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Anfotericina B

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Por:   •  8/1/2015  •  2.943 Palavras (12 Páginas)  •  338 Visualizações

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Anfotericina b - Bula do remédio

Anfotericina b com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Anfotericina b têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Anfotericina b devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

Referência

Anforicin B (Cristália)

Apresentação de Anfotericina b

Pó Liófilo Injetável Caixa com 1 e 25 frascos-ampola com 50 mg de Pó Liófilo + Solução Diluente (Excipientes: desoxicolato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, hidróxido de sódio e ácido clorídrico). Diluente: Cada ampola de 10 mL contém: água para injeção qsp....10,0 mL

Anfotericina b - Indicações

ANFORICIN B, uso intravenoso, é indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves: aspergilose; blastomicose, candidíase disseminada; coccidiodomicose; criptococose; endocardite fúngica; endoftalmite candidiásica; infecções intraabdominais , incluindo peritonites relacionadas e não relacionadas com o processo de diálise; leishmaniose mucocutânea, embora não seja uma droga de tratamento primário; meningite criptocócica; meningite fúngica de outras origens; mucormicose (ficomicose); septicemia fúngica; esporotricose disseminada; infecções fúngicas das vias urinárias; meningoencefalite amebiana primária; paracoccidioidomicose. Este fármaco não deve ser usado no tratamento de infecções fúngicas não invasivas. O ANFORICIN B não tem efeito contra bactérias, rickettsias e vírus. O produto pode ser administrado em pacientes imunocomprometidos com febre persistente e que não tiveram sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.

Contra-indicações de Anfotericina b

O ANFORICIN B é contra-indicado na insuficiência renal e em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade à Anfotericina b ou a algum outro componente da formulação, a menos que, na opinião do médico, a condição que requer o tratamento envolva risco de vida e seja sensível somente à terapia com Anfotericina b.

Advertências

A Anfotericina b pode ser o único tratamento eficaz disponível para as moléstias fúngicas potencialmente fatais. Em cada caso, os prováveis benefícios em termos de sobrevida devem ser pesados contra os possíveis riscos e efeitos adversos perigosos. Gerais A Anfotericina b deve ser administrada somente por via intravenosa e para pacientes sob supervisão clínica rigorosa por pessoas devidamente treinadas. Deve ser reservado para o tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas e potencialmente fatais causadas por organismos sensíveis (ver INDICAÇÕES). Deve ser utilizado somente em pacientes hospitalizados. Durante o emprego intravenoso da Anfotericina b, é comum a ocorrência de reações agudas tais como: calafrios, febre, anorexia, náuseas, vômitos, cefaléias, mialgia, artralgia e hipotensão. A infusão intravenosa rápida, em menos de 1 hora, particularmente em pacientes com insuficiência renal, tem sido associada à ocorrência de hipercalemia e arritmias, e deve, portanto, ser evitada (ver POSOLOGIA). Relata-se leucoencefalopatia após a administração de Anfotericina b em pacientes submetidos à irradiação total do corpo. A função renal deve ser freqüentemente monitorizada durante a terapia com Anfotericina b (ver REAÇÕES ADVERSAS). É também aconselhável monitorizar as funções hepáticas, os eletrólitos séricos (principalmente o magnésio e o potássio), leucograma e eritrograma. As respostas laboratoriais poderão orientar o reajuste das dosagens subseqüentes. Sempre que a medicação for interrompida por um prazo superior a 7 dias, a terapia deverá ser reinstituída inicialmente com o menor nível de dose, ou seja, 0,25 mg/kg de peso, seguida de aumento gradual como está mencionado no item POSOLOGIA. Testes laboratoriais Os pacientes devem ser monitorizados quanto à concentração de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e concentração sérica de creatinina. Caso a dose esteja sendo aumentada, deve-se realizar estes testes em dias alternados e, posteriormente, uma vez por semana, durante o tratamento. Caso o BUN e a creatinina aumentem a concentrações clinicamente significativas, poderá ser necessário suspender a medicação até que a função renal melhore. Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade Não foram realizados estudos a longo prazo em animais para se avaliar o potencial carcinogênico, nem estudos para se determinar a mutagenicidade ou se esta medicação afeta a fertilidade em machos e fêmeas.

Uso na gravidez de Anfotericina b

Categoria de risco B. A Anfotericina b atravessa a barreira placentária. Estudos de reprodução em animais não evidenciaram danos para o feto atribuídos à infusão intravenosa de Anfotericina b. Observa-se bons resultados na utilização da Anfotericina b em gestantes portadoras de infecções fúngicas sistêmicas, não sendo observados efeitos indesejáveis sobre os fetos; entretanto, o número de casos relatados é pequeno. Baseado nos estudos de reprodução em animais e pelo fato de não terem sido conduzidos estudos adequados e bem controlados com mulheres grávidas, este medicamento deverá ser empregado durante a gravidez com cuidado e somente se os prováveis benefícios a serem obtidos com a medicação prevalecerem sobre os potenciais riscos envolvidos ao feto. Lactação Não se sabe se a Anfotericina b é excretada no leite humano. Da mesma forma, os dados são conflitantes com relação à extensão da absorção por via oral, se ela existe. Devido ao fato de que muitas drogas são excretadas no leite humano e considerando-se a toxicidade potencial da Anfotericina b, é prudente aconselhar as mães a suspenderem a lactação.

Interações medicamentosas de Anfotericina b

A Anfotericina b pode apresentar interações quanto utilizada concomitantemente com: - Fármacos depressores da medula óssea; - Radioterapia; - Fármacos eliminadores de potássio; - Medicações nefrotóxicas: cisplatina, pentamidina, aminoglicosídeos e ciclosporina - podem potencializar a toxicidade renal e, portanto o uso concomitante com Anfotericina b deve ser feito com grande cautela. - Corticosteróides e A.C.T.H. (corticotrofina) - podem potencializar

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