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RELACIONAMENTO FAMILIAR, NECESSIDADES E CONVÍVIO SOCIAL DA MULHER COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Por:   •  9/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  262 Visualizações

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RELACIONAMENTO FAMILIAR, NECESSIDADES E CONVÍVIO SOCIAL DA MULHER COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO

O nascer de um filho é um episódio importante para uma mulher, tendo em vista que distintos anseios perpassam uma vida cheia de acepções. Não é raro uma gestante, poucos dias após o parto, se sentirem mais sensíveis, inseguras e com flutuações de humor, e na maioria das vezes regride espontaneamente, em até cinco semanas.

Contudo, de acordo com estudos relacionados ao assunto aproximadamente 15 a 29% das recém-mães, os sintomas da depressão surgem de um formato bem mais intenso, até o sexto mês após o parto: é a depressão pós-parto propriamente dita.

Geralmente relacionada a mulheres com tendência ou histórico de depressão, alterações hormonais, problemas econômicos ou conjugais, insegurança em relação ao sentimento das pessoas, medo de não ser uma boa mãe, e ansiedade diante da sua dita nova vida, também são fatores que propiciam o desencadeamento do quadro. Vale lembrar que naquelas que já sofreram desse problema as chances de ele se manifestar novamente são maiores.

Seus sintomas costumam aparecer em torno de cinco dias após o parto e incluem fadiga, alterações gastrointestinais, flutuações de humor, auto depreciação, ansiedade, insônia, apatia, rejeição aos familiares, companheiro, confusão de pensamentos, alterações no apetite, dentre outros.

Em casos raros e também graves, a mulher pode apresentar incapacidade de cuidar do bebê, tornando-se paranoica, agressiva ou indiferente à criança chegando a uma a psicose puerperal. Ela dura um tempo bem maior e merece bastante atenção.

Em razão dos danos que esse quadro provoca na qualidade de vida da mãe, do filho e das pessoas que se relacionam com eles, do risco de não se estabelecer um vínculo afetivo seguro entre mãe e filho, e também do perigo de a mãe ter atitudes extremas, como maus tratos ao bebê e suicídio, é aconselhável a busca por um acompanhamento médico o quanto antes, o atendimento por uma equipe multiprofissional reforça mais ainda o cuidado com mãe e bebê.

Psicoterapia e, em casos específicos, o uso de antidepressivos, prescritos por um psiquiatra são as principais medidas para driblar ambos os casos. No caso da psicose puerperal, pode ser necessária a internação. É válido lembrar que aquelas cujos médicos prescreveram antidepressivos ou outros medicamentos devem ser questionados quanto à viabilidade de continuarem amamentando.

É importante reforçar a atuação das Equipes de Saúde da Família no que diz respeito o envolvimento da família através das visitas domiciliares, especialmente do companheiro nos cuidados da mulher no estado puerperal, bem como no envolvimento e apoio dos demais familiares nesse momento que leva a desestruturação do seio familiar.

A prática de exercícios mais leves, como caminhadas, uma boa alimentação, descanso e evitar a sobrecarga, são medidas que podem ser adotadas para melhorar a qualidade de vida e abreviar o tratamento.

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