HIPERTENSÃO

A hipertensão é definida com pressão arterial

sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou

pressão arterial diastólica maior ou igual a 90

mmHg em indivíduos sem uso prévio de antihipertensivos.

A hipertensão é uma doença de alta prevalência na população brasileira e é caracterizada por níveis tensionais elevados da pressão arterial, podendo ser a sistólica, diastólica ou ambos. É uma patologia silenciosa e por isso grande parte da população não sabe que apresenta pressão alta. Este artigo busca investigar o uso de mecanismos não farmacológicos no auxilio do tratamento farmacológico da hipertensão e também procura identificar o perfil dos clientes hipertensos de drogarias em Goiânia e Trindade analisando seus hábitos de vida e a inclusão ou não destes mecanismos. A amostra consiste em 324 hipertensos atendidos nas drogarias, de ambos os gêneros, com idade mínima de 18 anos. Observou-se que os dados evidenciam que quanto menor a renda familiar, menor a escolaridade e maior a idade, maiores serão os níveis pressóricos. Os anti-hipertensivos em uso mais citados pelos hipertensos, foram os diuréticos (54%), em monoterapia ou em associação, seguidos dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (42%), e antagonistas de canais de cálcio (37%). O tratamento com um medicamento anti-hipertensivo foi referido por 24% dos pacientes e com duas ou mais drogas por 76%. Os hipertensos estudados deixam clara a necessidade não medicamentosa no auxilio ao tratamento. Assim, constatou-se o tratamento não medicamentoso, baseado em medidas que visam modificações no estilo de vida, reduz significativamente a pressão arterial e deve ser indicado a todos os hipertensos, além de atuarem favoravelmente sobre outros fatores de riscos cardiovasculares, mudando a incidência de doença cardíaca, vascular e renal.

PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão. Tratamento. Hábitos.

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