ROLFING

Rolfing

Dra. Ida P. Rolf (1896 – 1979)

Ida P. Rolf, nasceu em 1896, se formou no ano de 1916 pelo Bernard College. Com muitas pessoas feridas na Primeira Grande Guerra, pode se aprofundar em pesquisas e em 1920 recebeu o título de PhD em Química Biológica pela Universidade de Colúmbia. Estudou matemática e física atômica em Zurique, medicina homeopática em Genebra, aprimorou seus estudos em medicina quiropática, osteopatia e ioga.

Trabalhando com pessoas inábeis, através de pesquisas científicas, obteve a percepção sobre a necessidade do equilíbrio corporal, assim deu início ao que se chamaria Rolfing, baseado na integração estrutural.

Desenvolveram técnicas e treinamento, a partir da décade de 50 suas aulas foram despertando interesse em publicações especializadas e em mais alunos. Assim surgiu a primeira sede GSI – Guild for Structural Integration, que foi substituída pelo Rolf Institute em 1967, no Colorado.

Ida P. Rolf, dedicou sua vida ao Rolfing, capacitando profissionais, escrevendo, fazendo publicações, disseminando suas pesquisas e projetos, acreditando no equilíbrio energético do corpo, até sua morte em 1979.

Definição de Rolfing

É a técnica utilizada para integração estrutural do corpo, que procura ordenar e organizá-lo. A maioria das pessoas compete com a gravidade, a técnica do Rolfing promove essa integração fazendo com que as pessoas se sintam mais confortáveis, coordenadas e alinhadas em relação a ela.

Essa integração estrutural é manipulada através dos tecidos conjuntivos (facial). As fáciais são níveis desses tecidos, elas cercam e separam os músculos, ossos e órgãos, preenchendo os espaços, portanto são elas que basicamente dão a estrutura do corpo. O intuito do Rolfing é tornar mais flexível e reposicionar essas camadas, para reduzir o desnivelamento corporal, pois o corpo através desse tecido é extremamente plástico e moldável.

Métodos para o alinhamento

Os maus hábitos interferem em um mau posicionamento corporal deixando as fáscias densas e curtas. O tecido fascial responde a estímulos em forma de calor e pressões, o método explorado pela técnica é o de pressão mais aprofundada que permite com que a fáscia seja destendida e fique mais molificada, criando assim condições para que o tecido se arranje de uma maneira modificada adequando-se mais harmoniosamente.

Tecido fascial

Práticas e resultados

As sessões são realizadas, na maior parte do tempo, com o paciente deitado em decúbito ventral, pois essa posição permite que o peso do corpo do rolfista e de quem recebe o tratamento sejam empregados nas pressões exercidas para melhor desempenho das técnicas, sendo assim a gravidade é o terapeuta, porém utilizam-se também práticas com a pessoa em pé e sentada.

O Rolfing possui uma base de dez sessões, que são divididas por etapas que compreendem seus objetivos, como: preparar o corpo (com maior relevância para a respiração), efetuar as grandes mudanças na estrutura corporal, dirigir as técnicas às regiões mais afetadas que podem ajudar no avanço vertical da estrutura e estimular o conhecimento da verticalidade. Essas dez sessões possui um propósito, dizia Ida Rolf: “Não estamos lidando com problemas localizados, estamos lidando com a tentativa de fazer daquele corpo um ser humano mais forte, mais seguro, mais adequado ao campo de gravidade, para isto os músculos devem estar em equilíbrio (...), (...) equilibrar os músculos mais internos com os mais externos do corpo(...), (...)começamos de fora para dentro e levamos dez horas para se chegar ao lugar onde se pode equilibrar o de dentro com o de fora ”.

O resultado está ligado a sensação de conforto do paciente, promove o alinhamento corporal, alivia as dores e tensões musculares crônicas, flexibiliza e solta os movimentos das articulações, melhora a circulação e repiração, conscientiza a educação corporal, favorece o crescimento psicológico e emocional em equlíbrio.