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Elefantiasis

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Por:   •  9/11/2014  •  Tese  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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Elefantíase[editar | editar código-fonte]

Verme Brugia malayi.

A elefantíase é causada quando o parasita obstrói o sistema linfático, afetando principalmente as extremidades inferiores, embora a extensão dos sintomas dependa da espécie de filária envolvida.

Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros culex, e algumas espécies do gênero Anopheles, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematóide obstrui o vaso linfático, o edema é reversível; no entanto, é importante a prevenção, através do uso de mosquiteiros e repelentes, e evitanto-se o acúmulo de água parada em pneus velhos, latas, potes e outros.

As formas adultas são vermes nematóides de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros, podem chegar a 3 cm) são maiores que os machos (de 0,5 a 1,5 cm) e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.

Transmissão[editar | editar código-fonte]

Ao se alimentar do sangue de um humano infectado, o mosquito engole as microfilárias junto, que crescem em seu organismo e contaminam os próximos humanos picados.

As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia ou Aedes, Anopheles. Da corrente sanguínea, elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para os lábios do mosquito. Assim quando o hospedeiro definitivo for picado, a larva escapa do mosquito e cai na corrente sanguínea do homem(seu único hospedeiro definitivo).

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

Aproximadamente 800 milhões de pessoas vivem em áreas de risco de contrair a parasitose e estimava-se, em 2004, em 119 milhões de portadores de filariose linfática no mundo, sendo 106 milhões o número de infectados por W. bancrofti e em torno de 12,9 milhões os parasitados por B. malayi ou B. timori. 2

Em 2004 afetava 120 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS. A bancrofitiana só afeta o ser humano (outras espécies afetam animais).

O Wuchereria bancrofti existe na África, Ásia tropical, Caraíbas e na América do Sul incluindo Brasil. Mosquitos Culex, Anopheles e Aedes. No Brasil o vetor primário e principal é o Culex quinquefasciatus.

O Brugia malayi está limitado ao Subcontinente Indiano e a algumas regiões da Ásia oriental. O transmissor é o mosquito Anopheles, Culex ou Mansonia.

O Brugia timori existe em Timor-Leste e Ocidental, do qual provém o seu nome, e na Indonésia. Transmitido pelos Anopheles.

A região Norte e Nordeste são as mais afetadas no Brasil, especialmente onde não há tratamento apropriado de água e esgoto. Ocorreram grandes epidemias na década de 50 e 60, mas com a urbanização e combate aos vetores o número de casos tem decaído cerca de 3/4 a cada década (de 8,2% na década de 50, para 2,6% em 60, 0,7% em 70, 0,16% em 80 e 0,02% na década de 90). 3

O parasita só se desenvolve em condições úmidas com temperaturas altas, portanto os casos na Europa e EUA são importados de indivíduos provenientes de regiões tropicais.

A OMS planeja praticamente eliminar a filariose do mundo até 2020. A estratégia inclui exterminar os mosquitos transmissores de modo similar a campanha contra a dengue e malária. 4

Sinais e Sintomas[editar | editar código-fonte]

Apenas 10 a 15% dos infectados desenvolvem a elefantíase, e a doença leva cerca de 10 anos para progredir. Medicamentos e cirurgia podem prevenir o inchaço.5

O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.

Os

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