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A Infecção por Strongyloides e Ancilostomídeos

Por:   •  31/8/2018  •  Artigo  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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INFESTAÇÃO POR STRONGYLOIDES E ANCILOSTOMÍDEOS

Autor(es):

João Victor Gomes Franco, Gisele de Fátima M. Novais, Tailisa Plochai Borges, Rafael H. Ferreira Galvão, Faculdade Anhanguera de Taubaté, Farmácia, SÃO PAULO

Introdução

As infecções por parasitas intestinais representam um grande problema na saúde pública em todos os continentes. Têm uma alta prevalência em nosso país devido as condições precárias do saneamento básico. Infecções por parasitos intestinais pode ser um dos indicadores do status socioeconômico de uma população e está associada a diversos determinantes, como por exemplo, instalações sanitárias inadequadas, poluição fecal da água e de alimentos, condições de higiene e até ausência de informações sobre medidas preventivas.

A pobreza e a saúde têm um forte vínculo, anualmente milhões de indivíduos de países de baixa economia morrem devido a doenças que podem ser prevenidas ou tratadas. 25% das enfermidades dos países de baixa e média renda são doenças parasitárias e infecciosas, onde percebe-se a diferença alarmante em relação aos países ricos, onde a taxa situa-se em 3%. Inicialmente, as doenças parasitárias podem não apresentar manifestações clínicas, sendo esse um dos motivos dessas doenças serem negligenciadas, o que contribui para o agravamento do quadro. Infecções intestinais causadas por helmintos e protozoários afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas e causam enfermidades em aproximadamente 450 milhões, onde a maior parte são crianças.

Objetivos

Apresentar as principais medidas preventivas para fins de combater tais parasitoses.

Apresentar o tratamento farmacológico da Estrongiloidíase e da Ancilostomíase.

Material e Métodos

Os artigos científicos incluídos nesta revisão bibliográfica foram publicadas entre os anos de 2008 e 2017, todos eles com temas relacionados a enteroparasitores, com foco geral em Entrongiloidíase e Ancilostomíase. Foi utilizado para pesquisa os bancos de dados da biblioteca virtual SCIELO (http://www.scielo.br). Artigos de outras bases de dados foram eventualmente incluídos, de acordo com sua relevância e abordagem de modo a favorecer a discussão.

Resultados e Discussão

De acordo com os artigos pesquisados, pode-se analisar que as infestações por Strongyloides e Ancilostomídeos se desenvolve, geralmente, em regiões tropicais e principalmente onde as condições do saneamento básico são precárias. As manifestações clínicas normalmente são leves e com isso levam a negligência no tratamento, porém, ao longo prazo pode apresentar manifestações mais graves e por isso o tratamento adequado com Ivermectina ou Albendazol é extremamente necessário.  E o mais importante, para a prevenção dessas doenças, saneamento básico é essencial.

Considerações Finais

As infecções por parasitas intestinais representam um grande problema referente a saúde pública. Anualmente milhões de indivíduos de países de baixa economia morrem devido a doenças que podem ser prevenidas e tratadas, sendo a maioria, doenças parasitárias e infecciosas.

Os fatores de prevenção são relativamente simples, sendo eles: saneamento básico, higiene pessoal e do ambiente (lavar as mãos e alimentos, por exemplo) e evitar andar descalços pois os pés são uma das portas de entrada para os parasitas.

No tratamento desses tipos de parasitas intestinais, são prescritos normalmente os medicamentos Ivermectina (200 μg/kg/dia) com tomada diária única por 2 dias; Albendazol (400 mg 12/12h), durante 7 dias. Ambos medicamentos estão na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais). É essencial que o farmacêutico oriente o paciente ao uso correto e a importância do tratamento para evitar agravamento da situação.

Portanto, é de extrema importância e necessidade a implantação de medidas educativas para controlar tais enteroparasitoses, a fim de diminuir a taxa de mortes e proporcionar uma condição de vida exemplar.

Referências

  1. AVELAR, I. A. Prevalência de parasitoses intestinais em crianças da escola municipal Pedro Silva Neiva, assentamento de sem-terra (Jambreiro). Paracatu – MG: TCC II, Faculdade Tecsoma, 2012.
  2. FERNANDES, S. ET AL.  Protocolo de parasitoses. Acta Pediátrica Portuguesa, V. 43, N. 1, P. 35 – 41, 2012.
  3. LODO, M. ET AL. Prevalência de enteroparasitas em municípios do interior Paulista Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento humano V. 20, N. 3, P.: 769 – 777, 2010.
  4. MANFROI, A.; Stein, A. T.; Castro Filho, E. D. Abordagem das parasitoses intestinais mais prevalentes na infância. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, Projeto Diretrizes, 2009.
  5. MARINHO, J. A. Prevalência das parasitoses intestinais e esquitossomose no município de Piau – MG. Monografia apresentada na UFJF, 2008.
  6. MENEZES, R. A. O. Caracterização epidemiológica das enteroparasitoses evidenciadas na população atendida na unidade básica de saúde Congós no município de Macapá – Amapá. UNIFAP, 2013.
  7. NUNES, A. L. Plano de intervenção: Implantação de medidas educativas para o controle da esquitossomose. Cabo do Santo Agostinho – Recife. Fundação Oswaldo Cruz, 2012.
  8. OLIVEIRA, J. L. L. Parasitoses intestinais:  O ensino como ferramenta principal na minimização destas patologias. Volta Redonda, UNIFOA, 2013.
  9. ROCHA, A. L. F.; FONSECA, M. G.; MAIA, W. J. O.  Parasitoses intestinais: Principais etiologias, manifestações clínicas, prevenção e abordagem terapêutica. EFDEPORTES.COM – Revista Digital, Disponível em:  HTTP://WWW.EFDEPORTES.COM/EFD191/PARASITOSES-INTESTINAIS-PRINCIPAIS-ETIOLOGIAS.HTM. 2014.

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