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A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA A APRENDIZAGEM NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Por:   •  16/11/2017  •  Monografia  •  2.725 Palavras (11 Páginas)  •  823 Visualizações

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DIÊINIS MOLINA PIZAPIO – RA 1072418

Licenciatura em Educação Física.

A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA A

 APRENDIZAGEM NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Orientador: Prof. Esp. Deisielle Barbosa Sgamate Prado.

Centro Universitário Claretiano.

VILHENA

2014

A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA A APRENDIZAGEM NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RESUMO

Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a contribuição dos jogos no processo de aprendizagem nas aulas de educação física. Sabemos que os jogos além de ocasionar um encontro mais espontâneo entre as crianças são também capazes de resgatar componentes da cultura infantil, pois através do jogo a criança é capaz de desenvolver suas habilidades de aprendizagem. Brincando as crianças se desenvolvem, descobrem o seu papel na sociedade, exploram o mundo e aprendem à realidade em que vivem e a conviver com as demais crianças. O professor de Educação Física desempenha o papel fundamental sendo um construtor ou mediador de conhecimentos no aluno, onde o mesmo desenvolve as habilidades, favorecendo a criança o envolvimento com seu próprio corpo através das brincadeiras, jogos e da imaginação, assim poderá interar-se com o mundo experimentando novas descobertas que podem auxiliar na sua formação.

PALAVRA CHAVE: Educação Física, jogos, aprendizagem.

REVISÃO DA LITERATURA

Para Almeida, (2004, p. 54), o brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa, toda criança tem o direito de brincar, é fundamental para o seu próprio desenvolvimento físico, psíquico e social.  O jogo, compreendido sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá encontrar maior espaço para ser entendido como educação, na medida em que os professores compreenderem melhor toda sua capacidade potencial de contribuir para com o desenvolvimento da criança.

Segundo Moyles, ( 2002, p. 73), o brincar é sem dúvida um meio pelo qual o ser humano explora uma variedade de experiências em diferentes situações, para diversos propósitos.  É através de situações educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e suas necessidades. No contexto escolar isso significa professores capazes de compreender onde as crianças “estão” em sua aprendizagem e desenvolvimento geral, o que, por sua vez, dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios cognitivos e afetivos.

Percebe-se que o jogo vai além de desafiar a concepção daquilo que os jogos podem e deve proporcionar aos alunos, aprendizes no contexto escolar, quais as contribuições dos jogos na aula de Educação Física para a aprendizagem, isso é vital em um clima educacional baseado em temas e em um currículo competitivo que pode relegar o brincar ao último degrau de qualquer escala de importância.

A área de educação física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e movimento. Entre eles, se consideram fundamentais as atividades culturais de movimentos com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde. (PCN, p. 27).

A Educação Física é fundamental na vida escolar dos alunos, pois trás para os mesmos uma aprendizagem significativa.

A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

 Segundo Bracht, (1999, p.79), a historiografia aponta que a Educação Física ao surgir na Educação Infantil teve como função instrumentalizar o aspecto psicomotor das crianças através de atividades que envolvessem a área motora, o que, supostamente, possibilitaria um maior sucesso na alfabetização, dando suporte às aprendizagens de cunho “cognitivo”. Esta perspectiva de Educação Física vinculava-se aos princípios da Educação Infantil de cunho compensatório. Como complementa Bracht, essa proposta vem sendo criticada exatamente porque não confere à Educação Física uma especificidade, ficando seu papel subordinado a outras disciplinas escolares. Nessa perspectiva, o movimento é mero instrumento, não sendo as formas culturais do movimentar-se humano, consideradas um saber a ser transmitido pela escola.

Na década de setenta e início da década de oitenta o próprio Ministério da Educação e Cultura tratou de divulgar por todo o Brasil a mais recente novidade para a educação das crianças: a psicomotricidade. Na época, ela foi considerada uma das grandes soluções para os inúmeros problemas que levavam ao fracasso educacional e, em sentido mais restrito, ao fracasso da alfabetização. Para tanto, era preciso treinar as habilidades: esquema corporal, percepção temporal, lateralidade, equilíbrio, entre outros que passaram a fazer parte do discurso pedagógico. Na psicomotricidade, além do movimento servir de recurso pedagógico para o sucesso em outras áreas do conhecimento, era pautado em um modelo de criança universal que desconhece as diferenças de gênero, etnia e classe social.

Para Mattos e Neira (2003, p. 121), Apesar de haver, na Educação Física, alguns estudos e estratégias que contemplem estas crianças como sujeitas de direito e produtoras de cultura, em que se procura respeitar os seus interesses e necessidade de movimento, publicações recentes tem ainda enfatizado a função da Educação Física na Educação Infantil como “auxiliadora” na alfabetização. A pré-escola e a 1ª série tem grande relevância na proposição das atividades que visam ao desenvolvimento das habilidades básicas à alfabetização percepção, lateralidade, orientação espaço-temporal, coordenação visual e motora e esquema corporal parece-nos bastante clara a noção de que o trabalho na Educação Física deva caminhar na mesma direção.

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