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Aula Sobre Toxicologia

Por:   •  22/3/2019  •  Resenha  •  2.361 Palavras (10 Páginas)  •  177 Visualizações

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Toxicologia Geral – Aula 2

29/04/2016

O estômago vazio contribui para absorção do álcool. Uma bebida de 5 a 10% (cerveja, chopp) é difícil de absorver devido à quantidade alta de água, havendo competição entre água e álcool. Na faixa de 15% é o ideal para absorção (vinho). Na faixa de 40% são as destiladas, difícil de absorver devido à irritação gástrica; isto é, diminui porque o piloro se contrai. Quem está com dor de cabeça e no outro dia vai tomar analgésico, deve evitar tomar o AAS. A ressaca é a desidratação que causa o álcool e a dor de cabeça. O pessoal chega em casa e não espera acordar para tomar o analgésico, toma antes pra evitar a dor de cabeça de manhã. Evitar tomar também o Tylenol (paracetamol) se não se alimentarem. O metabólito do paracetamol que causa hepatotoxidade. Na dengue, a pessoa tem náusea que decorre da desidratação. O tratamento são 5L de água por dia e analgésico. O paracetamol dá origem ao metabólito que é conjugado com glutation na fase 2. E o glutation vem da alimentação. Se o indivíduo não se alimenta na dengue, devido à falta de apetite, não haverá o glutation para capturar o metabólito e eliminá-lo.

A distribuição do álcool irá depender da quantidade de água. E a placenta é permeável ao álcool. E o que mais tem na placenta é água. “Mulher quando bebe cerveja preta dá mais leite” – coisa do interior. Na gestação, a bebida alcoólica vai para o líquido aminiótico, porém a concentração no sangue da mulher á baixíssima. O feto fica exposto ao álcool em uma concentração 10 vezes maior do que à mulher. Olhar gráfico do caderno: a fase de excitação é onde o indivíduo fica mais solto, mais feliz. Conforme ele vai bebendo, existe a fase de sedação, onde acontecem os acidentes de trânsito. Na excitação também acontecem acidentes. Quando indivíduo mistura álcool com energético, aumenta o limiar de consumo do álcool. Cocaína ou energético aumenta o limiar de tolerância fisiológica. Bafômetro: se o indivíduo acabou de beber e fez o teste, ainda que for pouco, tipo chocolate com liquor, o resultado dará positivo. O bafômetro tem que analisar o álcool que vem dos pulmões e não da mucosa oral. Então, entre o teste do bafômetro e última dose do álcool tem que ter pelo menos 15 minutos de intervalo para que todo álcool da mucosa bucal seja absorvido e não dê o falso positivo. O bafômetro não analisa se você está sóbrio, mas se você tem álcool no sangue. E se você tem álcool no sangue, terá álcool no ar exalado. A ressacada também é causada pelo álcool no sangue. A única coisa que pode enganar o bafômetro é se o indivíduo fizer uso de inalante. Não tem como saber qual a quantidade que se deve tomar para não ser barrado no bafômetro, porque a quantidade de álcool no sangue irá variar com o peso. Quanto mais obeso, maior resistência. Não porque haverá distribuição para o tecido adiposo, mas ele é teoricamente mais resistente ao álcool. O indivíduo obeso tem maior quantidade de líquido, aumentando a distribuição, havendo diluição do álcool. É uma droga rapidamente absorvida e rapidamente distribuída.

A vida da álcool desidrogenase acontece no fígado, mesmo quem nunca bebeu na vida tem essa via. Temos bactérias no organismo que produzem pequenas quantidades de álcool. A velocidade de oxidação do álcool é constante: 8 a 10g por hora. Fazendo com que sua biotransformação seja saturada, sendo classificado de cinética de primeira ordem. Olhar caderno: ATP -> Energia C (o álcool produz energia, se indivíduo está com fome, além de ficar bêbado rapidamente terá de ter fome, porém não tem vitamina e aminoácidos). Por isso que nos países frios utiliza-se álcool. Um grama de gordura produz 9 calorias, um grama de etanol produz 7,8 calorias. A via do MEOS e da catalase vão ser induzidas com o decorrer do tempo. Já a via da álcool desidrogenase não são induzidas, inclusive pode haver a regressão. Então, temos duas vias de tolerância do álcool: a cinética e a dinâmica. A cinética inclui as vias da catalase e MEOS. Supondo dois indivíduos que foram diagnosticados com quadro epilético qualquer e ambos serão prescritos com o mesmo medicamento, o qual é metabolizado pela 2E1 (olhar caderno). Tem um que é consumidor de etanol e o outro nunca bebeu. A dose será a mesma? Não. O cara que bebe terá maior dose, porque a enzima 2E1 está induzida. Existe a preocupação da indústria na questão cinética. O aumento da ingestão de álcool que induz as outras vias (MEOS e catalase). Para indivíduo que faz uso crônico: temos três vias levando a acetaldeído, porém continuamos com apenas uma via do acetaldeído levando a acetato. Isto é um grande problema, pois são três sistemas enzimáticos levando a um produto e apenas uma via tentando metabolizar tudo. Dissulfiram (comercializado como Antabuse): opção farmacológica no tratamento de etilistas, responsável por inibir a acetaldeído desidrogenase. Os orientais têm deficiência na produção da enzima responsável pela degradação do acetaldeído. 25% Dos orientais ficam bêbados mais rapidamente, porque o acúmulo do acetaldeído faz com que a pessoa se sinta mal. Mulher colocava no feijão o Antabuse quando marido bebia demais, inibindo a enzima acetaldeído desidrogenase, favorecendo acúmulo de acetaldeído. O acetaldeído causava desconforto. O marido bebia mais ainda, e mais Antabuse era administrado, sendo que tanto o álcool quanto o acetaldeído são hepatotóxico, matando o sujeito mais rápido. O álcool em si não é a droga que causa o efeito tóxico, mas sim o acumulo de hidrogênio e acetaldeído. Pequenas quantidades de álcool não sofrem oxidação, sendo excretado pelos pulmões, principalmente. Aí que vem então o teste do bafômetro. O álcool é lentamente eliminado, até porque a contração do piloro e retração da absorção faz com que isso aconteça. Ele é eliminado principalmente pela urina, porém ninguém faz análise do álcool na urina. O álcool também é eliminado pela pele. O excesso de água faz com que o antibiótico seja eliminado. Indução enzimática é uma coisa de longo prazo. O piruvato tem dois caminhos a tomar: formação de glicose e lactato. Além de ser proveniente da gliconeogênese, a glicose também vem de carboidrato. O piruvato pra formar lactato precisa do NADH e o piruvato pra formar glicose precisa do NAD. O indivíduo quando bebe usa o NAD para metabolizar o álcool, ou seja, já tem pouco NAD. Existe outro mecanismo associado à hipoglicemia. Olhas esquema do caderno: a glicose para entrar no meio intracelular precisa da insulina. Temos a insulina que se liga ao receptor que está na parede da célula: existe uma ligação da insulina ao receptor que faz com que a glicose

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