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Doenças Coronorais

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Por:   •  22/3/2015  •  2.685 Palavras (11 Páginas)  •  224 Visualizações

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DOENÇAS CORONARIAS

LICENCIATURA EM FARMÁCIA

ISTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS ALBERTO CHIPANDE

BEIRA, 2015

DOENÇAS CORONARIAS

LICENCIATURA EM FARMÁCIA

Trabalho de investigação a

entregar a docente para

Avaliação

ISTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS ALBERTO CHIPANDE

BEIRA, 2015

Índice

1. Introdução 4

2. Doença coronária 5

2.1. Fisiopatologia da doença 5

2.2. Evolução da doença 6

2.3. Sintomas 7

2.4. Factores de risco 8

2.4.1. Lipídeos sanguíneos 8

2.4.2. Fumo 8

2.4.3. Hipertensão 9

2.4.4. Idade e sexo 9

2.4.5. Diabetes e intolerância à glicose 9

2.4.6. Hereditariedade 9

2.4.7. Obesidade 10

2.4.8. Inactividade física 10

2.5. Prevenção e tratamento 10

2.5.1. Actividade física 10

2.6. Angioplastia 11

2.7. Revascularização do miocárdio 12

3. Referencias Bibliográficas 13

1. Introdução

A doença arterial coronariana ou aterosclerose coronariana.

É caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de placas. A irrigação do coração é denominada circulação coronárias. São duas as artérias principais: a coronária direita e a coronária esquerda. É uma doença que se evidenciou, basicamente, após a Revolução Industrial, devido à transformação de uma sociedade de estrutura basicamente rural, condicionada ao trabalho pesado e fisicamente activa em uma população urbana, acostumada a um maior conforto, porém com alto índice de sedentarismo. A cardiopatia coronariana é a doença mais comum na sociedade americana actual. Mais de um milhão de estado-unidenses sofrem um infarto e mais de meio milhão morrem anualmente.

2. Doença coronária

É o termo habitualmente utilizado para descrever a acumulação de depósitos de gordura e de tecido fibroso (placas) no interior das artérias que fornecem sangue ao coração, ou seja, as artérias coronárias. Esta formação de placas nas artérias coronárias é denominada de aterosclerose coronária e pode levar a que estes vasos sanguíneos se tornem significativamente mais estreitos. Em consequência, verifica-se uma diminuição do fornecimento de sangue a determinadas zonas do músculo cardíaco, o que desencadeia um tipo de dor no tórax designado por angina de peito. A aterosclerose pode igualmente conduzir à formação de um coágulo de sangue dentro de uma artéria coronária estreitada. Este evento é responsável pela ocorrência de um ataque cardíaco, o qual pode causar uma lesão significativa do músculo cardíaco.

2.1. Fisiopatologia da doença

A aterosclerose coronariana se desenvolve gradualmente, em virtude de depósitos de gordura, colesterol, cálcio, colágeno e outros materiais que vão se depositando sobre a parede das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo. Às vezes uma fissura, laceração ou ruptura de uma placa permite que o sangue penetre em seu interior, formando um coágulo que pode crescer, se desprender e ocluir a artéria, ocasionando um infarto; a trombose produzida por uma placa é o principal responsável pelos eventos cardiovasculares súbitos ou agudos.

A camada interna da artéria coronária (denominada íntima) é crucial para a formação das placas de ateroma. Ela é protegida por uma fina camada de tecido fibroso, o endotélio. Quando o endotélio é lesado ocorre uma proliferação de células musculares lisas do interior das artérias para cobrir a lesão. Essas células, ao entrarem em contacto com o colesterol proveniente do lipoproteinas de baixa densidade (LDL), podem iniciar uma reacção inflamatória e formação de estrias gordurosas ou placas. Essa formação é devido a uma reacção em cadeia: O LDL é oxidado pelas quatro principais células presentes na lesão aterosclerótica: Macrófagos, linfócitos, células endoteliais e células musculares lisas. Depois de oxidado o LDL e captado avidamente pelos macrófagos. Como o LDL oxidado é tóxico para os macrófagos acaba provocando a morte das células, com perpetuação dos mecanismos inflamatórios, imunológicos e, consequentemente, progressão da lesão vascular.

Fig. Placa de ateroma ocluindo parcialmente uma coronária

2.2. Evolução da doença

A lesão aterosclerótica pode ser dividida nos seis tipos abaixo relacionados:

• Tipo I: Chamada lesão inicial; nela ocorre o acúmulo de LDL nos macrófagos, gerando um processo inflamatório.

• Tipo II: Chamada lesão de estria gordurosa; nela ocorrem acúmulos intracelulares

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