TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estudo De Caso: Roger Agnelli E CVRD

Dissertações: Estudo De Caso: Roger Agnelli E CVRD. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/4/2014  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  1.501 Visualizações

Página 1 de 7

1) A privatização da CVRD foi um processo conturbado. Quais os argumentos utilizados a favor e contra a desestatização dessa organização?

Argumentos a favor:

2) Quais os principais problemas com que Agnelli se deparou após a privatização da CVRD?

3) Quais os papéis que, segundo Mintzberg, Agnelli representou como administrador da CVRD? Dê exemplos de cada um deles.

4) Roger Agnelli já planeja o futuro da CVRD antes mesmo de assumir a presidencia. Você concorda com essa afirmação?

5)Você acredita que a CVRD esteja preparada para enfrentar desafios que se adivinham em seu futuro? De que forma Roger Agnelli contribui (ou não) para isso?Em 1949, durante o governo de Getulio Vargas, foi criada a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), representando os interesses nacionais pelas minas de ferro em Minas Gerais. A CVRD nasceu para o fortalecimento das indústrias de base brasileira e pela criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

A Vale do Rio Doce, como empresa estatal, desenvolveu processos burocráticos, e suas conseqüências. Foram criadas oportunidades que exigiam respostas imediatas sendo estas desperdiçadas. As decisões da empresa foram na sua maioria concentradas nas mãos dos administradores com interesses políticos que influenciavam na tomada de decisões e no ambiente na CVRD. Em 1997, com a sua privatização, no Programa Nacional de Desestatização, vários transtornos vieram á tona devido aos grupos que defendiam a manutenção das estatais. Com um consórcio formado pelo Banco Bradesco, pelo empresário Benjamin Steinbruch – sócio da CSN – medidas começaram a ser tomadas para que a CVRD se tornasse mais eficiente e lucrativa.

A empresa necessitava do talento e da competência de seus novos administradores para reestruturá-la .Um deles, Roger Agnelli (cujo perfil era de um negociador nato e comunicativo), presidente da Bradespar S/A - organização que congrega as participações do Bradesco em empresas não financeiras – mais tarde assumiu a presidência da organização.

Após a privatização da CVRD, a capacidade de negociação de Agnelli foi posta à prova devido as grandes discordâncias quanto ao rumo estratégico do negócio entre os membros do grupo. Em 2000, Steinbruch desligou-se da CVRD e o cargo de diretor-presidente foi assumido por Roger Agnelli. O mercado foi surpreendido com a sua indicação, pois o novo diretor da empresa não era especialista em mineração. Agnelli elaborou um projeto focando a empresa em atividades relacionadas em sua principal área de atuação, a mineração. Logo, foram vendidos negócios sem ligações com o setor de mineração, ativos que não se enquadravam na visão estratégica da organização. Os recursos obtidos com a venda dessas empresas, foram utilizados na compra de empresas ligadas à exploração mineral, investindo em outros metais, como o cobre, e ampliando os negócios, como o manganês e o alumínio. Desta maneira, acelerando a produção e o desenvolvimento da CRVD. Roger Agnelli traçou estratégias simples para que todos entendessem os objetivos organizacionais. Pretendia internacionalizar a empresa e competir com as maiores mineradores mundiais, fechando negócios com países como a África (devido suas reservas minerais com baixo custo de exploração e da proximidade da Europa). A organização está presente com a exploração de minérios em mais doze países, entre eles Chile (cobre), Argentina (potássio) e Angola (diamante e minério de ferro). Sua administração competente e o perfil empreendedor do novo diretor, provocou mudanças extraordinárias na CVRD. Desde a privatização que há luta constante para modificar as características negativas dos tempos de estatal, elevando a produtividade, meta constante em sua gestão, estimulando a comunicação interna, incentivando os funcionários a agilizar os processos. Como conseqüência, a empresa cresce a uma média de 15% ao ano, tornando uma das empresas privadas mais lucrativas latino-americanas.

Questões

A privatização da CVRD foi um processo conturbado. Quais os argumentos utilizados a favor e contra a desestatização dessa organização?

Argumentos a favor:

A CVRD foi privatizada há dez anos. Mais especificamente de 2000 para cá, comprou 16 empresas no Brasil e no exterior. Fez parcerias com a China. Prospectou negócios na África. Em 2006, comprou a canadense Inco por US$ 13 bilhões (maior negócio já feito por uma empresa latino-americana). Além disso, explora outros metais e até energia elétrica. A privatização da vale gerou empregos, aumentou a arrecadação do Estado, com isso aquecendo a economia. Hoje ocupa lugar de destaque no cenário internacional, e por isto, tem contribuído para que balança comercial seja superavitária, deixando o país, numa situação tranqüila. Em se tratando que o papel do Estado como ator principal não é o de empreendedor, a privatização da CVRD deixou de ser cabide de empregos com intenções políticas. Outro aspecto a considerar foi a geração de empregos com aproveitamento de pessoas qualificadas. A expansão da empresa e o aumento da arrecadação de impostos possibilitaram para que o Estado possa utilizar estes recursos no seu desenvolvimento e crescimento econômicos.

Argumentos Contra:

O valor de venda das ações foi incompatível com sua capacidade, sendo que a companhia vali muito mais sendo uma das maiores mineradoras; Não se achava conveniente que empresas estatais que deveriam estar à serviço do desenvolvimento do país, fossem vendidas para companhias privadas. Com a privatização, considerou-se que o país perderia todo o poder sobre suas riquezas e estaria submisso aos interesses privados.

Dê exemplos de cada uma das habilidades gerenciais que, segundo Katz, Roger Agnelli demonstrou possuir na condição de administrador do Bradesco e da CVRD.

R: Habilidades conceituais: tomou a decisão de ocupar o cargo de diretor-administrativo da companhia; acertou nas decisões e estratégias utilizadas. Habilidades humanas: boa comunicação; facilidade de se relacionar, motivar e influenciar. Habilidades técnicas: negociador nato; diversificou e expandiu a produção no setor de mineração, internacionalizando a companhia.

De

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.3 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com