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DELIMITAÇÃO

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Por:   •  14/4/2013  •  Tese  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  380 Visualizações

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trabalho1. INTRODUÇÃO

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA

Este projeto apresenta a situação financeira das cooperativas de créditos rural no Estado de Minas Gerais entre 1998 e 2001, buscando verificar se as mudanças que afetaram o sistema bancário após o Plano Real também atingiram as cooperativas analisadas. Com os resultados, verificaremos que, nas cooperativas analisadas, os indicadores financeiros importantes para avaliar o risco relativo de insolvência foram os índices de liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal.

Neste projeto serão pesquisadas 107 cooperativas, onde os dados referentes aos balanços contábeis utilizado no projeto serão de natureza secundária utilizando o modelo Cox (Cox 1972) para a classificação das cooperativas em solventes ou insolventes.

A proposta é analisar o modelo de Cox que permitirá a análise de dados proveniente de tempo de vida, em que a resposta é o tempo até a ocorrência de um evento de interesses, ajustado por co-variáveis. No presente estudo, o tempo de vida corresponde desde o tempo em que as cooperativas se tornarem insolventes, e será ajustado por co-variáveis formadas por indicadores econômico-financeiros.

Os indicadores financeiros utilizados no estudo foram retirados, em parte, do Manual de Análise de Austin Asis. A Austin Asis é a principal empresa de avaliação de crédito e risco de instituições financeiras, empresas e seguradoras da América Latina. Fundada em 1986, a Austin foi pioneira em classificação de risco de crédito - "rating" - de bancos e empresas no Brasil. Uma parte deste manual apresenta indicadores financeiros para análise de bancos. Entretanto, não será utilizados todos os indicadores, por existir diferença entre as contas dos balanços das cooperativas de crédito rural e as mencionadas no manual. Desse modo, adequaram-se os indicadores em conformidade com as contas contábeis disponíveis. A sugestão de utilizar esse manual foi extraída dos trabalhos de Matias e Siqueira (1996) e Rocha (1999).

Os indicadores econômico-financeiros a serem utilizados neste projeto vão calcular a partir dos balancetes mensais das 107 cooperativas singulares filiadas à Crediminas (Cooperativa Central de Credito Rural de Minas Gerais), período de agosto de 1998 a agosto de 2001. A classificação das cooperativas em solvente e insolvente e os indicadores econômico-financeiros serão calculados posteriormente pelos autores do artigo com base nesses balanços.

Conforme dados e estudos analisando o risco relativo de insolvência foram verificados as variáveis financeiras explicativas e significativas a 5% de probabilidade para operacionalizar o modelo de risco proporcional de Cox foram crescimento da captação total, liquidez geral, encaixe, despesas com pessoal, crescimento da receita operacional e alavancagem.

1.2 JUSTIFICATIVA

Com as restrições da política monetária brasileira após a implementação do Plano Real em julho de 1994, falências, intervenções e fusões de diversas instituições no sistema financeiro brasileiro com elevações das taxas de juros, estagnações econômica e consequente redução do consumo e do investimento produtivo, houve uma elevação no risco de inadimplência do setor bancário em geral.

O acirramento da concorrência, com a entrada de bancos estrangeiros no país, fez com que muitos bancos tivessem de passar por algum tipo de ajuste, como transferência de controle acionário, intervenção ou liquidação por parte do Banco Central.

Isso fez com que houvesse um crescimento expressivo do número de cooperativas de crédito no país, com destaque para as cooperativas rurais, que passam a constituir fonte importante de recursos para agronegócios brasileiros. As cooperativas de crédito estão associadas ao Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), constituído em 1997 com o objetivo de proporcionar autonomia operacional às cooperativas de crédito (Crediminas, 1997).

Neste cenário, torna-se importante avaliar a situação financeira das cooperativas de crédito rural, que também são instituições financeiras controladas e fiscalizadas pelo Banco Central e que possuem a finalidade de atender às necessidades de crédito para o produtor rural. Essas necessidades, em meados da década de 1960, eram supridas pelo Sistema Nacional de Crédito Rural e, atualmente, estão sendo supridas por outras alternativas, não necessariamente com recursos financeiros, como adiantamento de contratos de câmbio, cédula do produto rural, FINAME Agrícola operado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), contrato de investimento coletivo, pregões eletrônicos, além das cooperativas de crédito rural.

Entretanto, não existe na literatura acadêmica nacional nenhum estudo tratando da previsão de insolvência para as cooperativas de crédito rural que, dado o crescimento observado na ultima década, assumem importante crescente no financiamento do agronegócio brasileiro.

A justificativa deste projeto recomendasse para trabalhos futuros, relacionar os indicadores financeiros de cooperativas de crédito rural de Minas Gerais e de outros estados brasileiros, com o intuito de realizar comparações, para verificar parâmetros que possam classificar os indicadores como bons ou ruins para as cooperativas de crédito rural.

Por fim, é importante ressaltar que este projeto buscara contribuir para a melhor

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