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Automedicação

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.342 Palavras (14 Páginas)  •  706 Visualizações

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SUMÁRIO

  1.INTRODUÇÂO02

    2.OBJETIVOS04

2.1.OBJETIVO GERAL04

  2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS04

    3. JUSTIFICATIVA05

4. METODOLOGIA 06

       5. REFERENCIALTEÓRICO...............................................................................07

       6.CRONOGRAMA.............................................................................................. 13

       7.ORÇAMENTO..................................................................................................14

       REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................15

       ANEXOS ............................................................................................................17

  1. Introdução

A automedicação é caracterizada pelo uso de medicamentos sem a orientação e/ou prescrição médica (SILVA; FREITAS, 2008; SOUSA; SILVA; NETO, 2008). Em particular, a automedicação se dá quando um indivíduo toma medicamentos por conta própria, através da indicação de familiares e/ou amigos, balconistas de farmácia ou por influência de propagandas. Ainda que os medicamentos sejam vistos pela população, de modo geral, como algo que possa diminuir o sofrimento dos indivíduos ou até mesmo curá-los de certa enfermidade, a automedicação pode causar efeitos indesejáveis como reações adversas a medicamentos (RAM) e até mesmo intoxicações medicamentosas podendo, em alguns casos, ocasionar a morte do indivíduo (FARIAS et al., 2007). Assim, é necessário e importante que o uso de medicamentos pela população seja acompanhado pelo profissional habilitado (ANDRADE et al., 2009).

Segundo Arrais (2005), o medicamento é um bem essencial à saúde e uma importante ferramenta terapêutica nas mãos dos médicos, sendo responsável por parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população. Entretanto, seu uso irracional provoca consequências que elevam os gastos na saúde, o que torna o tema de grande relevância tanto para os profissionais desta área, quanto para as pessoas que necessitam desses recursos.

No Brasil, à assistência pública de saúde é de difícil acesso e, esse é um dos principais fatores que levam ao crescimento da automedicação principalmente nas classes de menor renda, que não tem condições financeiras para pagar um plano de saúde, onde teria acesso facilitado à assistência médica e acabam recorrendo diretamente às farmácias. Esse é apenas um fator dos inúmeros que favorecem essa prática, outros fatores também como escolaridade, classe social, acesso às informações a respeito dos medicamentos, fator cultural e um aspecto muito importante é o incentivo da mídia que tem uma influência muito forte na venda e alto consumo de medicamentos. (NASCIMENTO, 2007). 

O uso de medicamentos dispensados sem receita médica é hoje geralmente aceito como parte integrante do sistema de saúde. Quando praticado corretamente, a automedicação pode também contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública, porém, com o incentivo a indústria da automedicação, o que ocorre é o uso indiscriminado dos medicamentos. (LIMA & RODRIGUES, 2008).

O elevado preço dos medicamentos e a idéia de que utilizando-os, haverá um alívio dos sintomas ou até cura de uma determinada enfermidade, são motivos relevantes que podem justificar a praticidade da automedicação. Mas as consequências que este ato pode causar podem ser irreversíveis a saúde.

A automedicação pode provocar reações desagradáveis e não imaginadas por aqueles que se automedicam, isso porque os medicamentos contêm substâncias potenciais no agravamento de determinados problemas, motivo pelo qual a administração de medicamentos requer exames, análise do histórico do paciente, investigação de alergias, entre outros (GALVÃO & SENHORINHA, 2008)

Tenta-se através de políticas públicas e de propagandas incentivar conscientização da população a não aderir a essa prática, alertando dos riscos existentes e assim promover uma melhoria na qualidade de vida da população.

  1. Objetivos
  1. Objetivo geral

Avaliar a prevalência de automedicação entre os indivíduos da amostra.

  1. Objetivos específicos

2.21. Analisar as principais causas que levam as pessoas entrevistadas a se automedicarem relacionando com a faixa etária.

2.22. Conhecer os principais tipos de medicamentos utilizados sem prescrição médica como tratamento dos sintomas e doenças mais freqüentes presente nos indivíduos entrevistados e conscientizar sobre os riscos da automedicação.

  1. Justificativa

Vilarino (1998), afirma que a automedicação é um fenômeno potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é inócuo ao organismo.

No Brasil, mesmo havendo subnotificação, os medicamentos ocupam a primeira posição entre os agentes que mais causam intoxicações. A ocorrência de reações adversas a medicamentos atinge cerca de 30% dos pacientes hospitalizados, sendo que até 21% dos casos de morte hospitalar podem estar relacionados a elas (OLIVEIRA, 1998).

É necessário conhecer as necessidades básicas da população, para que se possa entender os fatores que levam a prevalência da automedicação, para que se possa controlá-los e conscientizar a população de Goiás.

Devido a essa problemática, avaliaremos a prevalência da automedicação entre pessoas entre 18 e 50 anos de baixa renda, dos principais municípios de Goiás sendo eles: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Luziânia. Buscando identificar os principais motivos que levam essas pessoas a se automedicarem e conhecer os principais tipos de medicamentos utilizados para aliviar os sintomas mais freqüentes. Através da obtenção de informações acerca do assunto, será possível desenvolver medidas sócio-educativas para a conscientização desses indivíduos e para que se possa ter uma atenção farmacêutica mais eficiente à respeito da automedicação.

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