Angiografia

ANGIOGRAFIA

O primeiro procedimento angiográfico aconteceu por volta de 1896, onde

Haschek e Lindenthal injetaram um produto radiopaco (bismuto, prata e bário)

nos vasos de uma mão amputada. Anos mais tarde, em 1927, o médico

português António Egas Moniz entrou para a história realizando pela primeira

vez o processo de angiografia in vivo (Almeida, 2003).

Fig 1: Aparelho de angiografia por subtração digital (BARCELLOS, 2009; BONTRAGER, 1993).

A sala onde é realizado o procedimento da angiografia deverá ser um ambiente

estéril e conter todo o material que será necessário para o procedimento e,

também, materiais que poderão der utilizados em caso de alguma emergência

(Bushong, 2010).

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1.2 ANGIOGRAFIA CEREBRAL

É um exame não invasivo que utiliza raios X e contraste a base de Iodo

para visualização dos vasos sanguíneos no cérebro e do pescoço. Esse tipo de

exame é utilizado para detectar alguma anomalia dentro do vaso sanguíneo

como aneurisma, arteriosclerose, má formação arteriovenosa, vasculite, tumor,

coágulos de sangue, dissecção arterial, acidente vascular cerebral, avaliação

de artérias e veias antes de uma cirurgia ou tratamento, entre outras. É

utilizado um fino tubo de plástico, conhecido também como cateter, que é

introduzido numa artéria da perna ou braço através de uma pequena incisão;

com o auxílio do raio-x, o cateter é levado até a área que será analisada onde

será injetado o contraste para formação das imagens. Os principais acessos

arteriais são: artéria femoral comum, artéria braquial, artéria radial, artéria

axilar, Aorta (punção translombar) (Divisão de Radiologia Intervencionista).

Fig. 2: Angiografia intracerebral de controle (sem lesão residual, com fluxo intracerebral normal (SANCHES,

2006).