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Desmatamento

Tese: Desmatamento. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/9/2013  •  Tese  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  507 Visualizações

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Desmatamento zero, inclusive com a contenção da especulação imobiliária, principalmente no litoral norte. Maior fiscalização para conter novas ocupações no entorno de áreas produtoras de água, como as represas. Produção sustentável do álcool feito a partir da cana de açúcar e diminuição do prazo legal para acabar com as queimadas nas plantações. Para proteger a biodiversidade, a consolidação de parques e outras unidades de conservação que há anos só existem no papel. Vinte e um projetos nessas áreas compõem a estratégia ambiental do governo paulista para os próximos anos.

O secretário de estado do Meio ambiente, Xico Graziano, conversou com exclusividade com o Repórter Eco sobre as vinte e uma metas ambientais”.

Entrevista com Xico Graziano, secretário estadual do meio ambiente de São Paulo:

Pergunta:

A gente tem um novo desafio que é o Aquecimento Global, ligado aos poluentes que estão no ar. Em São Paulo, por exemplo, na capital, tem um problema grande com o ozônio, gerado a partir do que sai do escapamento dos carros. A ligação com isso seria a do investimento em políticas públicas de transporte. Como o senhor pretende conciliar essas questões ambientais que dependem do aporte de outros setores, de dinheiro público?

R:”Essa é uma dificuldade da gestão ambiental, mas pode ser também uma vantagem à medida em que o gestor ambiental, eu, como secretário, sou uma espécie de animador de processo ou cobrador de atitudes, ou ações. A Secretaria não realiza obras, mas exige que a qualidade ambiental se interponha nas equações, seja do transporte, da habitação.”

Pergunta:

Em relação à cobrança da água, quais são as novidades?

R: “É verdade, a cobrança pelo uso da água será uma novidade. Na verdade ela já está implantada em duas bacias do estado de São Paulo. Nós queremos ampliar de duas para 14 até 2010. Significa que todos pagarão pela água que estão usando. Hoje a dona de casa paga apenas pelo tratamento da água. Quem toma a água, como a Sabesp, ou os serviços municipais, os agricultores que usam para irrigar vão pagar pela água. E esses recursos serão usados para a proteção da própria bacia hidrográfica”.

Pergunta:

Vocês estão tentando fazer uma conexão estado de São Paulo/Amazônia, para proteção da floresta. Como é isso?

R:”Nós lançamos um programa São Paulo Amigo da Amazônia. O foco é impedir a entrada da madeira derrubada na Amazônia aqui em São Paulo. Se for legal, se a exploração for sustentável, tudo bem, se não os caminhões não vão entrar nas fronteiras. E os construtores vão ter que se adequar. Acabou a época de usar Peroba, Jequitibá”.

Pergunta:

Como o senhor vê o papel da mídia nessas questões ambientais? A gente tá no Repórter Eco completando quinze anos.Como considera esses programas e o papel deles em relação aos cidadãos?

R” A nossa sociedade hoje é a sociedade da comunicação. Então a mídia é muito importante. A começar da televisão. Mais Repórteres Eco deveriam aparecer.”

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