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Hipertensão

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Por:   •  29/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.034 Palavras (9 Páginas)  •  207 Visualizações

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TRATAMETO

O objetivo é prevenir as complicações cardiovasculares e não reduzir os sintomas, pois na maioria dos pacientes é assintomática, e também não deixar a pressão ultrapassar os valores de 12 por 8.

Tratamento medicamentoso/farmacológico: São seis grupos de fármacos, com diferentes mecanismos de ação e diferentes critérios de prescrição que são utilizados rotineiramente para o tratamento da hipertensão arterial.

1. DIURÉTICOS

2. BETABLOQUEADORES

3. VASODILATADORES DIRETOS

4. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (IECA)

5. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO

6. ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA II

7. INIBIDORES ADRENÉRGICOS

Atualmente, 3 classes de anti-hipertensivos são considerados de primeira linha por apresentarem boa resposta no controle da pressão arterial e baixa incidência de efeitos adversos graves: diuréticos, IECA (ou ARA 2) e inibidores dos canais de cálcio.

1. Os diuréticos continuam sendo uma droga de grande utilidade para o tratamento de hipertensão arterial, quando prescrita em doses baixas (máximo 25mg de hidroclorotiazida). Muitos dos efeitos colaterais indesejáveis como a redução á intolerância a glicose, a depleção de potássio e a impotência foram observados com doses elevadas.

O mecanismo anti-hipertensivo dos diuréticos está relacionado inicialmente á depleção de volume e a seguir á redução da resistência vascular periférica induzida por vários mecanismos. Os diuréticos são a droga de escolha para iniciar o tratamento dos negros, dos obesos e dos idosos, e os mais utilizados são: Hidroclorotiazida e a clortalidona.

Em geral, salvo contraindicações e casos especiais, sugere-se que o diurético seja a primeira ou, no máximo, a segunda droga de qualquer esquema anti-hipertensivo. O paciente hipertenso tratado com 2 ou 3 drogas, não sendo nenhuma delas um diurético, provavelmente está com um esquema anti-hipertensivo mal escolhido.

TIPOS: Diuréticos tiazídicos; Diuréticos de alça (As exceções são os pacientes com insuficiência renal crônica avançada ou insuficiência cardíaca com necessidade de controle dos edemas. Nestes casos, os diuréticos de alça são os mais indicados), Diuréticos poupadores de potássio (usados como droga complementar nos casos de hipertensão arterial resistente)

2. A ação dos betabloqueadores se faz pela inibição competitiva da atividade beta-adrenérgica, que altera inúmeros mecanismos que regulam a pressão arterial. A redução da pressão é decorrente principalmente do bloqueio dos receptores beta-1 que provoca redução da atividade vasomotora central, da liberação de renina, da frequência cardíaca e da contratilidade miocárdica, com consequente redução do débito cardíaco e queda da pressão arterial.

Drogas: Acebutalol, Atenolol*, Bisoprolol, Bucindolol, Carvedilol, Metoprolol, Nadolol*, Oxprenolol, Pindolol, Propanolol, Timolol.

(*) Os menos lipossolúveis apresentam tempo de ação mais prolongado e concentrações plasmáticas mais estáveis, penetram menos no cérebro e causam menos efeitos colaterais relacionados ao sistema nervoso.

Com a associação de diuréticos potencializa seu efeito.

Os beta-bloqueadores não deve ser utilizados em pacientes com asma ou pessoas com frequência cardíaca basal abaixo dos 60 batimentos por minuto.••.

3. Devem ser utilizados apenas no tratamento das hipertensões de difícil controle. A hidralazina pode ser considerada como opção inicial é nos caso das grávidas com hipertensão grave, e uma das poucas opções.

4. Os inibidores da ECA devem ser a medicação de escolha para o controle da hipertensão dos pacientes com diabetes, insuficiência cardíaca, preteinúria e insuficiência renal. Nos estudos realizados não houve diferença entre à mortalidade entre as drogas, mas quanto à morbidade houve diferenças expressivas. Os inibidores da ECA promovem uma proteção renal mais importante que os antagonistas dos canais de cálcio.

O papel dos inibidores da ECA na proteção renal, sendo por isso medicamentos indicados, pelas diretrizes, para o tratamento da hipertensão, como as drogas de escolha para tratar pacientes diabéticos (principal causa da insuficiência renal) e os com lesão renal incipiente ou instalada. Sabidamente o diabetes é um importante fator de risco de complicações cardiovasculares e o uso dos inibidores da ECA, ao lado de controlar a pressão, protege o coração e os rins, reduzindo as complicações cardíacas e renais.

Um dos mecanismos pelos quais os inibidores da enzima conversora são melhores do que as outras drogas pode estar relacionado á sua maior capacidade em reduzir a hipertrofia ventricular, reconhecida como fator de risco independente para as complicações cardiovasculares dos hipertensos, pode ser esse um dos motivos de os inibidores reduzirem a incidências de infarto entre os pacientes tratados.

Os pacientes tratados com ramipril apresentam uma menor velocidade de progressão da aterosclerose, esta ação sobre a aterosclerose pode reduzir as complicações cardiovasculares e podem explicar porque os pacientes apresentam menos infartos quando sob tratamento com um inibidor da ECA, ou seja, além de controlar a pressão arterial, os inibidores oferecem uma série de vantagens, como a regressão da hipertrofia, prevenção de infartos e etc. Assim a enzima conversora é a droga escolhida para iniciar o tratamento da hipertensão arterial em pacientes com infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca.

Utilizado preferencialmente em pacientes com: Diabetes, Pacientes com hipertrofia do ventrículo esquerdo, Pacientes com insuficiência cardíaca, Pacientes que já sofreram um infarto do miocárdio, Pacientes com proteinúria, Pacientes com insuficiência renal crônica.

5. Os antagonistas dos canais de cálcio têm se mostrado especialmente eficazes no controle da hipertensão sistólica isolada dos idosos. Os antagonistas dos canais de cálcio são entre os medicamentos aqueles que vêm crescendo na preferência da prescrição entre os cardiologistas. #####

6. “Artans” apresentam excelente tolerabilidade e segurança, mesmo em altas doses. Em toda classe o “artan” demonstreou-se que seus efeitos anti-hipertensivos melhoram sensivelmente quando associados a doses baixas de diuréticos tiazídicos. Possuem efeitos metabólicos favoráveis,

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