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Por:   •  27/5/2013  •  4.411 Palavras (18 Páginas)  •  1.963 Visualizações

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1-DEFINIÇÃO DE LUZ

No final do século XIX, a teoria que afirmava que a natureza da luz era puramente uma onda eletromagnética, (ou seja, a luz tinha um comportamento apenas ondulatório), começou a ser questionada.

Ao se tentar teorizar a emissão fotoelétrica, ou a emissão de elétrons quando um condutor tem sobre si a incidência de luz, a teoria ondulatória simplesmente não conseguia explicar o fenômeno, pois entrava em franca contradição.

Foi Albert Einstein, usando a ideia de Max Planck, que conseguiu demonstrar que um feixe de luz são pequenos pacotes de energia e estes são os fótons, logo, assim foi explicado o fenômeno da emissão fotoelétrica.

A confirmação da descoberta de Einstein se deu no ano de 1911, quando Arthur Compton demonstrou que "quando um fóton colide com um elétron, ambos comportam-se como corpos materiais."

Assim, hoje, a luz pode ser considerada como onda ou como partícula, sendo ambos os modelos considerados válidos.

A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível.[1] Trata-se, de outro modo, de uma radiação electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e qualquer onda eletromagnética: intensidade (ou amplitude), frequência e polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se identifica com o brilho e a frequência com a cor. Deve ser ressaltada também a dualidade onda-partícula, característica da luz como fenômeno físico, em que esta tem propriedades de onda e partículas, sendo válidas ambas as teorias sobre a natureza da luz.

Um raio de luz é a trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogéneo, a luz percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos a luz pode descrever trajetórias curvas.

Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas que possuem diferentes comprimentos dos quais só alguns são perceptíveis ao olho humano. Portanto luz é a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual em função do comprimento de onda e da luminosidade.

Iluminamento de Iluminância

Iluminamento, intensidade de iluminação ou iluminância é uma grandeza de luminosidade, representada pela letra E, que faz a relação entre o fluxo luminoso que incide na direção perpendicular a uma superfície e a sua área.

O fluxo luminoso de um lumen incidindo sobre uma área de um metro quadrado produz o iluminamento de um lux.

Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente. Da mesma forma que o fluxo luminoso, não é distribuído uniformemente, de maneira que ao ser medida, não terá o mesmo valor em todos os pontos da área em questão. Sua unidade de medida é o lux (lx). Para medi-la, usa-se um aparelho denominado luxímetro.

Fluxo Luminoso

É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma fonte luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes comprimentos de onda estão compreendidos entre 380 a 780 nm.

Sua unidade é o lumen (lm).

Para aferir quantos lumens são emitidos por uma fonte luminosa, é preciso medir nas direções onde se deseja esta informação, já que a fonte luminosa quase nunca irradia luz uniformemente em todas as direções.

O fluxo luminoso é também muito utilizado em astronomia, já que é uma importante informação sobre as estrelas. Usando esse conceito, pode-se descobrir a temperatura da estrela, seu raio, sua distância à Terra, entre outras características

Intensidade Luminosa

Fluxo de luz emitido, por unidade de ângulo sólido , por fonte luminosa, por uma faixa de luz, numa determinada direção. Quando é onda, denomina-se intensidade luminosa espectral. A unidade de medida no sistema internacional é a candela (cd). Candela é igual a 1/ 60 da intensidade luminosa de um cm² de superfície num radiador perfeito na temperatura de solidificação da platina. A candela por m² é a unidade do S.I. de medida de luminância. É definida também como a intensidade luminosa, na direção perpendicular de uma superfície plana de área igual a (1/600.000) m², de um corpo negro à temperatura de solidificação da platina, e sob a pressão de 101.325 N/m².

A intensidade luminosa é, no campo da fotometria, uma medida da potência emitida por uma fonte de luz com um comprimento de onda padronizado numa determinada direcção por unidade de ângulo sólido. Baseia-se na função de luminosidade, um modelo standard da sensibilidade do olho humano. A sua unidade do sistema internacional (SI), e uma das unidades-base do mesmo, é a candela (cd).

A fotometria dedica-se apenas à medição de luz visível tal como ela é percepcionada pelo olho humano. Este pode somente captar luz na parte visível do espectro electromagnético e tem diferentes sensibilidades para com a luz de distintos comprimentos de onda dentro deste limite. Quando se encontra adaptado a condições de maior brilho (visão fotópica), o olho é mais sensível à luz verde-amarelada próxima dos 555 nm. Uma luz de intensidade radiante aproximada mas com outros comprimentos de onda tem por sua vez uma menor intensidade luminosa. A curva que mede a resposta do olho humano à luz é um standard definido que dá pelo nome de função de luminosidade. Esta curva, representada por V(λ), baseia-se numa média de variados dados experimentais registados a partir de técnicas de medição distintas. Assim, por exemplo, as respostas registadas pelo olho humano à luz de tipo ultravioleta variam num factor de 10.

A intensidade luminosa não deve ser confundida com outra unidade fotométrica, o fluxo luminoso, a potência total percepcionada que é emitida em todas as direcções. A primeira é por seu lado a potência percepcionada por unidade de ângulo sólido (isto é, aquele que visto do centro de uma esfera percorre uma dada área sobre a superfície da mesma). Esta medida também não é o mesma coisa que a já referida intensidade radiante, a medida da intensidade da radiação electromagnética em radiometria (em watts por esferorradiano).

Unidades - À semelhança de outras unidades-base do SI, a candela possui uma definição operacional que pode ser apresentada

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