Métodos anticoncepcionais a tabelinha

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS A TABELINHA

Métodos anticoncepcionais naturais são aqueles na qual a abstinência sexual é praticada em alguns dias antes e após a ovulação. Sendo assim o método da tabelinha baseia-se no fato de que a maioria das mulheres ovula ou produz óvulo maduro de 11 a 16 dias antes de cada menstruação, independentemente da duração de seus ciclos menstruais.

A tabelinha é um calculo que se faz baseado nos dias do ciclo menstrual para saber quando é o período fértil da mulher, ela pode ser utilizada para programar uma gravidez ou para evitá-la, embora como método contraceptivo ela não seja muito eficaz. A menstruação é uma descamação do endométrio (membrana que reveste a camada do útero) acompanha de saída de sangue. Isto ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes, por vários mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam; o ciclo menstrual PE dividido pela ovulação em duas fases:

- Fase Folicular: a fase folicular começa com o inicio da menstruação e termina com a ovulação;

- Fase Lútea: a fase lútea começa com a ovulação e termina com o inicio da menstruação.

Alguns sinais do corpo que ajuda a identificar a ovulação:

- Dor no baixo abdômen: dentre as muitas causa da dor uma delas é a ovulação;

- Secreção muco cervical: é a saída, pela vagina de uma secreção que aparecem com uma clara de ovo;

- Temperatura do corpo: perto da ovulação, a temperatura do corpo aumenta até meio grau centígrado.

Fora desse período, as chances de engravidar são menores; entretanto, a tabelinha não é um método seguro para evitar filhos e não previne a transmissão de doenças; sendo que sem um ciclo regular os cálculos podem dar errado.

Não há contra indicação absoluta para o uso deste método, no entanto mulher com ciclos irregulares em que a diferença entre o ciclo mais curto e o ciclo mais longo for maior ou igual há dez dias não deve utilizá-la.

Assim sendo existe duas formas de tabelinha a para não engravidar e a para engravidar.

Outro aprendizado interessante foi através das pesquisas sobre o método e outro fator decisivo foi descobrir que o período fértil não acontece três dias antes ou depois da ovulação, como estupidamente nos explicam durante a adolescência. O período fértil da mulher acontece quando o muco vaginal está favorável, podendo iniciar até cinco dias antes da ovulação, e estendendo até três dias depois.

Fonte: OMS 2003

Na verdade tudo depende do muco vaginal estar elástico sendo proibidas relações para quem não deseja engravidar ou seco. após a menstruação, relações devem acontecer em dias alternados para observações a mudanças no muco.

Os métodos contraceptivos devem estar disponíveis no momento e lugar adequados. A mulher deve receber todas as alternativas tecnológicas da contracepção, para que elas não sejam conduzidas a um método pela ausência de oportunidade de escolher outro.

Isto acontece pela ausência de recursos financeiros e, principalmente, pela falta de informação. A renda é um dado importante na capacidade das mulheres de negociar sua proteção sexual e reprodutiva. A família carente não conhece seus direitos como ser humano.

O fundamental para garantir a segurança do método anticoncepcional utilizado é que a mulher e seu companheiro compreendam as informações a respeito do método, diminuindo assim as falhas.

O método descrito tem somente 75% de eficiência de 99%, por ser tradicional e com faixa eficácia mais ainda é utilizado por 3% das mulheres. Sendo importante ater-se ao fato que a idade ajuda ou atrapalha no momento que tentar engravidar.

Esse atendimento muitas vezes se resumia à entrega do medicamento, sem prescrição. É necessário que as ações de planejamento familiar promovam relações familiares e sociais mais saudáveis, com participação comunitária e de todos os membros da equipe de saúde, Sobre a seleção do método anticoncepcional, a mesma deve ser compartilhada, pois a responsabilidade não é exclusiva da mulher, esta também é do parceiro.

A realidade da anticoncepção para a mulher brasileira tem suscitado discussões diversas nos últimos anos, as quais envolvem desde aspectos sociais - pois as mulheres estão inseridas em um quadro de desigualdade de direitos, de oportunidades e de recursos financeiros - até aspectos políticos, uma vez que os programas de atenção