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Por:   •  25/7/2013  •  5.560 Palavras (23 Páginas)  •  660 Visualizações

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Métodos de diagnóstico do câncer de mama

• Quadro clínico: sinais e sintomas ( anamnese e exame físico)

Anamnese:

Idade – tem maior incidência na quinta e sexta décadas

Paridade e lactação – é mais freqüente em nuligestas, nulíparas e grandes multíparas.

Antecedentes familiares – registra-se com freqüência história familiar de CA de mama

Antecedentes pessoais- tem relação com uso prolongado de estrogênios e apresenta-se com maior freqüência em pacientes com displasia mamária benigna com prevalência de lesões hiperplásicas.

Queixas – o motivo que leva a paciente ao médico quase sempre é a descoberta acidental de nódulo na mama, que pode ser assintomático ou doloroso. Mas pode ser tbm espessamento- representa uma região mais endurecida na palpação, sem que seja possível delimitar um nódulo; Descarga papilar - a secreção das mamas, fora do ciclo grávido

Puerperal;

Exame clínico das mamas (ECM)

Neste tipo de exame os tumores podem ser identificados a partir de 1 cm, se forem superficiais.

Uma vez, a semiotécnica sendo bem executada e as mamas não sendo volumosas é possível

detectar tumores de até 3mm de diâmetro.

O exame clínico da mama (ECM) é parte fundamental da propedêutica para o diagnóstico de câncer. Deve ser realizado como parte do exame físico e ginecológico, e constitui a base para a solicitação dos exames complementares. Como tal, deve contemplar os seguintes passos para sua adequada realização: inspeção estática e dinâmica, palpação das axilas e palpação da mama com a paciente em decúbito dorsal.

1 – inspeção estática:

É realizada com a paciente sentada, com os membros superiores dispostos paralelamente ao longo do tronco.

Observam-se a pele que recobre as mamas e as aréolas, o volume, o contorno, a forma, a simetria, a pigmentação da aréola, o aspecto da papila, a presença de abaulamentos ou retrações e a presença de sinais flogísticos (edema e rubor)

A seguir, pede-se a paciente que eleve os braços acima da cabeça ou pressionar as asas dos ossos ilíacos. Tais manobras tornam mais evidentes as retrações e as assimetrias.

Observando a pele, procuramos ainda eritema, nódulos subcutâneos e edema. A presença de poros anormalmente dilatados, indicando edema de pele, é um importante sinal de malignidade. Esse sinal clínico é chamado de casca de laranja por sua aparência semelhante à textura da casca de laranja.

Além desse sinal, da retração e do abaulamento, pode-se perceber também ulceração da pele.

2 – Inspeção dinâmica:

É realizada em duas manobras:

a) Levantamento dos braços para aumentar a tensão dos ligamentos de Cooper;

b) Contração dos peitorais.

Durante a insp. Dinâmica pode-se constatar a acentuação de alterações identificadas na etapa precedente, destacando-se a retração da pele, a retração e/ou desvio da papila e abaulamentos.

Algumas alterações são observadas apenas à inspeção dinâmica, tais como assimetria de contorno, retração da pele, retração e/ou desvio da papila.

A contração dos peitorais tem por objetivo avaliar a mobilidade das mamas, a qual pode estar preservada, diminuída ou ausente.

Em CA de mamãe, pode-se constatar diminuição da mobilidade ou mesmo imobilidade da mama, sede da neoplasia, traduzindo a fixação parcial ou total da neoplasia aos planos profundos.

3-Palpação da mama, dos linfonodos axilares, supra e infraclaviculares e expressão papilar

Com a paciente sentada, de frente para o examinador. Com a mão espalmada (a mão direita examina o lado esquerdo da paciente e vice-versa), faz-se a palpação deslizante do oco axilar e suas proximidades. As fossas axilares, supra e infraclaviculares são palpadas com as pontas dos dedos.

Encontrados linfonodos deve-se analisar:

a) Localização ( axila, etc)

b) N° de linfonodos;

c) Maior diâmetro transverso;

d) Consistência;

e) Eventual fusão ou fixação dos linfonodos às estruturas vizinhas.

Nos casos com suspeita clinica de Ca de mama, adquirem importância o maior diâmetro transverso dos linfonodos, a fusão ou fixação da mama às estruturas vizinhas, bem como a presença de linfonodos palpáveis na axila contralateral e nas fossas supraclaviculares.

Com a paciente deitada com as mãos atrás da cabeça e os braços bem abertos, segue-se para a palpação das mamas

A palpação deve ser feita partindo-se da região subareolar e estendendo-se às regiões paraesternais, infraclaviculares e axilares.

A palpação da mama tem como objetivo avaliar:

a) Volume do panículo adiposo e possível comprometimento por processo inflamatório ou neoplásico;

b) Quantidade de parênquima mamário e eventuais alterações;

c) Elasticidade da papila;

d) Presença de secreção papilar;

e) Temperatura da pele na região mamaria.

Entre as alterações do parênquima que podem ser identificados à palpação destacam-se as áreas de condensação e os nódulos

As características semiológicas dos nódulos são:

a) Limites: os nódulos bem delimitados são em geral benignos. As neoplasias malignas em sua grande maioria possuem limites imprecisos e irregulares em conseqüência da infiltração dos tecidos vizinhos.

b) Consistência: As neoplasias malignas apresentam consistência dura, enquanto as benignas são apenas firmes ou elásticas;

c) Mobilidade: as benignas têm ampla mobilidade, já as malignas

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