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A VIVÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DIANTE DA MORTE DE UMA CRIANÇA COM CÂNCER SOB SEUS CUIDADOS

Pesquisas Acadêmicas: A VIVÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DIANTE DA MORTE DE UMA CRIANÇA COM CÂNCER SOB SEUS CUIDADOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2013  •  7.633 Palavras (31 Páginas)  •  983 Visualizações

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A VIVÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DIANTE

DA MORTE DE UMA CRIANÇA COM CÂNCER SOB SEUS CUIDADOS

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

Curso de Graduação em Enfermagem

Introdução: A palavra câncer refere-se ao conjunto de mais de 100 doenças que são caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células, O câncer infantil é raro e completamente diferente dos adultos Atualmente, os papeis evoluíram e a enfermeira que cuida de pessoas com câncer tem que se adaptar aos novos acontecimentos na área diretos e indiretos nos quais a enfermeira assistencial demonstra prática avançada em educação, prática clinica especializada, liderança e consultoria. Objetivo: Este trabalho, todavia, pretende enfocar a vivencia dos profissionais de enfermagem diante da morte de uma criança, pretendendo fornecer subsídios teóricos para uma abordagem mais existencial. Bem como fazer uma reflexão critica sobre o envolvimento psicológico do enfermeiro em relação ao ambiente de trabalho. Metodologia: Trata-se de estudo bibliográfico, tipo revisão da literatura. Realizou-se levantamento bibliográfico, por meio de consulta eletrônica, utilizando o site do Ministério da Saúde, juntamente com a base de dados (LILACS), (MEDLINE), por meio das palavras-chave contempladas na Biblioteca Virtual em Saúde (DeCS). Resultados Os resultados evidenciam que a morte de um paciente causa grande impacto na identidade pessoal e profissional de toda equipe envolvida no seu cuidado, em especial para a enfermeira. O modo como a enfermeira compreende o conceito de morte, como pessoa que é e por ser o profissional de saúde que passa mais tempo em contato com o doente, partilha uma variedade de sentimentos acerca do sofrimento e da morte, pelo que necessita estar preparando para compreender e cuidar dos doentes na sua globalidade. Conclusão: Acreditamos que para desenvolver tal assistência os enfermeiros devem possuir uma preparação especial, não apenas técnico-científica, uma vez que além dos aspectos técnicos, das habilidades e dos conhecimentos científicos, também os aspectos humanos do cuidar não podem ser desconsiderados. Apesar dos enormes avanços tecnológicos e terapêuticos em saúde, usualmente Para os profissionais Estudar a morte é algo que pode ajudar a trabalhar com sua constante presença, surgindo daí a necessidade da profissional tornar-se familiarizada com a morte, desde a graduação com vistas a um preparo pessoal e profissional de forma a reduzir o estresse e a ansiedade.

Descritores: Oncologia Pediátrica, Família, Câncer, Criança, Equipe de enfermagem e Morte.

I. INTRODUÇÃO

No inicio da profissão de enfermagem, nos tempos de Florence Nightingle, a enfermagem possuía papeis diversos. Não havia atuação definida nessa profissão, buscando-se apenas satisfazer o desejo e as necessidades do paciente naquele momento, além de suprir as obrigações do serviço, que eram muitas e variavam desde a falta de pessoas para cuidar dos doentes até recursos científicos para tratá-los.

Atualmente, os papeis evoluíram e a enfermeira que cuida de pessoas com câncer, segundo a Sociedade Internacional Pediátrica (APON) tem que se adaptar aos novos acontecimentos na área diretos e indiretos nos quais a enfermeira assistencial demonstra prática avançada em educação, prática clinica especializada, liderança e consultoria.

A palavra câncer refere-se ao conjunto de mais de 100 doenças que são caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células geneticamente modificadas que crescem e se multiplicam independentemente da necessidade do organismo. O conjunto dessas células é chamado de tumor e pode invadir os órgãos e espalhar-se por todo o corpo, dando origem às metástases. Cada tipo de câncer corresponde a um tipo de células proveniente do órgão ou tecido de origem, assumindo diferentes características (MINISTERIO DA SAUDE, 2007).

A doença surgiu juntamente com o homem na terra e atinge qualquer pessoa independentemente da idade, sexo ou raça. É possível confirmar essa idéia a partir da descoberta da origem, dessa doença, na mutação genética. Podemos encontrar rastros da doença esgalhados ao longo historia da humanidade, e o mais antigo registro data de 8.000 a.C quando foi encontrado um fóssil com osteossarcoma. Com o avanço na medicina, hoje sabemos que a causa do câncer em adultos tem origem nos agentes carcinogênicos dos quais eles foram expostos, porem, a razão da formação do câncer em crianças ainda é desconhecida. Isso denota a relevância de se estudar o câncer e seus aspectos (BORGES et al., 2006).

O câncer é a segunda causa da morte nos países desenvolvidos, sendo superada, apenas, pelas moléstias cardiovasculares. No Brasil, como nos países desenvolvidos, o câncer ocupa o segundo lugar na classificação de causas de morte natural, conforme dados do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE, 2002).

Sabe-se que cerca de 10% das neoplasias malignas são hereditárias e, as demais, esporádicas. Nas hereditárias, a primeira alteração genômica vem de berço, enquanto, as esporádicas são adquiridas ao longo da vida. Na transformação de genes normais (protooncogenes) em oncogenes há envolvimento de agentes físicos, químicos e biológicos, sendo a idade os maiores fatores de risco isolado para o câncer.

O câncer infantil difere do adulto em relação aos tipos histológicos, local, comportamento biológico, disseminação, evolução e estado clínicos, resposta terapêutica, que proporcionam fatores diversos de prognostico. A grande maioria não apresenta história familiar e/ou associações com desordens genéticas ou congênitas. Raramente é hereditário.

O câncer infantil é raro e completamente diferente dos adultos. Ele se origina das células embrionárias primitivas que crescem e se multiplicam em maior velocidade. As crianças normalmente são acometidas ente 2 e 7 anos de idade, o que não impede que as crianças mais velhas também sejam diagnosticadas com câncer (DE CAMARGO, 2003)

Nos últimos 30 anos, o avanço no tratamento em oncologia pediátrica fez com que o numero de pacientes pediátricos sobreviventes aumentasse em larga escala, forçando os profissionais da saúde a se voltarem para as conseqüências que o tratamento oncológico trazia ao paciente e à sua família incluindo as questões físicas, psíquicas e sócias que interferem diretamente na qualidade de vida (DE CARMARGO, 2003).

Para tal, se faz necessário saber alguns dados relativos às neoplasias infantis, seus tratamentos e a incidência. As neoplasias

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