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Secundamento

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Por:   •  8/7/2014  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  1.219 Visualizações

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1. Definições (01 SLIDES)

Secundamento

Descolamento dos anexos ovulares, sua descida pela vagina e sua expulsão ao exterior.

Secundamento espontâneo

Ocorre quando todos os seus tempos se realizam graças, exclusivamente, às forças naturais.

Secundamento natural ou corrigido

Se observa quando, estando completamente desprendidos os anexos ovulares, o obstetra intervém para fazê-los sair do canal.

Secundamento artificial

Quando se impõe o auxilio da arte para todas as suas fases, vale dizer, para proceder o descolamento da placenta e das suas membranas e a sua extração.

Pós-secundamento (02 SLIDES)

Período que se segue imediatamente após o secundamento.

Quarto período

Corresponde à primeira hora após o secundamento.

2. Mecanismo fisiológico (03 SLIDES)

O secundamento tem três fases: descolamento, descida e expulsão.

As contrações do secundamento têm três finalidades:

1. Transfusão fisiológica de sangue ao recém nascido (60 a 90ml)

2. Descolamento, descida e expulsão da placenta.

3. Impedir a hemorragia no lugar da inserção placentária e manter o tono do órgão.

2.1. Descolamento (04 SLIDES)

Tempo corporal é o período no qual toda a placenta está dentro do corpo uterino.

Tempo corporal normal quando é menor que 10 minutos.

Tempo corporal prolongado quando a expulsão placentária se realiza entre 10 e 30 minutos.

Retenção placentária quando o secundamento não ocorre depois de transcorridos 30 minutos desde o nascimento.

O descolamento se deve à contratilidade uterina, que promove a redução da superfície de implantação e rompe a caduca ao nível da camada esponjosa.

Este mecanismo pode se realizar de duas maneiras:

• Mecanismo de Baudeloque Schultz - centro da placenta - 80%

• Mecanismo de Baudeloque Duncan - borda lateral - 20%

O descolamento das membranas se dá ao nível da camada esponjosa da caduca pelo mesmo mecanismo da placenta.

2.2. Descida (05 SLIDES)

Produz-se por ação das contrações uterinas e por gravitação de seu próprio peso.

A placenta e os anexos distendem o conduto segmento - corporal e a vagina.

2.3. Expulsão

A expulsão da placenta e das membranas ovulares pode se fazer de forma espontânea num tempo bastante prolongado pelo que é ajudada pelo obstetra.

3. Interpretação clínica do período placentário

A inspeção e a palpação abdominais permitem interpretar os mecanismos fisiológicos do secundamento através de sinais que podem ser divididos em sinais de descolamento, sinais de descida, sinais de expulsão placentária e sinais de retração uterina pós delivramento.

3.1. Sinais de descolamento (corporais) – (06 SLIDES)

Fundo uterino

Nível do umbigo ou 2 a 3 cm abaixo do mesmo.

Consistência uterina

Varia segundo o momento da palpação: dura durante as contrações e elástica nas pausas.

Sinal de Schroeder

À medida que a placenta se descola, o útero se torna mais globoso e sobe acima do umbigo, lateralizando-se levemente para o flanco direito.

Sinal de Calkins

Forma globosa do útero no intervalo das contrações, contrastando com a forma discóide ou achatada, quando a placenta ainda se encontra aderente à parede uterina.

Sinal da perda hemática

No mecanismo de Baldeloque-Duncan se exterioriza uma quantidade variável de sangue.

3.2. Sinais de descida (segmentários) (07 SLIDES)

Subida e lateralização máximas do fundo uterino.

Sinal de Ahlfeld

Pinçamento ou ligadura do cordão próximo à vulva, que dela irá se distanciando com progresso da migração placentária de 10 cm.

Sinal de Küstner

Uma das mãos mantém o cordão umbilical, a

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