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Por:   •  26/3/2015  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  516 Visualizações

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Aspectos filosóficos do Filme: A ORIGEM No filme A Origem, a uma confrontação entre o que é o estado do sono com o que é o sonho. Não cabe aqui uma crítica de cinema, uma vez já feita com grande galhardia, pelos entendidos na área. Mas uma análise com cunho filosófico de um problema que tem a muitos séculos despertado o ser humano a se aproximar de um razoável entendimento. O contraste de sonho e estar acorda. Como podemos saber quando acaba um sonho e, quando não estamos mais sonhando? Esta problemática enfatizada no filme transcorre entre todos os seres humanos, será que estamos sonhando, ou, estamos acordados? Pergunta arguta e importante uma vez ser o sonho tão próximo daquilo que entendemos estar acordados. Com isso em mente, não é de estranhar esta pergunta consciente e levada algumas vezes à prática: estou acordado ou sonhando? Cumpre aqui uma abordagem sobre o sonho em seu aspecto mas simples. Eles muitas vezes aparecem tão reais que em muitos casos não queremos sair deste estado. Isto porque o sonho provoca o imperativo imaginário com eventos e acontecimentos agradáveis, muitas vezes num período da representação não tão estável, proporcionando prazer e realização. Numa representação de sociedade competitiva aos extremos, dá para se entender porque muitos dos sonhos poderiam se perpetuar no tempo, como uma fuga da situação caótica, e, mesmo que, num devaneio a pessoa represente prolongar este estado por longos períodos. A representação imaginada por muitos hoje são verdadeiros pesadelos em sua rotina escravizadora. Mercê do ambiente imaginado, há muita dor, muitos problemas, dificuldades extremas, situações limites, trazendo ao ator desta representação uma não vontade de imaginar tudo isso. O sonho acaba por tornar-se uma excelente maneira de sobrepor a representação aos sobressaltos, pular obstáculos e permitir por alguns momentos sair desse ciclo vicioso: "um salto de fé", frase usada em várias partes do filme em inglês, e, em português mal traduzido. Representa em sua singularidade a importância de confiar, pular, ou, simplesmente como diz o filme, dar "um chute na cadeira para despertar". A uma pergunta difícil de silenciar é se queremos mesmo estar no estado de acordado? Numa cena quase única, o momento aonde se chega a um espaço fechado onde muitos estão dormindo o personagem central aparentemente, desconfia se todos vêm ali para dormir e deixa escapar seu pensamento, sendo respondido pelo senhor que cuida do ambiente com a curiosa frase, "eles não vêem aqui para dormir, mas para serem acordados". Ora, diante desse paradigma pergunta-se, precisa uma pessoa ir para um espaço para ser acordada? Ressurge mas uma vez a questão, queremos ser acordados? O estar acordado representa estar consciente de tudo que se passa neste plano. Viver uma representação daquilo chamado vida, em seus pormenores cáusticos, doença, velhice sem qualidade de vida, a decepção em não perceber que esta representação foi muito rápida, o desejo de voltar incontrolável e desesperador. Estes detalhes que fazem da representação inominável. O ator nessa representação pode ter a satisfação de não pensar, não ver o ocorrido e tampouco participar daquilo que não deseja. Neste plano se pode dizer que em muitos casos o melhor é entrar num estado de sono toda vez do possível choque com a pseudo realidade, exemplo clássico, a criança pedindo comida na saída de um restaurante caro, onde se pagou numa garrafa de vinho uma pequena fortuna, o que se faz para não pensar neste contraste social? Como dizer não ter dinheiro? Neste momento surge a possibilidade de entrar num sono para descartar essa dura situação. Muitas pessoas na sociedade entram neste estado de sono e se programam para em todas as situações semelhantes estar neste sono profundo. Só nesta situação de sono conseguimos apagar de nossa mente os problemas sociais que existem no Brasil e no mundo. Com este pensamento não se discute certo ou errado, mas conformação

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