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Higienização Das mãos

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Por:   •  23/4/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  460 Visualizações

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O estudo dos mecanismos de defesa do organismo contra agentes infecciosos e outras substancias estranhas chama-se imunologia. Em sua definição mais ampla essa área abrange muitas formas de defesa como a pele. Entretanto, as estratégias de defesa ais elaboradas, dinâmicas e eficazes são aquelas executadas por células que desenvolveram capacidades especializadas para reconhecer e eliminar substancias estranhas no corpo.

Após ocorrer a fertilização numa mulher, com o início bem-sucedido da divisão mitótica, são necessários seis dias para que o produto da concepção, circuncidado pela zona pelúcia, siga o seu trajeto pela tuba uterina e alcance o útero na forma de uma massa celular embrionária cística e autônoma, conhecida como blastocisto de pré-implantação. Devido o embrião conter os genes do pai e da mãe o mesmo passa assim a ser reconhecido como um corpo estranho.

Para que este embrião não seja atacado por diversos anticorpos específicos e inespecíficos e ocorra a implantação e o desenvolvimento embrionário sem alterações é necessário que a mãe produza anticorpos bloqueadores que irão impedir a resposta imune no útero, diminuindo assim, a chance de aborto.

Quando há anormalidades na relação sistema imune e embrião, podem ocorrer problemas que podem levar a um aborto. Atualmente são conhecidas cinco categorias de problemas imunológicos que podem causar aborto. São elas:

Categoria I

Fator Aloimune

Casais que compartilham o HLA-DQ alfa.

Falta ou produção insuficiente de anticorpos bloqueadores para a gravidez e a evolução é o aborto.

O tratamento para esta categoria é a Imunoterapia com Linfócitos Paternos.

Imagem disponível em <http://www.transplantes.pe.gov.br/hla_sp.htm> Acesso em: 21 de abril de 2014.

Categoria II

Síndrome Antifosfolípide e Trombofilias Hereditárias

Para o desenvolvimento da placenta e nutrição do embrião, é preciso uma conexão entre as células do embrião (trofoblastos) e da mãe (decídua).

Esta interação acontece por substâncias na superfície das células que se chamam fosfolípides. Se houver anticorpos antifosfolipídicos, esta interação não acontece de forma saudável, o que pode dificultar a manutenção da gestação. Há ainda uma tendência a formação de pequenos coágulos que dificulta a nutrição do embrião.

Isto pode ocorrer também quando há alterações genéticas que predispõe a formação destes coágulos. Estas alterações genéticas são conhecidas como trombofilias hereditárias. As mais importantes são: deficiência da Antitrombina III, da proteína C e S, as mutações dos genes da protrombina, do fator V de Leiden e da enzima metileno tetrahidrofolatoredutase.

O tratamento para este problema é uso da aspirina infantil e Heparina.

Imagem disponível em : https://www.google.com.br/search?q=Trombofilias+Heredit%C3%A1rias&es_sm=122&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=dmNYU_-6HKTR2wWsyoCgCA&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1024&bih=643&dpr=1#imgdii=_

Imagem disponível em <http://www.barini.med.br/questoes/9/pg/o_que_e_a_sindrome_antifosfolipidica_> acesso em: 22 de abril de 2014.

Categoria III

Fator Autoimune

Presença de anticorpos contra o DNA ou produtos de degradação do DNA e isto se reflete em um resultado positivo para o Fator Anti-Núcleo (FAN).

O tratamento é a utilização

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