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Sistema Reprodutor Masculino E Feminino

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Por:   •  30/1/2014  •  8.553 Palavras (35 Páginas)  •  2.133 Visualizações

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O aparelho reprodutor masculino é constituído por um conjunto de órgãos internos e externos .

Os órgãos reprodutores externos do homem são:

- o escroto (envolve os testículos);

- o pénis.

Os órgãos reprodutores internos são:

- os testículos (gónadas masculinas);

- as glândulas acessórias (ou anexas): vesículas seminais, próstata, glândulas de Cowper;

- as vias genitais (ou ductos genitais): epidídimo, canal deferente, uretra.

Órgãos externos:

Pénis: é o órgão copulador, que permite o transporte dos espermatozóides para o exterior.

é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.

Escroto: é uma prega externa que permite manter os testículos fora da cavidade abdominal. A localização externa dos testículos é fundamental para a espermatogénese, que nos humanos e na maioria dos mamíferos, ocorre a uma temperatura ligeiramente inferior à temperatura corporal.

Órgão internos:

Vesículas seminais: segregam o líquido seminal, que juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, fará parte do esperma (cerca de 60% do volume total). Este fluido contém frutose, fundamental na mobilização de energia indispensável à mobilidade dos espermatozóides; bicarbonato, para manter um pH alcalino que neutraliza a acidez na uretra; enzimas e prostaglandinas (hormonas). O líquido seminal é conduzido até à uretra através dos canais deferentes.

Próstata: glândula acessória de maior dimensão, que segrega o líquido prostático diretamente para a uretra. O liquido prostático é rico no ião citrato (nutriente para os espermatozóides) e enzimas anticoagulantes (fibrolisina), contribuindo com cerca de 30% do volume total do esperma. O seu pH alcalino auxilia na manutenção da alcalinidade do sémen favorecendo a mobilidade dos gametas. A próstata permite também a passagem para a uretra da urina, alternando assim funções entre o aparelho reprodutor e o aparelho urinário.

Glândulas de Cowper: também designadas por glândulas bulbo-uretrais, mesmo antes da ejaculação segregam fluidos que perfazem os restantes 10% do volume total do esperma. O muco alcalino segregado para a uretra neutraliza a acidez da urina que, eventualmente, possa aí permanecer e permite a lubrificação do pénis facilitando a sua penetração na vagina durante o acto sexual.

Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.

Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.

Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.

Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.

Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.

Canais deferentes: ductos através dos quais o esperma passa, durante a ejaculação, devido à contração das suas paredes mucosas. Os dois canais partem do escroto e rodeia a bexiga urinária, unindo-se a um canal da vesícula seminal, formando um curto canal ejaculatório. Ambos os canais ejaculatórios abrem para a uretra, que comunica com exterior.

Epidídimos: cada testículo tem um. São tubos altamente enrolados que comunicam com o respectivo canal deferente. Durante cerca de 20 dias o esperma passa pelo epidídimo, permitindo a maturação dos espermatozóides que vão ganhando mobilidade e capacidade fecundativa.

Uretra: canal que permite a saída do sêmen para o exterior do corpo (comum ao aparelho urinário permite a saída da urina acumulada na bexiga).

Os túbulos seminíferos, também chamados de tubos seminíferos, localizam-se no testículo, sendo que cada lóbulo testicular é composto por um a quatro destes túbulos que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos.

São nos tubos seminíferos (ou túbulos seminíferos) que os espermatozóides são produzidos. Dentro deles se encontra o epitélio germinativo, constituído por células que estão se diferenciando para formar os espermatozóides.

Os tubos seminíferos são revestidos por uma camada conjuntiva e contêm em seu interior um epitélio constituído basicamente por dois tipos celulares*

Células de Sertoli - com funções de nutrição e sustentação dos espermatozóides

Células da linhagem germinativa, produtoras de espermatozóides.

Célula de Leydig: As células de Leydig ou células intersticiais de Leydig são células que se encontram entre os tubos seminíferos, nos testículos. Produzem a hormona testosterona, quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH). Possuem um núcleo vesicular e arredondado e um citoplasma granular.

As células de Leydig liberam uma classe de hormônios

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