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Aula de Semiologia Sobre Edema

Por:   •  25/3/2019  •  Resenha  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  205 Visualizações

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Semiologia

Armazenado sempre no espaço intravascular então vai haver isquemia de estruturas com morte dessas estruturas. Então, se eu tenho um acúmulo de líquidos, por exemplo, nos vasos mesentéricos, e não existe essa troca essa dinâmica, essa homeostase, de troca do espaço intravascular para o espaço intersticial, então vai ocorrer uma isquemia de alças intestinais, vai ocorrer a isquemia de vísceras maciças e essa isquemia pode levar à necrose e morte desses tecidos e das células. Então, isso aqui é uma dinâmica que ocorre nas 24 h que a gente observa. Por muito tempo os estudiosos ficaram com esse conceito. Mas eles ficavam a princípio intrigados com a quantidade de líquidos que passa, nas 24 h, no espaço intravascular para o espaço intersticial. A gente sabe que a passagem de líquidos da extremidade arterial dos vasos dos espaços intravascular para o intersticial é em torno de 20 litros e o retorno da extremidade venosa de líquidos do espaço intersticial para o vascular é em torno de 18 litros. Por muito tempo os estudiosos procuraram observar esse fenômeno e eles ficavam intrigados como é que isso ocorria e não levava um inchaço até o ser humano explodir. Então, eles observaram um outro fator encarregado de levar esses 2 litros restantes que não voltam do espaço intersticial para o espaço intravascular. Esses dois litros são carreados pela linfa. Hoje, na síndrome edemigênica a gente sabe que o papel da linfa é fundamental no desencadeamento da síndrome edemigênica. Toda vez que eu tenho acúmulo de líquidos, toda vez que eu tenho uma dificuldades de movimentação desta linfa, com acúmulo de líquidos aumentando a pressão linfática, eu vou ter dificuldade de eliminar esses dois litros que não retornam. Isso pode dar um edema de natureza linfática que diferencia das outras formas dependentes (inaudível – 13: 57) manifestações clínicas. Então, o primeiro fator responsável pela síndrome edemigênica foi exatamente o fator pressão no interior do vaso. Toda vez que eu tenho acúmulo de líquidos no interior do vaso vai aumentar a pressão capilar média que nada mais é do que a (pressão capilar arterial + pressão capilar venosa) dividido por 2. O que seria na prática a pressão capilar média? É a pressão hidrostática.

Então, por exemplo, se eu tenho uma deficiência vascular periférica, se eu tenho varizes de membros inferiores, e trabalho no banco todo dia em pé, no final do dia você está andando no banco praticamente descalço por que não consegue mais calçar o sapato porque tem deficiência vascular periférica dos membros inferiores, que por ação da gravidade dificulta o retorno venoso. Então, ele vai acumular líquidos acumulando líquidos ali nas extremidades. Ora, aumentou a quantidade de líquido naquela região que não consegue manter no interior dos vasos ali acometidos e passa para o interstício, resultado é que dá aquele edema localizado aquele edema à distância localizado por isso que ele vai tirar o sapato dos pés. É como se eu colocasse de repente 1000 pessoas nessa sala, iriam ficar exprimidos e a tendência era todo mundo sair pela porta. Então, aumentou o conteúdo sem aumentar o continente. Isso a gente vê nos edemas periféricos principalmente em pacientes com deficiência vascular periférica. Por que gestantes, quando vocês...

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