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Medicamentos

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Por:   •  4/3/2015  •  2.438 Palavras (10 Páginas)  •  417 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Drogas vasoativas administradas aos pacientes críticos, às drogas vasoativas compreendem em sua maioria os inotrópicos, os vasoconstrictores e os vasodilatadores. Estas drogas são utilizadas principalmente com o objetivo de manter a homeostase orgânica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando assim que os pacientes evoluam para uma disfunção de múltiplos órgãos.O conhecimento adequado da farmacocinética e da farmacodinâmica das drogas vasoativas é indispensável para o intensivista, limitações e efeitos hemodinâmicos das drogas vasoativas é essencial para uma utilização consciente e crítica desses potentes medicamentos, pois estes podem se tornar uma importante causa de iatrogênica, caso utilizados de maneira inadequada.

Os critérios de indicação e o modo de uso devem ser precisos e a dose ideal titulada de acordo com a resposta clínica, hemodinâmica e metabólica desejada. Portanto, faz-se necessário compreender os determinantes da oferta de oxigênio aos tecidos e do débito cardíaco para que possa ser entendida a finalidade da utilização dessas drogas.

A perfusão tecidual e a oxigenação celular representam o mais importante objetivo da circulação, que é o suprimento do metabolismo corporal mesmo em condições não ideais. A oferta de oxigênio é a medida mais direta da função circulatória e o consumo de oxigênio é a medida mais direta da atividade metabólica. Imagina-se, então, que a distribuição inadequada de oxigênio, em face da demanda metabólica aumentada devido a fatores como trauma, perda de sangue e infecção, produzam hipoxemia tecidual, disfunção orgânica e morte.

A oferta de oxigênio aos tecidos depende diretamente do débito cardíaco e do conteúdo arterial de oxigênio. Por outro lado, o consumo de oxigênio varia de acordo com necessidades metabólicas, sendo estas extremamente mutáveis e dependentes dos mecanismos envolvidos na agressão e integridade teciduais. As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o débito cardíaco, o qual é determinado pelo produto do volume sistólico e frequência cardíaca. O volume sistólico depende das pressões e dos volumes de enchimento ventricular (pré-carga), da contratilidade do miocárdio e da resistência ao esvaziamento ventricular (pós-carga).

2. DOBUTAMINA

(cardiotônico não digitálico)

A dobutamina é uma catecolamina sintética, produto de estudos que procuram modificar a molécula da isopropil- noradrenalina com a finalidade de se obter uma substância com propriedade inotrópica positiva, mas com menor efeito arritmogênico. Essa droga tem a propriedade de estimular receptores alfa 1, beta 1 e 2 adrenérgicos, aumentando a contratilidade do miocárdio.

2.1 INDICAÇÕES

É indicada para pacientes nos quais se pretende aumentar a contratilidade miocárdica sem interferir na resistência vascular sistêmica. Sua maior indicação é na falência miocárdica, na qual se pretende aumentar o debito cardíaco e reduzir a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo.

2.2 EFEITOS ADVERSOS E TOXIDADE

Os efeitos do medicamento são dose- dependentes. Em maiores doses os efeitos colaterais mais frequentes são as arritmias cardíacas, cefaleia, ansiedade, tremores, além de hiper ou hipotensão arterial. A droga pode desencadear quadros de angina em coronarianos, se houver hipotensão arterial no início da infusão da droga, deve- se administrar volume.

2.3 CONTRA INDICAÇÕES

Hipersensibilidades, Hipovolemia, IAM.

2.4 APRESENTAÇÃO

Ampola de 20 ml com 250 MG

2.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Medicação deve ser usada cuidadosamente nos casos de diabetes

• Recomenda ao paciente ingestão de líquidos

• Durante a terapia monitore função hepática

3. DOPAMINA HIPERTENSOR

A dopamina é um precursor endógeno de norepinefrina com propriedades Simpaticomiméticas. Deve ser dada por infusão contínua endovenosa devido a sua curta meia-vida e é inativada por alcalinizastes. Sua ação é dose dependente, podendo estimular receptores dopa, beta e alfa minérgicos. Efeitos colaterais: taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica e da pressão arterial pulmonar. Efeito dopaminérgico: ação vasodilatadora sobre circulação mesentérica, renal, coronária, cerebral e esplênica. Dose: 2 a 5 mcgr/ kg/ min. Efeito betaminérgico: estimula receptores betas, produzindo aumento da contratilidade miocárdica, do fluxo coronariano com consequente melhora da pressão arterial média e do débito cardíaco. Dose: 5 a 10, às vezes até 15 mcgr/kg/min. Efeito alfaminérgico: estimula receptores alfa, provocando vasoconstrição periférica com aumento da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial média, da FC e da pressão arterial pulmonar, além de diminuir o fluxo renal e mesentérico. Dose: 10 a 20 mcgr/kg/min.

3.1 INDICAÇÕES DA DOPAMINA

A dopamina e utilizada no tratamento de alguns tipos de choque. e particularmente benéfica para os pacientes com oliguria e com resistência vascular periférica baixa ou normal. Também e utilizada com grande êxito no tratamento do choque cardiogenico e bacteriemico, bem como da hipotensão intensa seguida a remoção da feocromocitoma (de pacientes que foram tratados inadequadamente com bloqueadores adrenérgicos antes da cirurgia). em todas essas situações o prognostico e mais favorável quando o tratamento e instituído precocemente e especialmente antes do índice de fluxo urinário estar gravemente diminuído (abaixo de 0,3 ml por minuto).

3.2 APRESENTAÇÃO DA DOPAMINA

Caixa contendo 10 ampolas de 10 ml.

3.3 REAÇÕES ADVERSAS DA DOPAMINA

As reações adversas mais comuns com o uso do produto são geralmente atribuíveis à atividade simpaticomimética excessiva (embora isto também possa ser respostaàpiorado choque):náuseas, vômitos, taquicardia,dor angina, arritmias, cefaleia, hipertensão e vasoconstricção podem ser encontradas durante a infusão do produto. o extravasamento de quantidades excessivas de dopamina durante a infusão pode provocar neurose isquêmica

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