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Enterobius Vermicularis

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Por:   •  10/12/2014  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  496 Visualizações

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Enterobius vermicularis

Morfologia:

1 - Adultos: ambas sexos possui na extremidade anterior um cutícula estriada semelhante a asas sendo denominadas assa encefálicas, os machos medem de 2 a 5 mm, possui a parte posterior enrolada terminando em ponta romba, as fêmeas sã maiores que os machos medem de 8 a 12 mm, região posterior do corpo retilínea ou ligeiramente encurvada.

2 - Ovos: são assimétricos, convexos, medindo de 50 x 60 m de comprimento e de 25 x 30 m de largura, a casca e dupla transparente permitindo ser observado no seu interior um embrião já formado.

Evolução:

1 - Ovo embrionado no meio exterior.

2 - Larva é liberada nas primeiras porções do duodeno.

4 - Duas mudas larvárias no intestino delgado.

5 - Adultos do helminto no intestino grosso.

6 - Fêmea grávida no tegumento perianal e perineal.

Patogenia: são decorrente das ações espoliadora e mecânica do parasito no intestino delgado.

1 - Ação do parasito sobre a mucosa intestinal.

2 - Ação do parasito nas regiões perineal e perianal.

3 - Ação do parasito em localização ectópica nas porções altas do aparelho digestivo.

4 - Ação do parasito em localização ectópica nos órgãos genitais, particularmente em indivíduos do sexo feminino.

Sintomatologia: diarréias, dores abdominais, nervosismo, insônia, eosinofilia e anemia. Prurido anal, lesões no anus e vagina.

Diagnóstico: pesquisa de ovos nas fezes, pesquisa de ovos na região anal pelo método de Graham.

Tratamento e profilaxia: uso de sais de piperazina, pamoato de pirantel, mebendazole e albendazol (Zolbem). Como profilaxia tratamento dos portadores, cuidados na higiene pessoal evitando a auto e hetero-infestação, alimentos contaminados, e tratamento de esgotos e águas.

ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS

Descrição

Infestação intestinal causada por helminto. Pode cursar assintomática ou apresentar, como característica principal, o prurido perianal, frequentemente noturno, que causa irritabilidade, desassossego, desconforto e sono intranquilo. As escoriações provocadas pelo ato de cocar podem resultar em infecções secundárias em torno do ânus, com congestão na região anal, ocasionando inflamação com pontos hemorrágicos, onde se encontram, frequentemente, fêmeas adultas e ovos. Sintomas inespecíficos do aparelho digestivo são registrados, como vômitos, dores abdominais, tenesmo, puxo e, raramente, fezes sanguinolentas. Outras manifestações, como vulvovaginites, salpingites, ooforite e granulomas pélvicos ou hepáticos, têm sido registradas, esporadicamente.

Sinonímia

Oxiuríase, caseira.

Agente Etiológico

Enterobius vermicularis, nematódeo intestinal.

Reservatório

O homem.

Modo de Transmissão

Predominantemente fecal-oral. São diversos os modos de transmissão:

Autoinfecção externa ou direta – Do ânus para a cavidade oral, por meio dos dedos, principalmente nas crianças, doentes mentais e adultos com precários hábitos de higiene.

Autoinfecção indireta – Ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou.

Heteroinfecção – Os ovos presentes na poeira ou alimentos atingem um novo hospedeiro.

Retroinfecção – Migração das larvas da região anal para as regiões superiores do intestino grosso, chegando até o ceco, onde se tornam adultas.

Autoinfecção interna – Processo raro no qual as larvas eclodem ainda dentro do reto e depois migram até o ceco, transformando-se em vermes adultos.

Período de Incubação

O ciclo de vida do parasito dura de 2 a 6 semanas. A sintomatologia aparece quando existe um número de vermes resultante de infestações sucessivas, que ocorre alguns meses após a infestação inicial.

Período

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