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Mamíferos

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Por:   •  4/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.453 Palavras (6 Páginas)  •  263 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

As cerca de 4500 espécies de mamíferos atuais mostram a grande diversificação do grupo, pois ocupam os mais diversos ambientes. Em termos evolutivos, acredita-se que todas as espécies atuais compartilham um ancestral comum, que teria vivido há cerca de 210 milhões de anos. Como resultado de uma irradiação adaptativa a diferentes hábitats e modos de vida, existem atualmente mamíferos terrestres e aquáticos, além daqueles que adquiriram a capacidade de voar, que só ocorre em mais dois grupos: o dos insetos e o das aves. Dentre as várias características que lhes permitiram vantagens na competição com os outros grupos, podemos destacar a presença de pelos e de glândulas sudoríparas, que atuam no mecanismo de termorregulação, garantindo a manutenção de suas taxas metabólicas. São também animais endotérmicos, isto é, o calor de que necessitam provém de seu metabolismo.

Além disso, os mamíferos são homeotermos, ou seja, possuem a capacidade de manter a temperatura corporal constante e têm o “sangue quente”.

Os animais homeotermos, em geral, têm altas temperaturas corporais, independentemente do meio, frio ou quente.

Outra importante e exclusiva característica do grupo são as glândulas mamárias, cuja secreção, o leite, garante a nutrição das crias. O desenvolvimento embrionário ocorre no interior do útero, pois a maioria dos mamíferos são vivíparos. As relações entre o embrião e o corpo materno são desempenhadas por um novo anexo embrionário, a placenta, através da qual o embrião recebe alimentos, faz trocas gasosas e também pode eliminar seus produtos de excreção.

Os mamíferos apresentam também um grande desenvolvimento do encéfalo e de órgãos sensoriais, diretamente relacionados à sua capacidade de aprendizado e formação de complexos padrões de comportamento.

FISIOLOGIA:

A pele dos mamíferos tem estrutura bem mais complexa do que a dos demais vertebrados. Além dos pelos e das glândulas sudoríparas, que se relacionam ao controle da temperatura, há glândulas sebáceas, que lubrificam a pele. A pele também apresenta anexos, como unhas, garras, cascos, espinhos, placas córneas, cornos e chifres. Todos esses anexos apresentam queratina em sua constituição e têm diferentes funções.

Os mamíferos apresentam uma dentição bastante especializada; na maioria das espécies, os dentes distinguem-se em quatro categorias gerais: os incisivos, próprios para roer, raspar e cortar o alimento; os caninos, pontiagudos, próprios para perfurar, rasgar e prender; e os pré-molares e os morales, adaptados à mastigação e trituração, esmagando o alimento, em algumas espécies, como é o caso de tatus, preguiças, golfinhos e orcas, todos os dentes são de um mesmo tipo, não diferenciado.

Dentre os hábitos alimentares dos mamíferos, vale destacar o dos ruminantes, que são mamíferos cujo sistema digestório apresenta adaptações que lhes permitem um melhor aproveitamento da matéria vegeta da qual se alimentam. Esses animais pertencem à ordem dos artiodáctilos (animais dotados de casco, ou ungulados, que se apoiam sobre um número par de dedos). Os ruminantes são maioria dentro dessa ordem, representados pelos bovídeos (bois, búfalos, bisões, cabras, carneiros, antílopes), os cervídeos (cervos, veados, renas, caribus, alces), os camelídeos (camelos, dromedários, lhamas, alpacas) e os girafídeos (girafas, ocapis). Como exemplos de artiodáctilos não ruminantes podem ser citados os hipopótamos e os porcos.

Em termos gerais, a ruminação consiste no fato de que o animal ingere o alimento (folhagem) em grandes porções, armazena-o em seu estômago e, mais tarde, faz com que o alimento volte à boca, para ser mastigado. Somente depois de ser deglutido uma segunda vez, o alimento sofrerá a ação de enzimas digestivas produzidas pelo tubo digestório e pelas glândulas anexas a ele.

Para que esse processo ocorra, os ruminantes têm o estômago dividido em quatro compartimentos anatomicamente distintos. Pela ordem, o alimento passa sucessivamente pela pança, retículo, folhoso e coagulador.

Nos mamíferos, a respiração é sempre pulmonar, mesmo nas espécies aquáticas. Os pulmões têm câmaras alveolares complexas, com grande superfície para trocas de gases respiratórios. Os mamíferos são os únicos vertebrados que possuem diafragma, um músculo membranoso que separa as cavidades torácica e abdominal. O diafragma e os músculos intercostais (entre as costelas) são os responsáveis pelos movimentos de inspiração e expiração.

O coração tem quatro cavidades e a circulação é, portanto, dupla e completa.

Os mamíferos tem bexiga urinária, rins metanefros e o produto final da excreção nitrogenada é a ureia.

REPRODUÇÃO:

Os mamíferos tem sempre fecundação interna e são vivíparos, com exceção dos monotremados. Nestes, o ovo fecundado é mantido no interior do corpo da fêmea durante algumas semanas, onde completa seu crescimento. Feita a postura, o ovo fica no ninho e, após a eclosão, os filhote alimentam-se de leite.

Nos mamíferos placentários, que constituem a maioria das espécies de mamíferos, o desenvolvimento ocorre em sua totalidade no interior do útero, com o embrião recebendo nutriente, realizando as trocas gasosas e eliminando suas excretas através da placenta.

Nos marsupiais, caso dos cangurus e dos gambás, a placenta é rudimentar ou inexistente. O embrião passa pouco tempo no útero, e , ao nascer, arrasta-se até o marsúpio (bolsa) da mãe, fixa-se a um de seus mamilos e aí o seu desenvolvimento é completado, com o filhote alimentando-se de leite.

A CLASSIFICAÇÃO:

As espécies atuais de mamíferos estão distribuídas em três subclasses, descritas a seguir.

PROTOTÉRIOS: Subclasse formada por uma única ordem, a dos monotremados, que são os mamíferos mais primitivos, encontrados na Austrália e na Tasmânia. Eles apresentam algumas características de répteis, como a oviparidade e a presença de cloaca. Suas glândulas mamárias são simples, sem mamilos, e se dispõem ao longo de duas pregas abdominais da pele.

O monotremado mais conhecido é o ornitorrinco (ornito=ave;

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