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Infecçõe I

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Por:   •  17/9/2014  •  2.211 Palavras (9 Páginas)  •  268 Visualizações

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO

2- MENINGITE AGUDA

2.1 - Meningite Piogênica Aguda (Bacteriana)

2.1.2 - Morfologia

2.2- Meningite Asséptica aguda – Viral

3- INFECÇÕES SUPURATIVAS FOCAIS AGUDAS

3.1- Abscessos Encefálicos

3.1.1 - Morfologia

3.2- Empiema Subdural

3.3- Abscesso extradural

4- MENINGOENCEFALITE BACTERIANA CRÔNICA

4.1- Tuberculose e Micobacterioses

4.1.1- Morfologia

4.2- Neurossífilis

4.2.1- Morfologia

4.3- Neuroborreliose ( Doença de Lyme)

5- CONCLUSÃO

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1-INTRODUÇÃO

O dano ao tecido nervoso em uma infecção pode ser conseqüência de uma agressão direta aos neurônios ou as células da glia pelo o agente infeccioso, ou pode ocorrer indiretamente por meio da formação de toxinas microbianas, pelo efeito destrutivo causado pela resposta inflamatória ou se o resultado de um mecanismo mediado pelo sistema imune. Existem quatro rotas principais para um agente infeccioso alcançar o sistema nervoso. Pela disseminação hematogência, que a via mais comum, em geral os agentes infecciosos entram pela circulação, porém pode ocorrer disseminação venosa retrograda através de anastomoses com as veias da face. A implantação direta de micro-organismos que é quase invariavelmente traumática ou associada a malformações congênitas (como meningomielocele). A extensão local pode ocorrer a partir de estruturas adjacentes (seio da face, infecção dental, osteomielite craniana ou da coluna vertebral). O transporte ao longo do sistema periférico, ocorre com certos vírus, como o da raiva e o herpes-zoster. Neste trabalho abordaremos alguns aspectos mais específicos das infecções dos SNC, tais como Meningite Aguda, Meningite Piogênica, Meningite asséptica (viral),Infecções Supurativas Focais Agudas e Meningoencefalite Bacteriana Crônica.

2- MENINGITE AGUDA

A meningite aguda se refere a um processo inflamatório das leptomeninges e do LCR dentro do espaço subaracnóide, enquanto as meningoencefalite combina estes aspectos com a inflamação do parênquima encefálico. A meningite é em geral causada por infecção, também pode ocorrer a um irritante não bacteriano introduzido no interior do espaço aracnóide (meningite química). Meningite infecciosa é amplamente classificada em piogênica aguda (habitualmente meningite bacteriana), asséptica (usualmente meningite aguda viral) e crônica (habitualmente tuberculosa por espiroqueta ou por criptococo) com base nas características dos exudato inflamatório no exame de LCR e na evolução clinica da doença

2.1- Meningite Piogênica Aguda (Bacteriana)

Os microorganismos que causam a meningite piogênica variam com a idade do individuo afetado, em recém nascidos, ele incluem a Escherichia coli e streptococo do grupo B. No outro extremo da vida, o Streptococcus pneumoniae e a Listeria monocytogenes são mais comuns. Entre os adolescentes e os adultos jovens, a Nisseria meningitides, é o patogêno mais comum, com surtos, causando preocupação na saúde publica. A introdução da imunização contra o Haemophillus influezae, reduziu de forma drástica, no mundo desenvolvido, a incidência de meningite associada a este organismo. A população que previamente tinha um alto risco (Lactantes), agora tem um risco muito mais baixo de meningite, sendo que o S. Pneumoniae é o organismo mais prevalente.

Os indivíduos afetados apresentam sinais típicos de infecção sistêmica superimpostos a evidências clinicas de irritação meningea e prejuízo neurológico, incluindo cefaléia, fotofobia, irritabilidade, turvação da consciência e rigidez da nuca. A punção lombar evidencia LCR turvo ou fracamente purulento, com aumento da pressão, com até 90.000 neutrófilos por milímetro cúbico; aumentando a concentração de proteínas e significativa diminuição da glicose. Os esfregaços e a cultura podem demonstrar bactérias, que podem estar presentes algumas horas antes do aparecimento dos neutrófilos. A meningite piogênica não tratada pode ser fatal, e o uso de agentes antimicrobianos efetivo reduz de forma acentuada a mortalidade. A síndrome de Waterhouse – Frederichsen, resulta de uma meningite associada a sepse com infarto hemorrágico das glândulas supra-renais e petéquias cutâneas. Ela ocorre de forma mais freqüente na meningite meningocócica e pneumocócica . Em indivíduos imunossuprimidos, a meningite purulenta pode ser causada por outros agentes , como a Klebsiella e outros organismos anaeróbios, podendo ter curso atípico e achados liquóricos não característico, o que contribui para tornar o diagnostico mais difícil.

2.1.2- Morfologia

O aspecto do LCR, normalmente límpido, se torna turvo ou em algumas vezes fracamente purulento. Na meningite aguda um exudato é evidenciado dentro das leptomeninges na superfície encefálica. Os vasos meninges estão engurgitados e se destacam de forma proeminente. A localização do exudato varia na meningite H. influezae, em geral basal, enquanto que a meningite pneumocócica é freqüente mais densa nas convexidades cerebrais perto do seio sagital.

Ao exame macroscópico, os neutrófilos preenchem o espaço subaracnóide das áreas gravemente afetadas, sendo predominantemente encontrada em torno dos vasos sanguíneos leptomeningeais, nos casos de menor gravidade.

A fibrose leptomeningea pode se seguir a meningite piogênica e causar hidrocefalia. Em algumas infecções, em particular na meningite pneumocócica, grandes quantidades de polissacarídeos capsular do organismo produzem um exudato bastante gelatinoso que estimula a fibrose aracnóide.

2.2- Meningite Asséptica aguda – Viral

A meningite asséptica é um termo clínico que se refere a ausência de um organismo reconhecível em um paciente com irritação

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