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Fichamento - Children's Hospital and Clinics

Por:   •  15/2/2017  •  Resenha  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  996 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

Fichamento de Estudo de Caso

Nome do aluno (a) Jean Carlos Silva Gomes

Trabalho da disciplina de Modelos de Gestão Contemporânea.

                                                 Tutor: Prof. André de Jesus Menezes

Campo Grande

2017

Modelos de Gestão Contemporânea

Estudo de Caso:

Hospital dos Olhos Aravind, Madurai, Índia: a serviço da visão.

O texto fazer referência ao Hospital de Olhos Aravind, situado em Madurai na Índia e que apresentou como criador o médico Dr. Govindappa Venkataswamy, no ano de 1976, que após aposentar-se da Faculdade de Medicina em Madurai, como chefe do Departamento de Oftalmologia, resolveu realizar um sonho antigo, sonho esse de ajudar os milhões de indianos, que perdiam a visão por problemas médicos passíveis de tratamento. Baseado nessa premissa em 1976 foi inaugurado um modesto hospital com o total de 20 leitos, o texto traz que ali começara o sonho de erradicar a cegueira desnecessária.

Conforme apresentado no texto: “Quando começamos, em 1976, saímos pedindo doações, mas não tínhamos credibilidade.” (RANGAN, 2009, p. 08). Nota-se que o fator credibilidade é o ponto de partida, sendo uma situação delicada para qualquer instituição ou organização que almeje arrecadar doações e apoio, financeiros ou não financeiros. E se tratando de uma instituição de saúde a situação fica ainda mais delicada. Fatores como qualidade do serviço prestado, competência profissional, dedicação de equipe, transparência e gestão dos recursos (principalmente na aplicação), são “ingredientes” indispensáveis para a obtenção do sucesso nessa fase. Uma alternativa para instituições que ainda não tem um histórico no segmento, tão pouco estatísticas de desempenho no serviço que se pretende prestar, seria a realização de pesquisa sistematizada das fontes de recursos disponíveis. Com base nessa pesquisa seria imprescindível traçar uma estratégia de mobilização de recursos, tal como a realização de um evento, divulgando e estabelecendo relações.

Após o sucesso inicial, alavancado pelo próprio Financiamento do Dr. V., advindo do ato de hipotecar sua própria residência a fim de arrecadar dinheiro para inicio das obras, em 1977 foi inaugurado um anexo com mais 30 leitos, com intuito de acomodar pacientes convalescentes após as cirurgias realizadas. Sucessões de ampliações nas estruturas físicas e do quantitativo de pessoal e até a criação de hospital gratuito com 350 leitos foram passos extremamente bem sucedidos. Fazendo uma analise no modelo de gestão do Dr. V., podemos observa uma auto sustentabilidade. Uma vez que apenas 01 paciente em cada 03 pagava, fica notória a independência financeira. Talvez a estratégia de fazer rodízios com os profissionais, que atuavam no hospital privado para o hospital gratuito, fosse fator crucial para essa auto sustentabilidade, uma vez que observado a figura 6 na pagina 20, conclui-se que com uma folha salarial que indica 12,13% da despesa, o rodizia gerava economia de 100% com  a mão de obra, economia capaz de cobrir os gastos com operacionais e até mesmo com as LIO’s. Outro fator que podemos observar na organização é a simplicidade nas acomodações, talvez essa uma das maiores qualidades. Apesar de simples, o texto relata uma organização com a atenção voltada para a realização de técnicas com assepsia, e especialização individual por parte dos profissionais. Podemos observar também que existe certa semelhança com o modelo de produção em massa de Henry Ford, uma vez que o modelo de gestação era focado em utilizar o máximo dos profissionais e equipamentos. O interessante é que tal modelo não levava a sobrecarga de trabalho, uma vez que os profissionais médicos eram concentrados exclusivamente no diagnostico e nas cirurgias dos pacientes, talvez isso levasse a um resultado positivo no que se refere à especialização da mão de obra na atividade fim. O texto relata que enfermeiros e demais profissionais de apoio realizavam mais da metade dos procedimentos pré e pós-operatório, não existia divergência em atos profissionais como vemos hoje, como exemplo as atividades privativas de médicos e enfermeiros. Podemos observar também que aqui no Brasil nós seguimos a influencia do modelo norte americano, levando em consideração o aspecto luxo, privacidade e comodida, ou seja, conforto em primeiro lugar. Os padrões de satisfação tendem a ser estabelecidos por influencias externas, tais como mídia, moda, estatus social entre outras, diferentemente da Índia e também da década.

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