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Filogenia

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Por:   •  4/9/2014  •  Tese  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  429 Visualizações

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FILOGENIA

Evolução

No ramo da Biologia, evolução é a transformação das características de uma população de seres vivos. Ou seja, isso faz com que os organismos se alterem no decorrer do tempo. Sendo assim, ao longo do tempo, esses organismos sofrem mutações genéticas, gerando novas características ou melhorando algumas que já existiam.

Outros naturalistas já defendiam a teoria da evolução, mas, como todos sabem, foi Charles Darwin que concretizou essa ideia, criando a teoria da "Seleção Natural". Para Darwin, os indivíduos que sofreram mutações e que se adaptaram ao meio, têm mais chances de sobreviver. Mas, apesar de serem relacionadas ao progresso, essas ideias não indicam superioridade ou inferioridade dos seres vivos.

Homologia versus Analogia

Ambos os termos (homologia e analogia) são utilizados para comparar as estruturas e os órgãos presentes nos seres vivos.

A homologia designa a semelhança da origem entre dois órgãos de seres vivos diferentes, e , a analogia designa a semelhança executa entre órgãos ou estruturas de seres vivos diferentes. Podemos citar, como exemplo, a cauda de um macaco e a cauda de um cachorro: ambas são homólogas (os dois são mamíferos) mas não são análogas (não desempenham a mesma função).

A homologia envolve o processo de irradiação adaptativa. Já a analogia, envolve o processo de convergência adaptativa.

Irradiação adaptativa é o processo em que vários novos grupos surgem a partir de uma população inicial, que, juntamente com a seleção natural, se ramificam, desenvolvendo novas características, mas com a mesma origem, havendo parentesco entre eles.

Já convergência adaptativa é o processo em que diferentes espécies de seres vivos se adaptam a um mesmo hábitat, desenvolvendo estruturas no corpo semelhantes, mas não precisam ter parentesco entre si.

Willi Hennig - Pai da filogenia

Emil Hans Willi Hennig, nasceu na Alemanha, foi um importante biólogo alemão pois revolucionou a visão que se tinha sobre a ordem natural dos seres vivos, sendo, portanto, considerado o pai da Sistemática Filogenética.

Hennig era entomólogo, taxonomista e especialista em dípteros. Mas foi durante o tempo que passou preso por causa da Segunda Guerra Mundial que ele se destacou ao escrever um rascunho, que se tornou um livro anos mais tarde, conhecido como Fundamentos de uma Teoria da Sistemática Filogenética, além de publicar vários artigos científicos durante esse período.

Após a guerra chegar ao fim, Willi Hennig substituiu seu supervisor de tese, Paul Buchner, como assistente do Professor Friedrich Hempelmann na Universidade de Leipzig. Ele passou a dar conferências em biologia geral, zoologia, e, especialmente entomologia. Alguns anos depois, ele abandonou seu cargo e passou a dirigir a seção de entomologia sistemática na Universidade de Bradenburg, em Potsdam, onde, também, lecionou zoologia de invertebrados, zoologia sistemática e práticas em taxonomia. Foi com a publicação de vários livros sobre zoologia, a sistemática filogenética e vários outros artigos que fizeram com que Hennig e suas idéias ficassem amplamente conhecidos.

Cladogramas

Como é possível notar, há diversas diferenças entre os grupos que evoluem com o passar do tempo. Para dividir esses grupos e estabelcer as relações e diferenças entre eles, a escola cladística utiliza as árvores filogenéticas ou cladogramas como forma de representação.

Há várias formas de representar um cladograma, mas em todas essas formas a construção se dá com os mesmo componetes. Os nós representam ancestrais comuns para todos os grupos acima dele. Assim, os nós representam pontos de provável ocorrência de eventos cladogenéticos, ou seja, momentos em que a população ancestral foi separada. Na raiz da árvore temos o tempo 0 e no topo dela temos o tempo atual. Assim, ao “subirmos” pela árvore estamos indo do passado para o presente. Logo, a anagênese é representada na linha do tempo.

Diversos grupos surgem no cladograma. Os grupos que partem de um mesmo nó são denominados de grupos-irmãos. Estes são mais próximos evolutivamente entre si do que grupos que partem de outro nó. Para classificar, os cientistas utilizam caracteres e os analisam de forma comparativa. Sendo assim, o cientista procura definir quais caracteres que já existem no grupo ancestral e quais caracteres são novos. Os caracteres novos são chamados de condições derivadas.

Grupos monofiléticos, parafiléticos e polifiléticos

Um grupo pode ser considerado como monofilético ou parafilético ou polifético. O grupo monofilético inclui o ancestral comum mais recente e os descendentes desse ancestral. O grupo parafilético inclui o ancestral comum mais recente e alguns descendentes desse ancestral. Já o grupo polifilético não inclui ancestral recente mais comum a todos os membros do grupo; esta condição impõe ao grupo em questão pelo menos duas origens evolutivas distintas, mas a mais

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