Reflexo aquileu

Já quando o indivíduo executou a manobra de Jedrassik e simultaneamente, o reflexo foi testado, ocorreu uma resposta exacerbada. Isso ocorre porque a execução da manobra desvia a atenção do examinado, diminuindo a influência de vias inibitórias descendentes supra-espinhais.

-Reflexo aquileu:

O tendão de Aquiles foi percutido, e observou-se flexão plantar súbita e involuntária. Há ativação dos órgãos tendinosos de Golgi. Nestes, passam fibras tendinosas musculares, que podem ser tensionadas pela contração ou estiramento do músculo, o que provoca a ativação dos órgãos tendinosos de Golgi. No reflexo miotático inverso, as fibras aferentes Ib se ramificam ao entrar na medula espinhal e terminam em interneurônios. Estes podem inibirosmotoneurónios dos músculos agonistas (interneurônios inibitórios) ou ativar os motoneurônios dos músculos antagonistas (interneurônios excitatórios). Logo, o reflexo miotático inverso é um mecanismo de feedback negativo que impede o desenvolvimento de uma tensão excessiva sobre o músculo.

-Reflexo tricipital:

É uma função do nível neurológico de C6, C7 e C8. Ocorre formação de impulsos nervosos que seguem pelo neurônio sensitivo após percurtir o tendão do músculo tríceps braquial, 2cm acima do cotovelo do aluno. Ao chegarem à medula, esses impulsos nervosos passam pelos motoneurônios localizados no corno anterior da substância cinzenta daquele órgão e seguem junto ao nervo radial até retornar ao músculo, onde promoverão a extensão do braço. É um tipo de reflexo miotático de estiramento. É importante ressaltar ainda que a percursão do tendão do tríceps é um pouco delicada devido à sua proximidade do olécrano e do nervo ulnar.

- Reflexo fotomotor direto

Quando um olho é estimulado com um feixe de luz, a pupila deste olho se contrai, devido ao impulso nervoso originado na retina, e é conduzido pelo nervo óptico, quiasma óptico e tracto óptico, chegando ao corpo geniculado lateral. As fibras reflexas seguem pelo braço do colículo superior e terminam em neurônios da área pré-tectal. Daí elas fazem sinapse com os neurônios do núcleo de Edinger – Westphal, de onde saem fibras pré-ganglionares que pelo III par de nervos cranianos chegam ao gânglio ciliar, onde estão presentes os neurônios pós-ganglionares que terminam no músculo esfíncter da pupila, determinando a contração desta estrutura.

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