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O Ponto de Fusão

Por:   •  11/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  315 Visualizações

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Universidade do Estado do Amazonas[pic 1]

PRÁTICA 6: PONTO DE FUSÃO

Acadêmicos: Lucas Rodrigues – 1522060004

                       Raynan Cabral – 1522060509

Docente: Cláudia Cândida Silva

Disciplina: Físico-Química

Curso: Bacharelado em Farmácia

Manaus, 2016

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Materiais

• Bico de bunsen

• Tela de amianto

• Tela de amianto

• Tubo de vidro

• Béquer de 100 mL

• Rolha de cortiça

• Naftaleno

• Argola de Metal

• Espátula

• β-Naftol

• Ácido benzoico

• Mistura de β -naftol e ácido benzóico (1:1)

• Óleo nujol ou vaselina

• Tripé

• Suporte Universal

• Tubos capilares

• Vidro de relógio

• Garra de Metal

• Tubo de Ensaio 

(SILVA, 2016)

Colocação da amostra dentro do tubo capilar:

  • Foi colocado a amostra que se quer determinar o ponto de fusão em um vidro de relógio, iniciando com o β-naftol. Pulverizar com a espátula.
  • Foi mantido o tubo capilar o mais horizontal possível, empurrou-se sua extremidade aberta de encontro à amostra utilizando-se da espátula, para ajudar a acomodar a amostra no tubo.
  • Tomou-se um tubo de vidro grande, colocando-o em posição vertical encostando-o na bancada do laboratório.
  • Soltou-se o capilar do extremo superior do tubo de vidro até a bancada, com a ponta fechada voltada para baixo. Repetiu-se esta operação até que se formasse uma camada compacta da amostra no fundo do tubo capilar (aproximadamente 1 cm).

[pic 2]

Determinação do ponto de fusão:

  • Foi introduzido um termômetro em rolha furada até a metade do mesmo.
  • Prendeu-se no termômetro, o tubo capilar que já estava com a amostra a ser determinada o ponto de fusão, utilizando uma liga, tomou-se cuidado de deixar a amostra o mais perto possível do bulbo do termômetro.
  • Adaptou-se uma garra à base de ferro e fixar o termômetro.
  • Encheu-se o béquer de 100 mL até a marca de 70 mL com óleo ou vaselina.
  • Foi colocado o agitador do banho de óleo dentro do béquer, e em seguida o termômetro com o capilar. A distância entre o bulbo do termômetro e o fundo do béquer foi de aproximadamente 1 cm.
  • Aqueceu-se lentamente o banho de óleo com bico de bunsen agitando constantemente o óleo. Próximo ao ponto de fusão a temperatura do banho deve aumentar de 2 a 3 graus por minuto.
  • Registrou-se a temperatura na qual aparece a primeira gota de líquido e a temperatura na qual desaparece o restante da porção sólida. Essa faixa de temperatura representou o ponto de fusão para a substância pura usada.
  • Ligou-se o equipamento tomando o CUIDADO COM A VOLTAGEM CORRETA (127V).

        RESULTADOS E DISCUSSÃO        [pic 3]

O ácido benzóico é um composto orgânico aromático pertencente ao grupo funcional-COOH e está classificado na família dos ácidos carboxílicos, cuja coloração é incolor e de acordo com a literatura tem como ponto de fusão a temperatura de 122 ºC-123°C, já o ácido 2-Naftol ou β-naftol, é um sólido cristalino incolor de fórmula C10H7OH, é um isômero do 1-naftol, diferindo pela localização da hidroxila no naftaleno. Os naftois são idênticos naftalenos do fenol, com o grupo hidroxil mais reativo do que nos fenóis. (RUSSEL, 1994; CONSTANTINO, 2004)

 

Aparecimento da primeira gota

Desaparecimento da porção sólida

1º Tubo capilar: Ácido Benzóico

     122°C

123°C

2º Tubo capilar: β-naftol

     120°C

122°C

3º Tubo capilar: Mistura

      92°C

101°C

Ao comparar com a literatura o valor obtido na observação do ponto de fusão da substância A (ácido benzóico) é possível constatar que o valor obtido na prática foi idêntico ao encontrado anteriormente na pesquisa bibliográfica, um sólido puro apresenta uma fusão bem definida porque as forças de atração entre suas partículas são as mesmas. (LENZI, 2004)

É viável, ao fazer a medição do ponto de fusão da substância β(2-Naftol), perceber a diferença de 2º entre a o aparecimento da primeira gota e o desaparecimento da porção. Quando se faz uma determinação de ponto de fusão e/ou ebulição, o esperado então, é a obtenção de um resultado que concorde exatamente ou com um máximo de exatidão possível em relação a resultados publicados em obras de referência ou artigos científicos.

Porém, pode haver alguma diferença de alguns graus entre o valor medido e o valor descrito na literatura, esse valor depende muito do ambiente que se fará a análise, mas a disparidade de resultados com um intervalo de temperatura muito grande, pode ser resposta a um erro grotesco na análise, essa diferença mínima que seja, por outro lado, não identifica necessariamente que o experimento possuiu um erro no seu passo a passo ou que o material estava impuro; o termômetro utilizado para determinação pode ter apresentado um erro, ou até mesmo um possível erro do observador na hora de fazer as anotações as devidas temperaturas. (MARQUES; BORGES, 2004)

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