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Criônica, Crioterapia E Criocirurgia

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Por:   •  10/12/2014  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  378 Visualizações

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Criônica, Crioterapia e Criocirurgia

Criônica

Criônica é o processo de preservação em baixas temperaturas de humanos e outros animais que não podem mais ser mantidos vivos pela medicina contemporânea, supondo-se que a reanimação seja possível no futuro. O termo é uma tradução do inglês cryonics que significa congelado.

A criopreservação não é reversível atualmente. Nos Estados Unidos, a criônica só pode ser legalmente realizada em humanos após terem sidos declarados legalmente mortos.

A razão para a criônica é a esperança de que o processo seja reversível se realizado cedo o suficiente, e que as pessoas criopreservadas não estão mortas pela definição teórica moderna da morte. Existe uma ampla representação de cientistas entre aqueles que apoiam a criônica.

O suporte científico para a criônica é baseado em estudos mostrando substancial preservação da estrutura de células cerebrais pelos métodos atuais, e projeções de tecnologias futuras, especialmente no campo da nanotecnologia molecular e da nanomedicina. Alguns cientistas acreditam que a medicina futura permitirá reparos a nível molecular e regeneração de tecidos e órgãos danificados. Doenças e envelhecimento também são assumidos como revertíveis. Várias questões éticas envolvem a questão de se a criônica pode ou não funcionar.

Na luta pela eternidade os primeiros segundos são vitais, dizem os criônicos. Os mortos têm que ser imediatamente resfriados em gelo e irrigados internamente com um líquido anticongelante. A técnica de irrigação do corpo com líquidos anticongelantes, realizada na sala de cirurgia, precisa ser treinada primeiro, por exemplo, em um rato morto.

Os criônicos iniciam seu sono de hibernação de ponta-cabeça, em um saco azul no caixão de aço. Esse esquife é depositado em um tanque cheio de nitrogênio líquido, que mantém o defunto congelado. Caso o tanque deixe de estar hermeticamente selado por qualquer razão e o nitrogênio evapore, o cérebro da pessoa, em baixo, ficaria protegido por mais tempo, porque demoraria bastante até que a substância refrigeradora baixasse a esse nível.

O conceito moderno de criônica, como um processo geral a ser aplicado quando pacientes são considerados além da ajuda da medicina de seu tempo, foi originalmente desenvolvido por Robert Ettinger em 1962. Os maiores praticantes de criônica atuais são duas organizações não lucrativas, a Alcor Life Extension Foundantion em Scottsdale, Arizona, com 77 pacientes criopreservados e a Cryonics Institute em Clinton Township, Michigan, com 85 pacientes.

Crioterapia

A crioterapia é a utilização do frio com fins terapêuticos. É conhecida também como terapia por frio. A crioterapia é indicada nos casos de controle da inflamação, controle do edema, controle da dor, diminuição do espasmo muscular e facilitação da contração muscular. Essa terapia possui diversas aplicações, entre elas: bolsas de gelo, imersão em água gelada e os sprays muito utilizados nos esportes. O tempo de aplicação varia de acordo com a área e tamanho da lesão, mas em geral são usados cerca de 20 minutos de terapia. Em grandes porções musculares a crioterapia pode ser aplicada até em 40 minutos.

A fisiologia (ciência) dessa terapia consiste em:

- Diminuição da condução elétrica nervosa gerando alguns benefícios como analgesia (diminuição da dor);

- Redução do edema (impede que o inchaço se instale após uma lesão imediata);

- Redução dos efeitos da hipoxia secundária: quando temos uma lesão tecidual, uma pancada, por exemplo, há naquele local, células que são destruídas pela lesão chamadas de hipóxia; o corpo ao tentar reparar essa lesão, acaba destruindo as células que estão perto das lesadas e a esse fenômeno damos o nome de hipóxia secundária;

- É um excelente estimulador e dessensibilizador: podemos usar o gelo para estimular uma área paralisada ou com hiper ou hiposensibilidade a fim de restabelecer a sensibilidade próxima do normal naquela região. Esse efeito de dessensibilização é muito usado em amputações a fim de diminuir a “dor em membro fantasma”. Isso ocorre devido à hipersensibilidade causada pela ligação de várias terminações nervosas que foram descontinuadas em um determinado ponto do membro. A estimulação pelo gelo ajuda que as fibras nervosas parem de enviar impulsos elétricos de forma exacerbada. Ou seja, ajuda a diminuir a condução do impulso nervoso, para que as informações cheguem “bagunçadas” ao cérebro, diminuindo esse efeito “doloroso”.

Pesquisas envolvendo essa terapia hoje vêm derrubando alguns mitos:

- É mito dizer que se fica gripado quando se usa crioterapia no ombro ou pés. Pelo contrário, para uma torção de tornozelo o protocolo de criocinética (combinação de gelo e exercício) é excelente, garantindo uma boa recuperação em pouco tempo.

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