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Cosmetologia

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Por:   •  6/5/2013  •  1.164 Palavras (5 Páginas)  •  1.559 Visualizações

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istória da Cosmetologia

O uso de cosméticos (a história da cosmetologia) remonta há pelo menos 30.000 anos. Os homens da pré-história faziam gravações nas rochas e nas cavernas, e também pintavam o corpo (tatuavam-se).

Rituais tribais praticados pelos aborígenes dependiam muito da decoração do corpo para proporcionar efeitos especiais, como a pintura de guerra. A religião era, também, uma razão para o uso desses produtos: Cerimónias religiosas frequentemente empregavam resinas e unguentos de perfumes agradáveis. A queima de incenso deu origem à palavra perfume, que no latim quer dizer “através da fumaça”.

Aparentemente os Egípcios foram os primeiros a utilizar cosméticos e produtos de toucador em larga escala. Alguns minérios foram usados como sombras de olhos e rouge, assim como extractos vegetais. A famosa Cleópatra banhava-se em leite de cabra para ter uma tez suave e macia, e incorporou o símbolo da beleza eterna. Também nesta época os faraós eram sepultados em sarcófagos que continham tudo o que era necessário para se manterem belos. No sarcófago de Tutankhamon ( 1400 a.C.) foram encontrados cremes, incenso e potes de azeite usados na decoração e no tratamento.

A história da cosmetologia foi evoluindo, e durante a dominação Grega na Europa, 400 a.C., os cosméticos tornaram-se mais do que uma ciência

Nos manuscritos de Hipócrates, considerado o pai da medicina, já se encontravam orientações sobre higiene, banhos de água e sol, a importância do ar puro e da actividade física. Nesta época, século II a.C., venerava-se uma deusa da beleza feminina, chamada Vénus de Milo.

Na era Romana, por volta do uno 180 d.C., um médico grego chamado Claudius Galen realizou sua própria pesquisa científica na manipulação de produtos cosméticos, iniciando assim a era galénica dos produtos químico-farmacêuticos. Galen desenvolveu um produto chamado Unguentum Refrigerans, o famoso Cold cream, baseado em cera de abelha e bórax.

Os famosos banhos romanos eram o centro de discussões e reuniões sociais para os senadores e aristocratas da época, mas caíram posteriormente em actos imorais condenados pela religião.

Também nesta época surgiu à alquimia, uma ciência oculta em que se utilizavam fórmulas cosméticas para actos de magia e ocultismo. Também foi nesta época que Ovídio escreveu um livro voltado a beleza da mulher “Os produtos de beleza para o rosto da mulher”, onde ensina a mulher a cuidar de sua beleza através de receitas caseiras.

Com a Idade Média vieram os anos de clausura para a ciência cosmética, um período em que o rigor religioso do cristianismo reprimiu o culto à higiene e a exaltação da beleza, impondo recatadas vestimentas. Esta época também chamada de “Idade das Trevas” foi muito repressiva na Europa, onde o uso de cosméticos desapareceu completamente, por isso também é chamada de “500 anos sem um banho”.

As Cruzadas devolveram neste período os costumes “do culto à beleza e a ternura”, que se incluíam os cosméticos e os perfumes.

Com o Renascimento e com a descoberta da América há o retorno à procura da beleza. Todos os costumes e hábitos de vida da época são retratados pelos pintores, como por exemplo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, que retrata a mulher sem sobrancelhas, face ampla e alva, de tez suave e delicada.

Miguel Ângelo também retrata na Capela Cistina os anjos, apóstolos, Maria – mãe de Jesus – e outros personagens, de forma clara, jovial cuja beleza é exaltada em sua plenitude. Porém, a falta de higiene persiste e os perfumes são criados para mascarar o odor corporal.

Durante a Idade Moderna, séculos XVII e XVIII, nota-se a crescente evolução dos cosméticos e também da utilização de perucas cacheadas. Neste período ainda persistiam os costumes de não tomar banho regularmente, o que proporcionou o crescimento da produção de perfumes, tornando-se de grande importância para a economia francesa desde o reinado de Luís XIV. Contudo, o grande salto dos perfumes deu-se quando Giovanni Maria Farina, em 1725, se estabeleceu em Colónia, na Alemanha. Lá desenvolveu a famosa “água-de-colónia”.

No final deste século, os Puritanos, liderados por Oliver Cromwell, trouxeram um outro período, no qual o uso de cosméticos e perfumes ficou fora de moda. Este, talvez, tenha sido o período mais negro da história dos cosméticos, principalmente quando o Parlamento Inglês em 1770 estabeleceu que: “Qualquer mulher… que se imponha, seduza e traia no matrimónio qualquer um dos súbditos de Sua Majestade, por utilizar perfumes, pinturas, cosméticos,

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