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OS ASCARÍDEOS

Por:   •  29/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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ASCARÍDEOS

Toxocara canis: são parasitas nematóides que acometem o intestino delgado dos cães, principalmente filhotes. Os vermes adultos podem atingir 10 a 15 centímetros de comprimento. Em casos de infecções severas é comum o encontro de vermes adultos nas fezes e no vômito dos animais.

Os ovos apresentam uma casca espessa de forma irregular e coloração castanha escura. São extremamente resistentes as condições ambientais podendo permanecer infectantes no solo por vários anos.

Os ovos são eliminados nas fezes dos cães e no ambiente ocorre o desenvolvimento das larvas (L1-L2-L3 infectante) no interior dos ovos. O desenvolvimento das larvas no interior dos ovos varia de três a quatro semanas.

A infecção dos cães pode ocorrer através da ingestão dos ovos contendo a L3 infectante no seu interior. Se as larvas infectantes de T. canis eclodem no estômago de um cão, invadem a parede intestinal, penetram na corrente sanguínea do sistema porta, migram durante algum tempo no parênquima hepático e, entram na veia cava. Ao chegar aos pulmões, passando pelo coração e artérias pulmonares, estas larvas podem romper os capilares no interior dos alvéolos e evoluir para o quarto estágio (L4). A seguir podem subir pela arvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe. Essas larvas são então deglutidas e atingem a maturidade sexual evoluindo para o estágio adulto (macho ou fêmea) no intestino delgado. Esse padrão recebe o nome de migração TRAQUEAL “CICLO PULMONAR”.

Se em vez disso, as larvas infectantes falharem na tentativa de penetrar nos alvéolos, elas serão reconduzidas ao coração pelas veias pulmonares e serão espalhadas por todas as partes do organismo (principalmente musculatura) por intermédio da circulação sistêmica. Estas larvas não sofrerão um desenvolvimento, mas permanecerão vivas dentro do cão por muitos meses ou até anos. Esse padrão recebe o nome de migração SOMÁTICA.

A direção tomada pela larva quando alcançar a parede dos alvéolos será um passo decisivo para o desfecho da infecção.

A probabilidade de ocorrer à migração traqueal “ciclo pulmonar” é relativamente alta em um filhote até os dois meses de idade, mas diminui muito rapidamente para um nível muito baixo até três a cinco meses de idade e permanece assim indefinidamente. Já a migração somática aumenta a sua probabilidade com o avançar da idade do filhote atingindo uma dominância a partir dos cinco meses de idade.

A migração somática possibilita a retenção de larvas infectantes encistadas (latentes) nos tecidos dos cães. No caso da fêmea durante a gestação uma grande quantidade de larvas são reativadas por estímulo hormonal e migram para o feto ocasionando a infecção transplacentária. Após o parto algumas larvas também são excretadas no colostro e no leite propiciando a infecção transmamária.

Se as larvas infectantes de T. canis eclodem no estômago de uma espécie diferente de hospedeiro, em vez de um cão, talvez um roedor, aves, carneiros, ou até mesmo o ser humano, é essencialmente seguida à mesma rota inicial de migração, e nos alvéolos pulmonares encontra-se o mesmo ponto de divisão. Agora, entretanto, algumas larvas que sobem pela traqueia morrerão, porque esses hospedeiros não proporcionam um meio apropriado

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