Standard

Proprietário Grupo Folha

Fundador (es) Olival Costa e Pedro Cunha

Presidente Luís Frias

Diretor Otavio Frias Filho

Editor-chefe Sérgio Dávila

Fundação 19 de fevereiro de 1921(93 anos)

Slogan

O Jornal do Futuro

Um Jornal a Serviço do Brasil

Sede São Paulo, SP Brasil

Página oficial Folha de S.Paulo

BIBLIOGRAFIA DO GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO

Folha Imagem

O jornal dos trabalhadores urbanos

A Folha foi fundada em 19 de fevereiro de 1921 por um grupo de jornalistas liderado por Olival Costa e Pedro Cunha, com o nome de Folha da Noite. Era um jornal vespertino, com um projeto que pregava textos mais curtos e mais claros, enfoque mais noticiosas que opinativas agilidade e proximidade com os assuntos que afetavam o dia a dia da população paulistana, principalmente os trabalhadores urbanos.

Foi criada em oposição ao principal jornal da cidade, O Estado de S. Paulo, que representava as elites rurais e assumia uma posição mais conservadora, tradicional e rígida.

O empreendimento foi bem-sucedido, levando os sócios a comprar uma sede própria, uma rotativa e, em julho de 1925, criar um segundo jornal, agora matutino: a Folha da Manhã.

Também em 1925 surgiu na Folha da Manhã o personagem Juca Pato, que acabou se tornando um símbolo do jornal. Criado pelo cartunista Benedito Carneiro Bastos Barreto (1896-1947), o Belmonte, Juca Pato era “o homem comum”, que criticava com ironia os problemas políticos e econômicos e repetia o bordão “Podia ser pior”.

As principais críticas das “Folhas” eram dirigidas aos partidos republicanos que monopolizavam os governos da época e faziam campanhas por melhorias sociais. A empresa chegou a apoiar a criação do Partido Democrático, de oposição. Em 1929, no entanto, Olival Costa, então o único dono das “Folhas”, passou a se aproximar dos republicanos paulistas e a repudiar opositores da Aliança Liberal, ligados a Getulio Vargas.

Em outubro de 1930, com a vitória da Revolução de 1930 varguista, jornais que haviam se contraposto a Vargas foram depredados por partidários da Aliança Liberal.5 As instalações da Folha foram destruídas e Costa vendeu a empresa a Octaviano Alves de Lima, empresário ligado à produção e, principalmente, ao comércio de café.

Pioneirismo

Em 1967 a Folha adotou a impressão offset em cores, usada em larga tiragem pela primeira vez no Brasil. Em 1971, o jornal abandonou a composição gráfica a chumbo e se tornou o primeiro a usar o sistema eletrônico de fotocomposição no Brasil. Em 1983, com a instalação dos primeiros terminais de computador, passou a ter a primeira Redação informatizada da América do Sul.

Em 1984 lançou o primeiro de seus manuais da Redação, que viriam a se tornar obras de referência para estudantes e jornalistas. O livro ganhou novas versões em 1987, 1992 e 2001.

Em 1989 foi o primeiro veículo no país a ter um ombudsman, uma espécie de ouvidor encarregado de receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores e de fazer comentários críticos sobre o jornal e outros meios de comunicação. Desde então, nove jornalistas ocuparam o cargo: Caio Túlio Costa, Mario Vitor Santos,Junia Nogueira de Sá, Marcelo Leite, Renata Lo Prete, Bernardo Ajzenberg, Marcelo Beraba, Mário Magalhães e Carlos Eduardo Lins da Silva. Em fevereiro de 2010, Suzana Singer foi indicada para assumir a função a partir de 24 de abril.

Ainda na década de 1980 a Folha também foi pioneira na adoção de infográficos e quadros que explicam, de maneira didática, os detalhes e contexto das principais notícias.

Em 1995 com a inauguração do Centro Tecnológico Gráfico-Folha em Tamboré (Santana de Parnaíba, Grande São Paulo), moderno parque gráfico orçado em 120 milhões de dólares, o jornal passou a circular com a maioria de suas páginas coloridas.

Em julho de 2011 o jornal passou a publicar na internet a Folha Internacional, com notícias do jornal traduzidos para o espanhol e o inglês.

Cadernos

No primeiro semestre de 2012, a Folha era constituída dos seguintes cadernos/seções:

Cadernos/seções diários

• A: Primeira Página, Opinião (inclui a seção de artigos “Tendências/Debates” e o “Painel do Leitor”), Painel, Poder e Mundo.

• B: Mercado (inclui a coluna Mercado Aberto)

• C: Cotidiano, Saúde, Ciência, Folha Corrida.

• D: Esporte

• E: Ilustrada (inclui a coluna Mônica Bergamo), Acontece (circula apenas em São Paulo).

Desafios para os tempos atuais:

Desde que circulou sua primeira edição, em 19 de fevereiro de 1921, a Folha não só acompanhou as inúmeras transformações ocorridas no Brasil e no mundo, mas também se viu transformada por elas.

As opiniões que hoje expressa em seus editoriais são frutos de uma experiência acumulada nesses 93 anos.

As últimas décadas, em especial, foram decisivas para assentar os princípios sobre os quais as posições do jornal são construídas.

A

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