Eucaliptus

Eucalypto

Eucalyptus globulus

CURIOSIDADE:

A esta espécie de Eucalipto foi dado o nome de globulus em virtude dos seus frutos lembrarem os antigos botões do vestuário. Conveniente às condições ecológicas excepcionais que esta espécie pode encontrar, existem muitos exemplares de grande porte, os maiores dos quais ultrapassam os 10 metros de perímetro à altura do peito.

OUTROS NOMES POPULARES:

Eucalipto-comum, eucalipto-da-Tasmânia, árvore da febre, comeiro-azul, eucalipto, gomeiro-azul, mogno-branco, eucalipto-limão.

INFORMAÇÕES BOTÂNICAS:

Árvore de grande porte, com uma altura que pode atingir os 55-70m em árvores adultas velhas. O tronco é alto e reto se a árvore estiver inserida num povoamento florestal. A casca é lisa, cinzenta ou castanha. As folhas são inalteráveis e têm forma e aspecto diferentes conforme a árvore estar em uma fase de crescimento juvenil ou adulta. As folhas juvenis são largas e peltadas. As folhas adultas são mais largas, lanceoladas ou em forma de foice, tendo um pecíolo comprido e cor verde brilhante. As flores são grandes, sésseis e de cor branca. Os frutos são cápsulas lenhosas medindo até 1,5cm de comprimento. É rara a floração e frutificação desta espécie no Brasil.

ENFOQUE POPULAR:

As suas principais utilizações é a produção de madeira para combustível ou pasta celulósica para fabricação de papel e para extração do óleo essencial medicinal. As suas flores são também muito procuradas pelas abelhas para produção de mel. Na medicina caseira o chá das folhas, que possuem um óleo essencial denominado eucaliptol, encontra emprego principalmente no tratamento da gripe e seus sintomas. É utilizado, na forma de infusão ou de rebuçados, contra bronquites e catarros. Opcionalmente, é possível ferver um conjunto de folhas em água, e inalar os vapores.

Fonte da figura: http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Fichas-de-Especies/content/Ficha-do-Eucalipto?bl=1

ENFOQUE CIENTÍFICO:

Constituintes químicos e atividades farmacológicas

A principal atividade do eucalipto se concentra no nível do trato respiratório e está em função do seu óleo essencial. O eucalipto têm demonstrado possuir, tanto por via oral quanto inalatória, atividade expectorante, fluidificante e antisséptica da secreção bronquial. Por qualquer destas via de administração, o óleo essencial se elimina principalmente por via pulmonar, o qual justifica seu extensivo emprego nas infecções do trato respiratório.

O eucalipto possui atividade antimicrobiana acentuada frente a microrganismos gram positivos como Baccilus subtilis, Staphylococcus aureus e Micrococcus glutamious. Em relação a microrganismos gram negativos, possui um espectro de ação menor, tendo observando-se atividade frente á Escherichia coli e Candida albicans.

O eucalipto possui um componente identificado como eucaliptona, que possui atividade antimicrobiana contra algumas bactérias e possui efeito inibitório da adesão de glucanas insolúveis em água. Estes dados indicam que a eucaliptona pode ser uma substância natural promissora para o desenvolvimento de um novo medicamento.

A composição química do óleo essencial é bastante complexa. Além de variar durante o dia e ao longo do ano, também depende da parte da planta que é destilada (raiz, madeira, casca, folha, flor, semente, caule).

Os óleos são constituídos principalmente de terpenos, sesquiterpenos, ésteres, alcoóis, fenóis, aldeídos, cetonas e ácidos orgânicos. Contém vitaminas, hormônios, antibióticos e /ou antissépticos. A produção de óleos essenciais varia entre 0,005% e 10% da planta. O componente principal do óleo de Eucalyptus globulus é o eucaliptol, apresentando concentração media de 80% sendo formado por uma complexa mistura de componentes, envolvendo de 50 até 100 compostos orgânicos voláteis.

MODO DE USAR:

Nas práticas caseiras, o chá é preparado com 4-6 folhas bem picadas em água fervente na quantidade suficiente para uma xícara das médias, é usado para fazer a inalação dos vapores de água fervente com as folhas. Em uso local é recomendado em cosméticos